CAPÍTULO 17

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Com a cabeça apoiada sobre os braços, Rafaella observava a bela carioca dormindo. Com os cabelos castanhos caídos sobre o rosto, e a respiração calma. Andrade parecia um anjo dormindo, suas mãos juntas debaixo do travesseiro branco.

Rafaella sorriu passando os dedos delicadamente sobre a face da morena. Bianca abriu os olhos preguiçosos, e foi impossível não sorrir com as órbitas verdes lhe observando.

— Não me olhe assim, eu fico com vergonha. — Bianca cobriu o rosto com as mãos soltando uma risadinha.

— Que namorada fofa que eu fui arrumar. —  a loira tirou as mãos do rosto da morena, e começou a brincar com os seus dedos, depois de deixar um beijo nos nós do dedo.

— Eu não me lembro de ser pedida em namoro. —brincou Bianca fingindo pensar — É, eu realmente não fui pedida em namoro.

— Não seja por isso.

Rafaella se sentou na cama, e Bianca fez o mesmo. A loira coçou a garganta, e colocando uma mexa de cabelo para trás da orelha respirou fundo.

— Eu queria fazer algo especial, pois é o que uma pessoa como você merece, mas a minha não oficial namorada, é uma carioca sexy e gostosa apressadinha que eu amo.

Bianca soltou uma risadinha. Seus castanhos estavam com um brilho diferente naquela manhã.

— Eu tenho um plano bem simples. Te peço para namorar comigo e você diz sim. Que tal?

— Um bom plano, oficial namorada. — A carioca sorriu.

Rafaella segurou os rosto da morena entre as mãos, selando os seus lábios em um demorado selinho. A loira pediu passagem com a língua, e não tendo passagem afastou o rosto olhando para a namorada.

— Eu não escovei os dentes ainda.

— Quem liga? Você liga? — Bianca negou com a cabeça — Então apenas enfie essa língua dentro da minha boca.

— Pedindo assim com jeitinho, como negar?! — as duas riram conectando os seus lábios.

....

O relógio marcava exatamente 6:25 da manhã, a casa estava em um completo silêncio. Por ser domingo a família acordava um pouco mais tarde. Bianca procurava alguma coisa na cozinha para comerem, e com a ajuda de Ana fez uma bandeja repleta de comida.

— Nessa bandeja tem comida demais. Sua amiga passou a noite aqui? — perguntou Ana.

— Sim. — suas bochechas avermelharam ao ter os olhos da emprega atendo aos seus. Ana que trabalhava a anos para a família, conhecia bem a jovem carioca — Isso fica entre a gente, Ana.

Ana sorriu. A anos que não via sua menina tão feliz assim, mas temia o que poderia acontecer caso Dona Mônica descobrisse.

Bianca abriu a porta com cuidado, e Rafaella falava ao celular com a amiga.

Me desculpe por não ter avisado que ia dormir fora, Ma. Ela dormiu bem? Que bom, imaginei que ela iria dormir direto, ela brincou tanto ontem.

Bianca deixou a bandeja no centro da cama, a carioca se arrastou até a loira depositando beijos em seu pescoço. Kalimann descansou a mão na bochecha da carioca, enquanto escutava a amiga do outro lado da linha.

Pare de ser curiosa. — a loira riu — Eu não demoro a ir pra casa. Tchau, Ma.

Rafaella encerrou a chamada, jogando o celular em cima da cama. Bianca subiu os beijos até chegar ao lábios de Rafaella.

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