Hole in my soul

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Boa noite k k. Vi agr q fiquei mais de 2 meses sem att, desculpem estava com bloqueio. Sempre tento não demorar muito mas parece smp falho... Sorry k k
Cap dedicado ao meu amorzinho Tati 🤡
Feliz aniversário de novo, tai. E obg pela ajuda 👉👈

Ah, e lembro q prometi uma cena fofinha de MS nesse capítulo, não vai ter.... Foi adiado para o próximo capítulo 🤡 depois desse o outro ainda enfim... xx

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Dois dias haviam se passado desde sua conversa com Lilith, dois dias em que ela estava se corroendo de raiva pela morena. Porém, agora que estava com parte da manhã livre e a mente mais clara, a Spellman fez questão de dirigir Sabrina a escola, a fim de ter uma conversa com a diretora Wardwell. Ela seguiu com Sabrina até a entrada da escola, a garota estranhou a presença de sua mãe tão cedo na escola.

— O que vai fazer na escola? As reuniões para organização do baile são só na parte da tarde, não?

A loira questionou.

— Só vou aproveitar que estou aqui para fazer uma visita a Mary.

A ruiva explicou e pareceu ser o suficiente para a adolescente, até porque sua atenção já tinha sido desviada pela fonte de todo ódio de Zelda.

— Senhorita Wardwell, bom dia. — Sabrina a cumprimentou.

— Bom dia, Sabrina. — A morena lhe deu um sorriso e acenou para Zelda. — Bom dia, Zelda.

A loira sorriu olhando as duas, esperando sua mãe responder sua professora.

— Dia.

A resposta seca da ruiva não era uma novidade para a adolescente, no entanto, ela podia jurar que sua mãe parecia mais irritada do que o comum com a presença de sua professora. Sabrina pensou em perguntar algo para sua mãe, mas sua atenção foi rapidamente desviada quando avistou seus amigos no corredor logo a sua frente.

— Senhorita Wardwell, depois te mostro como está indo o meu trabalho de artes. — A garota informou antes de se despedir de sua mãe e sair correndo em direção aos seus amigos.

— Sabrina, sem correr. — Ambas as mulheres disseram.

Zelda rolou os olhos. A aproximação da professora com sua filha a irritava. Ela não deveria se preocupar com sua própria vida, sua própria família?

Wardwell seguiu até sua sala para arrumar suas coisas antes da sua primeira aula e teve a infelicidade em perceber que a Spellman estava a seguindo. Ela se sentou à sua mesa e direcionou um olhar á ruiva.

— Você não tem um filho para cuidar em vez de ficar se intrometendo na vida da minha? — Spellman perguntou. Ela lembrava de Mary falando de uma sobrinha ou sobrinho. Ela deveria estar focando nisso.

A ruiva observou a expressão da morena mudar. Cogitou ter ofendido a mulher, não que ela se importasse em ofendê-la, mas a expressão da mulher quase lhe fez se sentir mal.

— Eu perdi o bebê.

Agora isso a fez se sentir mal. Pela primeira vez, ela sentiu empatia pela mulher.

— Eu... eu não sabia, Lilith. Eu sinto muito mesmo.

A professora foi pega de surpresa com a sinceridade na voz e no rosto da ruiva. Ela esperava tudo da ruiva sobre aquele assunto menos empatia. Ela forçou um sorriso.