A verdade

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T/W: estupro.

Eu não escrevi a cena em si, preferi pular pq não tenho saúde mental pra escrever um negócio desses. Mas aparece uma personagem depois do ocorrido e insinua que a violação tenha ocorrido. É um capítulo pesado e o próximo também, já peço desculpas 😔✊ não desistam de mim, uma hora a fic vai melhorar.

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Já era segunda-feira e as coisas continuavam tensas na casa dos Spellman.



— Foi desnecessário, Zelda. — Hilda comentou. — você iria contar para ela de qualquer forma.

A ruiva suspirou.


— Eu sei... eu sei... eu vou me desculpar com ela. — Ela disse. — Já me desculpei, mas vou fazer de novo e contar tudo a ela.

— Tia Zee, ja é a terceira vez que te escuto falar isso e até nada. — O jovem comentou. — E por que surtou com a Brina?

A ruiva suspirou.

— Eu não sei. Acho que fiquei sobrecarregada, tudo que ela me fez lembrar e a cobrança. — A ruiva olhou para eles. — Sabem que não lido bem com cobrança. E foi um dia difícil e eu tenho encontrado com a Lilith o tempo todo.

— Sabrina também, até onde eu sei... — ele parou, pensando em algo. — Ela não tem uma criança para cuidar?

— Ela perdeu o bebê, Ambrose. — Zelda o informou com peso no coração.

O garoto mordeu um pedaço de sua torrada.

— Carma, eu acho.

Ele disse sem pensar. Hilda parou seus afazeres na cozinha e direcionou um olhar ao garoto. Zelda também não parecia nada feliz com aquele comentário. As duas direcionaram olhares severos ao mais novo.

— Nós não te criamos para você fazer desdém da morte de uma criança inocente. — Zelda negou com a cabeça. — Tenha um pouco de empatia.

O garoto se encolheu, se sentindo culpado por seu comentário.

— Me desculpem. — ele disse, sinceramente. — Só porque a mãe dele ou dela foi uma vadia...

Antes que Zelda pudesse repreender o garoto novamente, a loira se manifestou, furiosa.

— Já chega! — Hilda disse, jogando seu pano de prato na mesa com certa violência. — Eu não quero ouvir mais nenhuma ofensa direcionada a Lilith! Vocês dois me ouviram bem? Nenhuma!

A explosão da irmã Spellman mais nova surpreendeu não só seu sobrinho mas, como também, sua irmã. Os dois olharam para ela, perplexos.


— Você não foi criado para falar assim de nenhuma mulher, Ambrose Spellman. — Zelda direcionou a ele. — Eu não concordo com a forma que ele está agindo, porém, irmã, quando foi que você se tornou tão protetora dela? — A matriarca questionou, desconfiada e indignada.

— É, por que está a protegendo, tia Hilda?

— Porque eu estou e ela não merece as palavras de vocês. — Hilda disse, soando mais firme do que Zelda já viu sua irmã ser.

Os dois Spellman soltaram o mesmo som de indignação, fazendo Hilda perder seu autocontrole.

— Eu não aguento mais! Vou contar uma coisa para vocês, mas isso não vai sair dessa casa! — ela afirmou, sentando-se com os dois.

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