capítulo 37

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Pov's Gael

Subo na moto e saio cortando pneu do morro. Antes de sair eu vestir um terno que tinha em casa, coloquei uma peruca masculina ruiva e um óculos. Eu não podia ser reconhecido de nenhum geito.

Paro na frente do hospital, tiro o capacete e ageito a peruca. Eu tenho que dar um geito de entrar sem ninguém ver.

Dou a volta no hospital, indo para o fundo do mesmo. Vejo um enfermeiro fumando um cigarro e chego perto dele.

- Olá meu caro. - forço um sotaque português. Ele me olha estranho mais me comprimenta. - eu vim de outro país para visitar minha prima, que está internada com câncer, mas, estou perdido. Será que o senhor não poderia me ajudar.

- claro. - ele joga o cigarro no chão e pisa. - me acompanhe por favor. - sigo ele pela porta dos fundos.  Quando entramos dentro do hospital, deixo ele andar sozinho na frente e me enfio dentro do primeiro elevador que vejo.

Ótimo, eu tô dentro. Agora como vou saber qual é o andar? Olho ao redor do elevador e vejo tipo umas plaquinhas presas na parede. Uma delas estava escrito "quartos, 5°andar". Aperto no botão 5 e espero.

A porta do elevador se abre e eu saio. É um corredor bem grande e pouco movimentado.

Uma enfermeira está passando e eu paro a mesma.

- oi, você poderia me informar em que quarto esta Maria Lina Guimarães? - sinto uma tremor por todo meu corpo ao falar seu nome. É como se a fixa ainda não tivesse caído.

- hum...- ela procura na prancheta. - Maria lina está no quarto 7. É só seguir reto e virar a esquerda. - ela me informa.

Fosso exatamente oque ela mandou. Olho para o suposto quarto e vejo pela janela ela deitada na cama desacordada.

Sua linda pele não tem mais tanto brilho, Está ressecada e pálida. Seu nariz está com um corte, e, a  arranhões e  machucado por todo seu rosto.

Se ela teve uma overdose por que desses machucados? Não aguento e entro dentro do quarto. Caminho para perto da mesma e aliso seu rosto. Que pecado meu deus. Será que o karma chegou pra mim?

Chego perto da sua bochecha e depósito um beijo. Esse seria o último beijo que eu daria nessa mulher. Acabou! Não deve ser difícil superar alguém.

Tiro a corrente que está em meu pescoço e coloco dentro do seu sutiã. Eu não sei oque deu na gente, mais acabou. Adeus Coração.

Encaro seu rosto por mais alguns segundos e saio do quarto fechando a porta bem devagar. Quando estou me preparar para ir embora ouço alguém.

- oque faz aqui? - olho para o lado e vejo o cara daquele dia. - Quem é você e oque estava fazendo dentro desse quarto.

Oque esse cara faz aqui? Por mais que minha vontade seja de da um murro na cara dele eu não posso estragar meu disfarce.

- é melhor você responder ou eu vou chamar os segurança.

Ignoro o mesmo e começo a andar ele me grita e tenta vim atrás mais eu corro mais rápido e entro dentro do elevador.

A porta se fecha e o elevador desse. Saio o mais rápido possível do hospital, montando na moto e seguindo para o morro de volta. Eu vou voltar para a minha vida e para o meu mundo.

Vou dar  vida a quem sempre esteve com migo e não a quem me traio. Entro no morro e sigo para a boca. Victor está todo largado na cadeira e babando. Ele provavelmente passou todo esse tempo cuidado do morro enquanto eu estava inconsciente e Felipe se aproveitando das mordomias da minha casa.

Acordo ele e mando o lek ir pra casa. Mando fazer uma geral em tudo e ligo para a dona Fabíola, dona de um dos restaruatentes daqui do morro, e mando ela fazer um almoço e churras livre pra toda comunidade.

O patrão voltou, e eu quero deixar isso bem claro. Seja para os vermes ou para os inimigos.

Continua...

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora