A volta para casa

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Espero que gostem desse capítulo.
Boa leitura!
xx

Obs: se votarem no boloniro eu vou excluir o capítulo

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Antes de elas partirem, Lilith fez questão de passar em uma lojinha e encher uma cestinha de biscoitos, doces e também algo para beber. Zelda a observou andar até o caixa da loja com a quantidade de porcarias suficientes para uma turma inteira de crianças.

— Quantos anos você tem?
A ruiva perguntou.
— 8?

— Como você adivinhou?
A morena sorriu e Zelda rolou os olhos.

— Você sabe que eu gosto de mastigar algo no carro.

— Sim, mas a viagem de volta leva um pouco mais de uma hora, não uma semana.

Lilith a ignorou e comprou tudo que havia pegado de qualquer forma. Assim, elas seguiram viagem, com a morena no volante e uma Zelda assustada no carona. Claro que a ruiva não estava duvidando das habilidades que Lilith possuía ao volante, ela tinha certeza que a morena não tinha habilidade nenhuma e não sabia quem foi maluco suficiente para dar uma habilitação aquela maluca. Ela lembrava de quando a morena a surpreendeu com uma festa de noivado e a dirigiu até o bar onde elas se conheceram, a enfermeira nunca ficou tão ansiosa na vida, vendada e em um carro dirigido por Lilith.

— Você parece tensa, está tudo bem?
A morena perguntou depois de alguns minutos de silêncio no carro.

— Você está dirigindo meu carro precioso, é claro que nada está bem.

— Continua me insultando que vou dirigir essa bosta para próxima árvore.

A ruiva ofegou, assustada. Lilith apenas riu.

— Você não faria isso.
A enfermeira disse.

— Você me conhece, Zee.
A morena deu um sorriso doce a ela.
Aquilo deixou a ruiva inquieta.

— Por que isso soa como uma ameaça?
Spellman questionou e apenas recebeu um dar de ombros da morena como resposta.

— Me dá um Doritos.
A morena abriu a boca para Zelda a alimentá-la. A ruiva franziu as sobrancelhas.

— Você está muito abusada!
Reclamou, apesar de abrir o biscoito e levar um até a boca morena de qualquer forma.

— Obrigada, Jujubinha.

— Eu juro que vou te matar e te enterrar no meu jardim se você continuar me chamando assim.

— Você é aquelas jujubas azedas da fini.
Lilith provocou e viu a ruiva ameaçar jogar seu Doritos pela janela.
— Nunca mais te chamo assim!!!

— Boa garota.
Zelda deu um Doritos a Lilith e fez carinho no cabelo dela.

— Eu não sou um cachorro, Zelda!

— Claro que não.
Spellman disse enquanto afagava as madeixas morenas da mulher como ela costumava fazer com seu cachorro e lhe entregou outro petisco. Wardwell pegou o biscoito oferecido e aproveitou para morder os dedos da ruiva como vingança e sorriu ao ver a cara surpresa e indignada de Zelda.
— Ouch!
A ruiva protestou.
— Sem mais petisco para você!

O sorriso da morena logo se transformou em um biquinho, tentando fazer a ruiva lhe dar mais Doritos. Zelda pegou um Doritos, levou próximo ao rosto da morena e o comeu diante dos olhos da morena.

— Você é uma mulher muito, muito má!

Pouco mais de meia hora depois, um evento ocorreu, um veado cruzou a estrada correndo e fez a morena perder o controle do carro. O carro pulou ao passar de mal jeito em um buraco e parou do lado lado da estrada, perto de bater em uma árvore. O cinto de segurança fez seu trabalho, segurando ambas as mulheres antes de se chocarem contra o batente do carro. Depois do susto ambas se olharam, ouvindo o barulho alarmante vindo de um dos pneus do carro.

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