Naquele mesmo dia da conversa com o pai, Bianca decidiu que estava na hora de viver a sua própria vida. Estava na hora de andar com as próprias pernas, e sair debaixo das asas dos pais. E foi assim que a carioca com a ajuda da namorada passou a manhã de sábado procurando um apartamento próximo a empresa.
Foi um final de semana produtivo para ambas as partes. Aproveitaram cada minuto com as crianças, e com Iris que tinha se dado super bem com Rafaella. Quando a menina soube do relacionamento das duas não estranhou, afinal já tinha visto as elas trocando carinho.
O namoro estava cada dia mais forte e o amor entre as duas cada vez maior. Tentavam manter o profissionalismo na empresa, mas as vezes era meio que difícil, principalmente quando Bianca resolvia ir com uma de suas saias apertadas, ou com os cabelos sedosos presos, deixando seu adorável pescoço exposto. E nesse fatídico dia, Bianca trajava uma de suas saias justas, e para ajudar os scarpins na cor preta que deixava as suas pernas ainda mais longas. Deixando pensamentos nada inapropriados passar por sua cabeça.
— Ei amor, foco nos papéis. — disse Bianca sorrindo apontando para os papéis em cima da mesa.
— Desculpa. É que fica meio que impossível manter o foco com você em minha frente. Uma obra de arte dessas, tem que ser admirada.
Bianca sorriu ao ouvir aquilo, adorava quando a namorada a elogiava, mesmo que isso a deixasse com as bochechas levemente coradas.
— Obrigada meu amor. Eu te digo o mesmo. — suas mãos se tocaram por cima da mesa
E assim passaram horas durante o trabalho. As trocas de carinho era um pouco impossível. E quando viram, já estava na hora de voltarem pra casa. Organizaram as suas coisas e juntas caminharam até o elevador que não demorou a chegar.
— Vai jantar em casa hoje? — perguntou Bianca entrelaçando a cintura da namorada.
— Hoje não amor. Dia de semana é meio corrido, Manu chega cansada da escolinha e fica toda manhosa. — explicou a loira roubando um selinho da carioca com um adorável bico nos lábios.
— Esta bem. Vamos marcar um final de semana para as duas passarem a noite lá em casa. A noite do pijama.
— Adorei a idéia, e Malu vai adorar também.
Assim que o elevador se abriu, as duas desceram sorridentes, mas o sorriso de Rafaella morreu ao ver a sogra parada de costas ao lado de Iris que trajava seu uniforme escolar.
— Apenas ignore o que ela disser. — sussurrou Bianca ao ver a expressão da namorada.
Quando Mônica descobriu do envolvimento da filha com uma mulher, a mais velha quis matar a filha. Literalmente. Foi uma briga sem fim na casa dos Andrade, e a mulher deixou bem claro que não aceitava esse relacionamento. E quando descobriu que a secretaria era a tal mulher, foi outra briga. E desde então o relacionamento de Bianca com a mãe, não andava um dos melhores.
Bianca entrelaçou os seus dedos, e caminhou até os outros dois. Não mudaria o seu caminho por causa da mulher.
— Ei Iris? — chamou Bianca ganhando a atenção da irmã.
— Bia, Rafa. — o menino sorriu abraçando as duas — Que bom ver vocês. Queria mesmo falar com as duas, no próximo final de semana terei um jogo, o primeiro campeonato da temporada, e queria muito que as duas fossem.
O casal sorriu ao ver a empolgação do menino, e muito feliz pelo convite. Bianca sabia o quanto aqueles jogos era importante para a irmã, e não perderia por nada, como sempre fez. E Rafaella ficou feliz em ser incluída assim. Já Mônica parecia não gostar da idéia, e ignorar o casal foi a sua opção.
— Fico muito feliz por receber esse convite. Com certeza eu irei. —disse a loira bagunçando os fios claros da menina.
— E eu como sempre não perderei esse jogo por nada, maninha. — a carioca beijou a bochecha da irmã.
E um pouco a frente, falando com a recepcionista, um homem bem conhecido por Rafaella Kalimann perguntava por ela.
— A senhorita Kalimann esta bem ali. —Teresa apontou para a loira que sorria para a cunhada.
— Obrigada. — o homem ajeitou a grande mochila nas costas e caminhou até a mulher de cabelos loiros e olhos verdes.
Rafaella estava tão distraída com a namorada e a cunhada, que só percebeu a presença do homem quando o mesmo chamou por seu nome.
— Rafaella.
— Papai. — a loira sorriu abraçando o pai calorosamente. Fazia tempo que não via o homem que tanto amava. Seus cabelos loiros jogado pro lado, e os olhos verdes como esmeralda, era uma versão masculina de Rafaella. (n/a: usem a imaginação. Kkkkkkk)
E aquela voz masculina chamou a atenção da senhora Andrade, que estava distraída mexendo no celular. Seus olhos saltaram para fora, e a pele ficou pálida como um fantasma. E mais uma vez, aquele detalhe não passou desapercebido pela jovem carioca. (n/a: PUTA MEEEERDAAAA! A IRIS É IRMÃ DA RAFAELLA TBM?)
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EITAAAA ATRÁS DE EITAAAAA.
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DESTINO
Fanfiction"Alguns acreditam que o destino representa uma "força misteriosa que determina os acontecimentos na vida das pessoas, tanto nas suas vidas presentes como passadas". No mundo árabe, ouve-se falar em "maktub" que significa "já estava escrito" ou "tinh...