capítulo 12

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Malia pov's

Entrei na casa do Gael e subi para o quarto da Gabi. Deixei minhas coisas lá, e peguei uma sandália bem bonitinha.

Também resolvi retocar minha maquiagem e trocar a cor do batom.

Depois de pronta percebi que não tinha como avisar o Gael. Mas que buceta!

Talvez eu consiga ir sozinha, certo?

Não é muito longe e o som do baile tá auto.

Fecho a casa e começou a ir em direção ao final da rua, quando três mulheres me param.

- Vem cá coisinha, quem é você? - uma das mulheres pergunta. Ela é um pouco gorda, tem o cabelo bem curtinho e está usando roupa de malha.

- Malia, por que?

- O'Que você está fazendo na casa do meu namorado?- a outra mulher pergunta. Ela tem cabelos escuros e lisos, e está com um short jeans e uma blusa branca escrito "fé".

- seu namorado? - será que ela está se referindo ao Gael?

- não vem pagar de santa não filhona, que fica careca e vagabunda?

- Eu realmente não sei do que vocês estão falando.

- SABE NÃO PUTA!? - ele se altera e dá uma passo a frente. - EU VOU TE MOSTRAR ENTÃO.

Do nada sinto uma dor forte no braço. Olho para o mesmo e vejo que fui atingida por um estilete. Antes que eu possa me defender, as outras duas pulam em cima de mim. Tento lutar, mas são três com o dobro de tamanho e peso do meu.

Recebo outro golpe no rosto, dessa vez sinto mais fundo e vejo que foi um corte de faca.

Antes que possa levar outra facada alguém aparece atirando pro alto e gritando, fazendo todas elas correrem.

- corre não filha da puta! - vejo que é o Gael. Espera por que ele tem uma arma?

Awww não dá pra pensar nisso, ta sangrando muito. Ele corre até mim e tenta me ajudar. Ele abriu a porta de casa e me ajudou a entrar, me sentando no sofá.

- ai meu deus meu rosto.

- calma, vem cá. - levanto e sigo ele até o banheiro. - vai arder um pouco ,mas tem que lavar para não inflamar. Sorte que o corte não foi fundo.- ele me ajuda a fazer os curativos e me deita no sofá, sentando na ponta.

- Eu acho melhor ir pra casa, não tenho mais clima pra festa.

- Foi mal por isso, eu não sei quem era elas, e nem por que fizeram isso com você, mas eu vou falar com o dono da área.

- Uma delas disse que era sua namorada.

- uma delas é a Nathy. Ela era um casinho que eu tinha. Sabe aquele tipo de pessoa que não aceita que acabou? - assinto. - após, é ela. Cortar uma pessoa do nada é muito sério, pode deixar que eu vou resolver isso.

- onde você arranjou uma arma?

- é legalizada. Segurança sabe!?

Eu não acredito muito, mas não quero argumentar. Sento no sofá e pelo o celular começo a olhar meu rosto. Caraca isso vai ficar feio por uns dois dias.

- acho melhor ir. - pego o celular me levanto.

- ou você pode ficar. - ele levanta também. - fica.

- E o baile? Você não vai?

- Aquilo lá !? Querida, eu chamo aquilo de pré baile. - rimos. - e outra, não estaria tão divertido sem você lá. - ele se aproxima.

- ah, então quer dizer que eu sou divertida? - ele alterna o olhar entre os meus olhos e minha boca.

- eu não disse isso. Você não é nem um pouco divertida.- ele sorrir de canto. - mas eu posso te mostrar uma coisa bem divertida.

- O que?- desafio. Eu sei o que ele quer, talvez eu também queira...

- isso. - ele quebra a distância entre nós dois, juntando nossos corpos e selando nossos lábios.

Subo minha mão direita para sua nunca, levando a outra para sua cintura, dando início uma beijo calmo e doce que logo se esquenta.

O Gael pressiona mais forte minha cintura contra seu corpo, de uma forma que eu possa sentir seu membro.

Sem parar o beijo subimos para o quarto, cambaleando e batendo nas paredes.

Continua...

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora