capítulo 63

3.9K 157 5
                                    


Pov's Malia

A ambulância demora de mais para chegar e eu desisto de esperar. Chamo o porteiro e ele e outros moradores me ajudam a levar o Gael para o carro dele.

Ele parece ter tomado um tiro na perna e ter batido a cabeça em algum lugar. A varios cortes de faca no seu rosto e braço.

Assim que terminam de por ele no carro eu entro e começo a dirigir para o hospital mais próximo. Por ironia do destino está tendo uma obra em uma das ruas que eu tenho que passar.

Ligo para a Gabriela enquanto tento sair daquele ingarafamento terrível. Eu estou chorando e com muito medo, mas tenho que ser forte e passar segurança para todos a minha volta. Antes de pensar que e o Gael e o cara que eu gosto eu tenho que lembrar que ele é a única família da Gabi. Tenho que tranquilizar ela, e ser positiva.

No terceiro toque ela atende.

- malia? Eai? Você já chegou em casa.

- Gabi, eu preciso que você seja forte ok? O Gael tomou um tiro na perna e está desacordado. Eu estou levando ele para o hospital e preciso da sua ajuda.

- ai meu deus. Clado oque você precisa?

- o Gael é esperto. Ele sabe que está sujeito a tudo, então provavelmente tem um plano B. Eu preciso que você procure nas coisas dele alguma identidade falsa, ou providencie uma, já que ele não pode dar entrada no hospital com o nome dele.

- certo. Mais não iriam reconhecer ele?

- provavelmente sim, mas até lá eles irão fazer a cirurgia. Confia, eu sei oque estou falando. Depois a gente acha algum hospital que aceite propina. Eu também vou querer que você traga uma roupa para ele e não avise a ninguém oque está acontecendo. Se alguém pergunta diga que ele está bem, mas vai dormi comigo.

- ok. Os meninos podem saber?

- não! Diga que vai dormir na casa de uma amiga e sai de fininho. Não podemos confia em ninguém. Eu sei que eu errei, mas acredite eu só quero o bem do Gael, assim como você.

- tá, estou a caminho. Vai rápido e por favor não deixa nada acontecer com meu irmão. - ela desliga

O ingarafamento vai se desfazendo e eu começo a acelerar. Olho para trás para conferir se Meu amor ainda está vivo e volto a dirigir. Depois de mais alguns minutos chego ao hospital.

Paro o carro na porta e começo a gritar por ajuda.  Alguns médicos vem me ajudar e colocam Gael na maca levando ele para dentro no hospital.

Entro no carro de novo, estaciono em uma vaga, e depois volto para dentro.
Começo a correr atrás da máquina e um médico começa a me perguntar algumas coisas.

- qual nome dele?

- não o conheço. Sou policial e estava fazendo a ronda, quando achei ele baleado e todo machucado no chão.

- certo. Fique aqui. - ele me para e entra em uma sala. - desconhecido Baleado. Sala 119, chamem o Dr. Paulo.

Vou para a sala de espera e sento na cadeira. Olho para mim e vejo que estou toda suja de sangue. Ali sozinha me permito a chorar. Por que tudo sempre dá errado na minha vida? A única pessoa que me fez bem então pouco tempo, está agora entre a vida e a morte.

Fico ali jogada na cadeira lembrando de todos nossos momentos bom e torcendo para que isso não vire uma lembrança ruim.

[...]

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora