capítulo 123

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Pov's Malia

O Gael me acorda e avisa que já
chegamos.

- veste isso. - ele joga um casaco vermelho em mim.

- pra que isso?

- estamos pisando em solo catarinesse. A temperatura nesse exato momento está 17 graus. Se você não vestir isso, vai congelar. Estamos acostumados com o calor de 40 graus do rio.

Visto o casaco vermelho, tiro uma foto e depois faço um rabo de cavalo. Visto a Maya com uma roupinha de cachorro dos mostros S.A verde.

- isso é uma cachorra ou uma amoeba? - Gael pergunta, se referindo a roupa.

- ela está fofa, para de implicância.

coloco a coleira na Maya e me preparo para sair do jatinho, quando o Gael me puxa, fazendo nossos corpo grudarem e meu olhar se prender ao seu.

- para com isso. Não quero ficar discutindo com você a cada minuto. Essa viagem é para a gente aproveitar, e se divertir.

- eu sei. Eu também não quero brigar. Prometo que não vou fazer tempestade em copo d'água. - ele sorri e me beija.

Saimos do Jatinho e já vimos todo mundo do lado de fora esperando a gente.

- a casa do ex presidiário é muito longe? - Megan pergunta provocativa.

- se eu fosse você começava a me respeitar, se não eu jogo o projeto de Hermione nas ruas de Florianópolis e você vai virar mendiga e nunca mais vai voltar pra casa. - Gael a responde ironico.

- será que você dois podem parar? Eu estou sentido meus pés queimarem - Gabi diz exausta.

Dois carro se aproxima e param na nossa frente.

- nossa carona chegou. Fé pra vocês, a gente vai da uma volta pela cidade. - Victor puxa a Megan e eles entram no carro, que da partida assim que ele bate a porta.

Ai não, vamos ter que ficar com a grávida mal-humorada e o pai retardado. Que sorte em.

Entramos no carro e o Gael vai na frente, guiando o motorista. Felipe encara a Gabi de um geito doce, que eu nunca vi ele olhar, mas assim que perceber que eu vi, desviar seu olhar para a Ruas que passamos.

- doi muito? - pergunto e Gabriela me olha confusa. - digo o bebê. Tipo, sei lá pesa? - ela ri.

- não. As vezes nem parece que ter um ser aqui dentro. - ela alisa sua barriga por cima da sua roupa de frio.

- está na expectativa para algum sexo?

- eu sempre sonhei em ser mãe de menino, mas eu sinto que não é dessa vez. Mas não tem problema, será amado da mesma forma.

- entendi. - fico encarando sua barriga admirada.

- quer sentir?

- não, que isso não precisa.

- vai Malia, é seu sobrinho, ou sobrinha também. Pode passar a mão. - ela levanta sua roupa de frio deixando sua barriga exposta.

Com cuidado e um pouco de medo passo a mão na sua barriga. Sinto uma pontada e tiro a minha mão rapidamente.

- ai meu deus, eu fiz merda? Ai me desculpa, eu matei seu bebê? Eu matei meu sobrinho? - fico desesperada.

Ouço a gargalhada no Gael e olho para ele confusa.

- calma Malia, foi só um chute. Ele ou ela parece ter gostado de você.

- A....- me sinto uma idiota.

É claro que foi um chute, como eu pude ser tão burra? Senti muita vergonha alheia agora.

[...]

Chegamos na casa e eu estou fascinada. Diferente de lá de casa, as coisas aqui são mais rústicas e a decoração não é tão moderna.

Os tons frios da casa, me traz uma pais de espírito muito grande. É tipo uma chácara, porém, mas exagerada.

Subo para o meu quarto e solto a Maya, que parece ter gostado bastante da casa. A véspera de natal é amanhã, e combinamos de fazer uma ceia, com amigo secreto e tals.

- Gente, vamos tirar logo o amigo secreto, porque assim da tempo de comprar os presentes ainda hoje. - Gabriela diz e enquanto organiza as malas.

- mas a Megan nem o Victor está aqui. - digo.

- a gente tirar os papeis e os dois que sobrar são deles.

- tá vamos logo com isso. - Gael diz enquanto ageita o aquecedor.

A Gabi escreve os papéis e joga dentro de uma caixinha. Sou a primeira a pegar e os outros pegam logo em seguida.

Abro o meu papel e vejo que tirei o Victor. Nossa oque será que eu dou pra ele?

Jogo o papel no lixo e subo para onde será o quarto. O Gael já está lá, arrumando as coisas nas gavetas.

- amor quem você tirou?

- é segredo Malia. Por isso se chama "amigo secreto".

- chato. - dou a língua pra ele.

- quem dá língua pede beijo.

- quem pede beijo leva um murro. - digo e ele ri. - será que você pode me levar no shopping? Eu preciso comprar os presentes de natal.

- eu não venho nessa cidade a séculos, não lembro muito bem onde é o shopping. Só sei o caminho de casa, pós essa casa era do meu pai e ele me forçou a decorar o caminho, des de pequeno.

- vou chamar a Gabi para ir comigo.

- tem certeza?

- acho que sim. Sabe agora somos realmente cunhadas. Ela está passando por uma fase difícil e assim ela pode se destrair um pouco.

- ai Malia não sei não. Tenho medo de você se machucar com isso. Se você quiser ir vai, mas se lembra que é a Gabi que vai ter um filho, por favor não se apegua.

- tá, ok.

Continua...

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora