CAPÍTULO 01

3.1K 150 30
                                    

- E quem é essa princesa de cabelos longos? - perguntou Rafaella, com a filha ao meio de suas pernas. A garotinha de cabelos castanhos, longos e claros, sorriu docilmente para a mãe apontando para o desenho citado pela mais velha.

- É a Malu, Malu princesa. 

- Sim, a Malu princesa. - como uma mãe orgulhosa, Rafaella beijou a bochecha avermelhada de sua única filha.

Como sempre a menina estava com a sua habitual maria chiquinha, trançadas com dois lacinhos cor de rosa nas pontas.

Ainda sentada na cama de casal, Kalimann colocou a garotinha sentada em uma de suas pernas.

- Agora diga pra mamãe, o que você quer fazer?

Com os olhinhos cor de esmeralda, Malu piscou várias vezes. Tentando formular algumas palavras, a menina chegou à gaguejar algumas vezes, ficando nervosa por não conseguir falar.

- Lembra o que a mamãe te ensinou?

- Respila - bateu palmas por conseguir se lembrar. 

- Isso ai. Respirar. Vamos lá.

Então, mãe e filha começaram a fazer o exercício de respiração. Inspiraram pelas duas narinas. Ao expirar, soltaram os músculos da boca.

- Malu, quer fazer xixi. - sorriu sapeca. A menina desceu do colo da mãe, e assim que Rafaella desceu da cama, pegou a garotinha de apenas cinco anos nos braços.

- Quem vai fazer xixi no sanitário? - Kalimann cutucou sua barriga

- A Malu.

Entre risos, mãe e filha entraram no banheiro, que ficava ao corredor da casa.

Em um bairro mais chique, uma certa carioca se preparava para mais um dia de trabalho na empresa da família.

Bianca calçou seu scarpin preto. Colocando o par de brincos de argolas nas orelhas, a morena saiu pelo corredor da casa, apressando seu garotinho.

- Cris, esta pronto querido? - a carioca abriu a porta do quarto do filho que estava todo bagunçado, pela brincadeira da noite passada.

- Sim, mamãe... Podemos tomar sorvete? - Cris pegou a mochila do Superman em cima de sua cama. 

- Na volta sim. - o menino comemorou - Mas, apenas se você se comporta na escola.

O menino assentiu segurado na mão da mãe. Assim que chegaram na sala, Bianca encontrou seus pais e sua irmã sentados conversando.

- Bom dia, vovô. - o garotinho beijou a bochecha do avô, como fazia todas as manhãs - Bom dia, vovó.

- Sem beijos, Cris. Eu não posso chegar fedendo a baba de criança em minha empresa. 

Bianca negou com a cabeça por conta da atitude da mulher. Mônica sempre foi uma mulher arrogante e fria, sempre recusava toques. A mesma nunca apoiou Bianca nem quando ela engravidou e apenas aceitou a filha em casa, por causa de seu marido, e de sua filha caçula, Iris.

Quando Bianca voltou de São Paulo grávida, solteira e com a faculdade de Direito trancada, Mônica Andrade só faltou matar a filha. A mesma dizia que Bianca tinha manchado o nome da família, e que a mesma não merecia estar na família Andrade, depois de tudo que fez.

- Ei, garotão. - chamou Iris, vestida com o seu uniforme escolar - a sua tia não ganha um abraço?

Sorrindo, Cris correu até a garota, a abraçando fortemente. O menino beijou o rosto da jovem estudante e como toda criança, se esqueceu do fato de ter sido rejeitado pela avó.

- Agora vamos, filho. Papai, eu chegarei atrasada na empresa,  a professora do Cris quer conversa comigo. - explicou a carioca segurando na mão do garotinho de olhos castanhos.

- Você sempre chega atrasada. - Dona Mônica ajeitou o óculos encarando a filha mais velha.

Antes que Bianca pudesse rebater, Marcos se impôs, para impedir mais uma discussão matinal entre mãe e filha.

- Sem problemas querida, não temos nada importante para essa manhã. - o mais velho sorriu.

- Rola uma carona, maninha? - Iris se levantou

- Claro, vamos então.

As irmãs Andrade saíram porta a fora, com o pequeno. A carioca ajudou o filho a se sentar no banco de elevação e prendeu o cinto de segurança no menino. Iria, sentado no banco da frente, conectou o celular no rádio do carro da irmã.

Dentro da BMW X1, a família Andrade começava as suas rotinas.

🗼

Alô, alô minha senhoraaa! Vocês piscaram e eu cheguei com mais uma adaptação.  🤡

Eu ia esperar pra trazer essa, mas O experimento ta me tirando do sério, então eu decidi trazer essa logo pra eu parar de pensar em como isso dá trabalho. 

Me valorizem, leiam as minhas outras adaptações e leiam Com carinho, Bia. 

Amo vocês.

DESTINOOnde histórias criam vida. Descubra agora