capítulo 90

3.1K 148 1
                                    


Pov's Malia

- e então, oque a senhora me diz? - pergunto para a assistente social que ficou responsável pelo caso da Tiara.

- eu sinto muito mesmo senhora Maria Lina, mas a Tiara será encaminhada para a sua Tia.

- mais ela mesma disse que não quer isso! A tia é uma bebada que não liga para ela, por favor, deixa eu ficar com a Tiara.

- não posso. Tem muitas lacunas no seu currículo. Se ela fosse encaminhada, séria para uma família, estável que possa da amor e conforto.

- que injustiça! - bato na mesa com raiva. - vocês preferem dar essa pobre criança para alguém que vai cuidar por obrigação família, ao invés de da para mim, que salvei ela e sempre sonhei em ser mãe!

- sinto muito, mas a senhora mora no morro do Alemão, não trabalha, tem um histórico hospitalar bem intrigante, e foi anunciada na tv, como suposta namorada de um dos maiores traficantes do RJ. Eu não posso comenter a irresponsabilidade de cogitar a ideia de deixa ela com você.

- porra! Então, será que você poderia deixar ela aqui, até alguma família se interessar por ela? Por favor, não deixe ela com os familiares .

- ok. Posso fazer isso por você. Agora você tem que ir, quanto mais rápido se desapegar, será melhor para você querida.

Assinto com a cabeça e saio da sala. Antes de sair, olho pela janela e vejo a Tiara correndo com as outras crianças no parquinho. Pelo visto ela se já se sente confortável.

Talvez tenha sido melhor assim. Tudo tem o seu tempo certo? Eu não nasci pra ser mãe, e tenho que aceitar isso.

Saio da quele lugar e pego meu telefone. Está na hora de começar minha "vingança".  Disco o número da casa do Igor e depois de um tempo alguém atende .

- Olá boa tarde, aqui é Joyse quem gostaria? - ouço a voz daquela mulher depois de anos. A voz da mulher que pós um mostro no mundo.

- senhorita joyse, aqui quem fala sou eu, Malia, a senhora lembra de mim não é?- digo animada e um pouco ironica, com um sorriso enorme no rosto.

A linha fica muda por um tempo, mas logo depois ouço ela coçar a garganta e volta a falar.

- Malia, quanto tempo não é mesmo? Como está o seu pai? A me esqueci que mortos não falam. - ela ri da sua piada sem graça.

- realmente mortos não falam, não é atoa que você não fala com seu filho a algumas horas, não é mesmo? - ela fica tensa.

- oque está falando garota? Ficou maluca?

- eu não, mas Você vai ficar logo se não fazer exatamente oque eu mandar. O Igor está morto, e provavelmente você vai querer o corpo para o enterro. E
Então vamos trocar, 5 milhões pelo presunto.

- oque? Você está doida! Primeiro que eu não acredito que o Igorzinho tenha morrido e segundo eu não tenho todo esse dinheiro em mãos!

- vou está te enviando uma foto. E sobre o dinheiro, eu tenho certeza que você pode conseguir. Você tem 24 horas. - desligo

Chamo um uber e depois de 15 minutos ele chega. Peço para me levar até o presedio o mais rápido que ele conseguir.

Essa família vai me pagar tudo que me fez passar.

[...]

O policial solta as algemas do Gael e ele vem até o telefone, onde podemos nós falar. Ele me olha confuso e preocupado.

Noto um corte no seu rosto e outro no seu braço. Pego o telefone e mando ele fazer o mesmo para que possa me ouvir.

- oque aconteceu com você?

- e você se importa?

- Gael, por favor...

- foi mal, isso foi só uma briga idiota.

- você anda brigando agora? Tá maluco?

- se você veio me encher pode ir embora. - eke revira os olhos

- oque houve, por que você está assim?

- desculpa. - ele abaixa a cabeça. - marcaram o dia do julgamento. Eu falei com o advogado e ele disse que conseguiram  provas contra mim. As chances que eu tenho de sair dessa merda são poucas. Eu fiquei bravo e descontei isso em você, como você está?

- bom, confusa. Eu não sei em quem acreditar, e nem em quem confiar. Ainda tive que entregar a pobre garotinha ao estado.

- me explica isso direito Malia.

- foi uma garota que o Igor usou como escudo. A mãe dela morreu e eu queria tentar a adoção, mas eu não tenho chances.

- adoção? Você só pode está maluca. Acabou de conhecer a criança e já está pensando nisso.

- ai Gael me deixa tá legal? Quem iria cuidar era eu, se mete na sua vida.

- já te disse que na vida louca, não temos tenpo pra cria não filhona. Você sabia disso des do começo. Mas também não vou te julgar, Isso deve ser trauma.

- não é trauma . Eu estou muio bem.

- hum, se você tá dizendo. Oque fez com o corpo do psicopata iludido?

- mandei joga na cova. - minto. - eu tenho que ir, se cuida tá?

- ok. - vou levantar mais ele me chama. - coloca a correntinha, assim você fica protegida. - ele sorri tímido.

Assinto com a cabeça e saio. Eu não queria mentir pro Gael, mas tecnicamente não temos mais nada certo?

Ai claro que não! Eu tô usando essa desculpa só pra fazer merda. Se tudo der certo ele nunca vai saber, e assim com o dinheiro, podemos comprar o juiz e facilitar tudo.

Continua...

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora