capítulo 116

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Pov's Malia

Chegamos em casa e o Gael corre para o banheiro. Já está de dia, e estamos entupidos de areia. Passamos a noite na praia, e foi muito bom.

É tão gostosinho o clima de paz e felicidade que eu poderia viver ali para sempre. Hoje vai ter o baile então precisamos descansar.

Deixo meus saltos na sala mesmo, e tento tirar o excesso de areia no banheiro de baixo. Depois de um pouco mais limpa, subo para o quarto e vejo Gael jogado na cama.

Ele parece ter apagado. Ainda está todo sujo de areia e com oque sobrou das roupas de ontem. Eu até forçaria ele levantar e tomar um banho, mas confesso que estou no mesmo nível de exaustão.

Tiro o meu vestido e visto uma calcinha já que estava sem, porque o Gael rasgou. Deito na cama com ele e observo seu corpo.

Eu estou aqui deitada com o Gael e não da nem para acreditar. Foi tudo tão louco e difícil, mas eu não mudaria nada na nossa história.

- me observando? - ele diz com os olhos ainda fechado.

- achei que estivesse dormindo.

- eu estava, mas quando estou com você fico sempre em alerta, por isso vi quando entrou no quarto.

- já que o chefinho está acordado pode levantar e tomar banho.

- nossa olha que sono. - ele fingi está roncando.

- falso. - digo e viro para o outro lado, ficando de costa para ele.

Sinto um mão envolvendo minha cintura e um beijo molhado na minha bochecha.

- banho só aos sábados, vamos dormi. - rio com aquilo e resolvo fazer oque ele disse.

[...]

Termino de chegar se a casa está toda fechada e chamo o Gael para a gente ir.
O baile já começou e só falta a gente lá.

- que isso loira... - Gael pega a chave da moto sem tirar os olhos de mim.

- estou melhor do que daquela vez né?

- está tão gata quanto. Meu jesus, que o senhor me der calma e maturidade para aguentar o tanto de macho babando nessa mulher.

- quanto exagero. - digo e ageito meu cabelo.

Eu estou com uma roupa bem mais "baile funk", mas sem tirar meu estilo. Meus cabelos estão com Mega, bem longo e como sempre o batom marcante.

Saimos de casa e subimos na moto. Gael está um gato, e sinceramente acho que eu é que tenho que ter calma para aguentar os olhares de desejo em cima dele.

Antes de sair cortando pinel, Gael ageitou o fuzil na bandoleira e eu como sempre com a Glock na cintura.

Chegamos no baile e geral abre espaço para a moto parar. A gente desce da mota e todos os caras começam a levantar a arma pro alto e gritar em comemoração.

- ai geral, os chefes tão na área. Um salve ae pro G7. - o dj para a música e todo mundo grita.

Gael faz um sinal para comprimentar todo mundo e me puxa até o camarote, logo quando a música começa a tocar novamente.

Subimos e já avisto Megan com Victor e Felipe. Felipe como sempre está doidão dançado com algumas mulheres desconhecidas, ja o Victor parece uma espécie de cão de guarda.

Ele está com uma arma de grosso calibre e com o olhar atento a todo movimento dos caras ao redor. Eu tenho pra mim que essa segurança toda é pra Megan.

E falando nela, ela está arrasando. Eu nunca tinha visto minha irmã de short curtos, mas tenho que admitir que ficou maravilhoso.

- Tava faltando tecido foi Megan? - Gael abusa ela.

- como assim?

- ue, veio com só metade do short. Fez o resto de pano de chão foi?

- não sei, me responde você, tá precisando de doação?

- por que?

- ta usando roupa rasgada. - ela se refere a sua bermuda que tinha alguns desfiados.

- comediante você né? - ele diz e ambos se dão língua.

- e você virou vapor agora é? - pergunto ao Victor.

- não por que?

- tá fazendo a segurança ai. Relaxa um pouco.

- a Malia tem razão. Vamo da um salve em uns alinhados ali comigo. - Gael puxa ele.
Ele resmunga, mas vai.

A Megan começa a se soltar e dançar toda felizinha. Sorrio com aquilo e vou aos poucos acompanhando ela.

A música vai se enfraquecendo e é trocada por um hino do Cv. Geral joga a peça pra cima e a gritar bordões da facção.

No meio das luzes e de toda aquela agitação percebo uma movimentação estranha lá em baixo. Parece que tem algum telefone sem fio rolando, e até o momento não chegou no Gael.

Que porra está acontecendo? Peço licença a todo mundo e desço do camarote. Gael está do outro lado conversando com alguns caras e nem percebe minha saída.

Chamo uma menina qualquer que acabou de entrar e pergunto a ela se ela vio alguma movimentação estranha.
Ela me disse que tinha uma mulher sendo barrada lá fora e tava fazendo escândalo.

Agradeço a ela e saio da quadra onde tava rolando o baile, indo para a parte de fora, onde as motos estavam estacionadas.

- me solta eu vou entrar sim! - vejo uma mulher gritando e alguns vapores tentando fazer ela se acalmar.

Me aproximo e não acredito no que vejo.

- é sério isso ? Você ainda tem coragem de dar as caras aqui? - praticamente grito me aproximando.

Continua...

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora