capítulo 101

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Pov's Malia

- para por favor! - grito após levar outro tapa.

Quando o brigadeiro me emprestou seu telefone, enquanto estava falando com o Gael a Joyse entrou no quarto e vio tudo.

Ela me arrastou pelos cabelos até essa sala vazia e escura e des de então não para de me bater. Ela me amarrou então não tenho como me defender.

- sua gatota burra! Você quase estraga tudo! Mas pode ficar tranquila querida que seu namoradinho nunca vai achar a gente e logo estaremos  bem longe daqui. Quem sabe paris, los Angeles ou até mesmo indonésia.

- oque você quer comigo? É dinheiro? Pede logo o valor do resgate que vão de dar eu te garanto. - falo con um pouco de dificuldade, devido aos murros que tomei na boca.

- eu não quero dinheiro. Eu quero fazer você sofrer! Você vai viver cada dia da sua vida, um inferno. Você não terá paz nem felicidade, e eu vou me alimentar do seu medo e despero. - ela ri.
- tenha um boa noite querida, pois será aqui que você vai dormi, com fome, com sede, toda machucada e se reclamar eu ainda mando alguns rapazes cansados e famintos se alimentarem de você. - ela cospe na minha perna e sai logo fechando a porta.

Todo meu corpo doi, mas estou mais preocupado com o Brigadeiro. Ele provavelmente perdeu o emprego, tudo por culpa minha.

Eu juro por deus, asism que eu sair daqui, eu irei ajudar ele, não importa como. Tento me  solta, mas meus braços então amarrados em um pilastra. Acho que o geito vai ser dormi.

Pov's Victor

No carro da Megan começo a dirigir.

- vou convocar um reunião amanhã mesmo, não sabemos oque está acontecendo e a Malia pode está correndo perigo.

- sim. - ela olha pra baixo um pouco triste.

- está tudo bem? Tirando tudo isso é claro.

- é que, eu não não queria ficar sozinha sabe? Eu perdi o meu pai, minha mãe biológica, descubro que minha irmã, não é minha irmã de verdade, e eu tenho medo da Carla me esquecer. As vezes eu acho que ela só gostava de mim, porque era casada com o papai. - ela suspira.

- você não vai ficar só. A Malia e a Carla pode até não ter nenhum vínculo sanguíneo com você, mas elas te consideram como se fosse. Você é uma pessoa legal, pessoas legais não custumam ficar só.

- eu não sou legal Victor. Eu já fiz muita coisa de errado, e tudo por pura soberba. Quando eu soube que todo dinheiro ficaria comigo, achei que eu ia ser feliz sozinha. Ir ter carro, casa, empregados, viagens, tudo pra mim. Mas agora eu percebo o quanto ser sozinha é horrível. - um lágrima cai do seu olho. Ela enxuga rapidamente e muda de assunto. - bom, pode me deixar em casa, ai você pede um taxi até sua favelinha. 

Percebo que ela tenta fingir desprezo na última frase para disfarçar seus sentimentos. O  Felipe fazia sempre isso, desabafava e fazia piadas com seus traumas e problemas para fingir que não se improtava.

- nada disso. Você vai pro morro comigo. Você não vai ficar sozinha  morena.

- nem morta que eu vou passar a noite naquele lugar! Ainda mais com a minha mãe, não quero atrapalhar.

- quem disse que você vai pra lá? - começo a subir o morro. - vou te levar lá em casa.

- no seu barraquinho de madeira? Deus me livre!

- espera só pra ver o barraguinho então gata. - acelero o carro.

Chegamos na minha casa e a Megan fica olhando ao redor admirada.

- iae vai retirar oque disse?

- até que você tem bom gosto vagabundo. - ela se senta no sofá. - não tenho dúvida que o crime da dinheiro. - ela analisa o quadro na parede.

Sento no chão e rio.

- como você entrou pra essa vida?

- nada muito diferente. Meus pais morreram quando eu tinha sete anos. Os dois estavam vindo comigo de um bar, quando teve uma operação pesada aqui no morro. O nosso carro foi atingido e eles morreram na hora. Eu sobrevivir e fui morar com minha tia.

Ela não cuidava de mim, e nem me dava comida. Eu sempre ia pra casa do Gael, onde sempre tinha comida e roupa limpa para mim. Com 12 anos, eu o Gael e o Felipe já eramos aviãozinho aqui. O Gael sempre pensou alto e falava que ia comandar o alemão inteiro um dia igual o pai dele.

Já eu só estava ali para sobreviver. A princípio eu nem achei que ia subir tanto, e meu sonho mesmo era fazer uma  faculdade e da orgulho pro meus pais.

- nossa... você já passou por muita coisa né?

- você mem imagina o quanto morena. Mas esquece isso, tá com fome?

- muita.

- então se prepara pois eu vou fazer a melhor comida que você já comeu. - levanto do chão.

- então que dizer que o vagabundo cozinha.

- cozinho, lavo, passo e até me arisco a fazer faxina.

- estou impressionada. Sortuda da mulher que se casar com você.

- acho que isso nunca vai acontecer. Pra falar a verdade já pedir as esperanças. A mulher que eu amava me fez de trouxa a minha vida inteira, devo ser um palhaço chato, e sem graça.

- não diga isso.

- deixa isso pra lá. Vou te ensinar a cozinha paty folgada. - puxo ela do sofá.- aposto que você nunca pegou em uma penela.

- não mesmo. - ela ri. - puxo ela até a cozinha e ela senta no balcão.

Continua...

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora