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• Nicolly🧚‍♀️•

Nicolly: Qual vestido tá melhor? - Falei olhando pro espelho e logo me virei de frente para o Vinicius que olhava cada movimento meu.

Zl: Qualquer um que tu colocar tu vai ficar gostosa. Mó drama pra escolher uma roupa, vou tirar tudo mais tarde e cabou..

Nicolly: Nossa, ajudou bastante viu.

Zl: O preto é mais bonito Nicolly. - Falou impaciente e eu respirei fundo.

Nicolly: Hm, eu gostei mais do vermelho. - Falei tirando o vestido do cabide e ele deu uma risada falsa, enquanto me olhava vestir o vestido e assim que eu terminei fui até ele pedindo para ele fechar pra mim o zíper.

Zl: Vai sem calcinha fica mais fácil pra mim mais tarde. - Falou sério e eu ri irônica. Olha os papo ruim da criança.

Terminei de me arrumar com ele reclamando, o quanto eu demoro pra me arrumar e assim que eu acabei a gente foi saindo. Ele veio de moto, e como o lugar que nós íamos era um pouco longe eu preferi ir de carro. Obriguei o Zl a ser meu motorista e ir dirigindo pra mim.

Nicolly: Caraí que lugar lindoo. - Falei olhando tudo em volta assim que a gente chegou. Era um restaurante todo lindo mesmo, mas o melhor era a parte de fora que tinha uma visão perfeita de tudo lá em baixo.

Zl: Tenho um bom gosto pô, cê sabe disso. - Falou todo convencido e eu revirei os olhos. - Né á toa que eu tô contigo. - Me girou como sempre, e algumas pessoas olhou pra gente.

Nicolly: Eu tenho labirintite, e tu fica me rodando. - Me sentei de frente pra ele e nem demorou para a moça vir atender a gente.

- Antes que eu vá me esquecendo. - A moça falou enquanto tirava algo do bolso. - Uma das meninas da mesa sete pediu pra te entregar. - Entregou um papel diretamente nas mãos no Zl, que olhou e deu risada logo depois. - Com licença... - Foi saindo.

Nicolly: É o quê? - Tentei falar o mais calma possível, mas já encarando as meninas da outra mesa. Já surto logo, quero nem saber.

Zl: A menina anotou o número dela aí ó. - Me mostrou o papel e eu puxei da mão dele, que ficou rindo. - Lá vai...

Nicolly: Vou fazer nada não, eu hein. - Encarei a menina de longe e não só ela mas as amigas dela olhava pra gente. Paguei de doida legal, amassei o papel e joguei ele da sacada, e encarei as meninas sorrindo falso. - O senso delas foi logo pra puta que pariu, só pode. - Cruzei os braços.

Zl: Minha dona é braba pô, que isso. - Se ajeitou na cadeira e eu olhei pra ele segurando a risada, mas ao mesmo tempo achando muito bonitinho ele falar que eu sou dona dele. - Tem porque de tu surtar não pô, tô contigo não tô? Bagulho é eu e tu e como tu merma disse, ninguém vai separar nós dois..

Eu tento manter postura com ele, mas quando eu fala isso eu me derreto toda. Da até raiva.

Crime PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora