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• Zl🧚‍♂️ •

Nicolly como sempre foi o caminho todo falando na minha cabeça, normal dela. Já até me acostumei, o estranho é ver que ela tá quieta, isso sim.

Ela foi falando altas paradas do que ela ia fazer quando já estivesse longe disso tudo e eu só escutando e dando risada de umas coisas que ela falava que as vezes nem ela entendia bem.

Tinha vindo só nós dois no carro que estava sendo escoltado por mais vários outros carros. O lugar era longe pá porra mesmo, então eu já tava cansadão mermo, mas mesmo assim escutando a falação da Nicolly. Sei nem como o pai dela aguenta, mas tá suave.

Depois de mó cota mesmo a gente já tinha chegado, estacionei o carro num canto mais longe e os caras foram encostando mais atrás.

Nicolly: E a partir daqui a gente não vai se ver nunca mais né? - Falou depois de um tempo em silêncio e eu olhei pra ela.

Zl: Pela lógica, é!

Nicolly: Então se você sentir a minha falta você não vai me procurar?! - Cruzou os braços. - Isso é um absurdo!

Zl: E se acha que eu vou sentir a tua falta? - Ela deu uma risada mó irônica concordando com a cabeça. - Nicolly no país das maravilhas. - Falei todo debochado e ela riu. - Tá na Disney é?

Nicolly: Não, mas já sabemos que eu sou a princesa e você o pateta né. - Sorri falso pra ela, que riu. Ela tirou o cinto e veio pro meu lado se jogando no meu colo e passando a mão no meu rosto. - Rola nem um beijinho de despedida?

Falou olhando pra minha boca e depois jogou a cabeça pra trás dando mó sorrisão.

Zl: Depois eu que sou filho da puta, pô. - Ela riu encostando a boca na minha. O olhar dela tava cravado no meu, ajeitei ela no meu colo e apertei a cintura dela com uma mão e a outra eu segurei a nuca dela trazendo ela pra mais perto de mim e dando início a um beijou gostosinho como sempre.

Tava daorinha o clima ali como sempre, até alguém bater na janela do carro, e como os vidros eram escuros só eu tinha visão do lado de fora, olhei vendo que era um dos menó que fazia a contenção de Vh e fiquei logo puto e bolado.

Nicolly saiu do meu colo e abriu a porta do carro, já se sentia em casa a palhaça! Coloquei a touca ninja no rosto e peguei a pistola. Puxei a Nicolly pro meu lado, que estava do lado de um dos meninos e ele segurando o braço dela.

Nicolly: Uma carinha tão bonitinha dessa tá escondida por quê? - Falou toda debochada e eu dei uma risada baixa. - É pra eu fazer cara de sofrida é?

Zl: Da teu show aí pô, só não atua mal igual aquela vez que você tentou me enganar. - Ela sorriu debochada. - Agora fica quietinha aí porque se você não sabe tu ainda é a refém e pela lógica é até coisa de doido esse bagulho todo que a gente teve.

Nicolly: Zl você não vai mesmo me procurar, nem pra gente transar as vezes? - Falou baixo tentando não deixar ninguém ver e eu só neguei com a cabeça.

Zl: Eu não te procuro e você faz o mesmo, fica quietinha aí que nós ganha mais. - Ela revirou os olhos.

Coloquei ela na minha frente segurando só braço dela, e foi aquele show todo, apontei a arma pra cabeça dela e fui indo com os caras escoltando a gente até o lugar onde o pai dela já estava esperando.

Nicolly abriu mó sorriso pro pai e ainda mandou tchauzinho, diz ela que ia fazer cara de sofrida.

As vezes eu acho que ela é demente porquê não tem outra explicação!

Sérgio: Trouxe o que você me pediu Vh, eu espero que não tenha nenhuma palhaçada sua pro meu lado.

Vh: Quem da as ordens aqui sou Sérgio, você só obedece o que eu falo. Eu acho bom você não tá tentando brincar comigo. - Apontou. - Se não tu já sabe o que acontece com a sua princesinha né!

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Maratona 2/3

Crime PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora