capítulo 18

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Pov's Gael

- Qual foi menó? - pergunto curioso.

- Olha primeiro eu peço que você se
acalme. Promete não surta?

- Fala logo porra!

- olha...- ele vem até a minha mesa jogando ums papeis em cima. - eu vou ser direto. Eu vi sua mãe.

Sinto como se meu mundo estivesse caindo.
- como assim? Me explica isso direito!!

- eu tava no pé do morro, junto com os vapores, quando eu vi ela. Olha eu sei que faz muito tempo, e tava de longe, mais eu podia jurar que era ela.

- Victor a última vez que eu vi aquela mulher, eu era pequeno quase nem me lembro do rosto dela, quem dira você.  Pode ser outra pessoa parecida, que acabou te lembrando dela. Se vacilar aquela lá já deve está morta.

- vazo ruim não quebra G7, eu me lembro muito bem da fisionomia dela. Eu posso ter me confundido, mais na hora eu podia jurar que era ela. Aquele olhar, as...

- CHEGA VICTOR! aquela mulher está morta para mim. E é bom você não fala essas merda perto da Gabriela. Você sabe como ela fica quando toca nesse assunto.

Saio da boca nervoso. Só pensar naquela mulher, já me dá um ódio.

Ando pelo morro até achar um bar. Entro no Bar do Raimundo, e peço um vodka, e outra, e outra...

[...]

Desgraçada!! Cada gole que eu dou, é uma lembrança diferente. Me lembro daquela vadia chutando minha irmã Enquanto ela chorava, só por que a Gabi comeu um pedaço do chocolate dela.

Saio do bar completamente bêbado. Estou com muito ódio. Chego em casa, e a porta não abre, começo a chamar pela Gabriela mais ela não ouve.

Dou um chute na porta tão forte que acaba arrombando. Ela parecia está dormindo no sofá, mas, levantou correndo com o bagulho.

- que isso Gael Tá maluco?

- quem tá maluco aqui? Eu to maluco? Você ta muluca? Você é uma maluca! Eu chamo e você não atende nessa desgraça. Eu arrombo mesmo, a casa é minha!

- sua não! A casa era da mamãe que deixou pra gente.

- " a mamãe". Você fala com tanto gosto, como, se ela fosse a melhor mãe do mundo. Aquela vadia nós abandonou porra! Essa merda é minha sim!

- que cheiro de álcool é esse? - ela chega perto de mim. - não acredito que você está bêbado!

- eu não estou. - falo com a voz enbolada.

- você é um merda mesmo né Gael? Chega em casa nesse estado, quebrando tudo. 

- eu merda!? Se enxerga Gabriela. Você é chatona.

Ando até a cozinha cambaleando para beber  água, mas, no meio do caminho acabo derrubando a estátua pequena do cristo redentor. Ele cai no chão e a Gabriela vem correndo pegar.

- PORRA GAEL! VOCÊ SABE COMO EU GOSTAVA DISSO.

- Você só gosta dessa merda por que foi a quela putinha que deixou ai, quando ela resolveu sumir no mundo.

Ela vem até mim e da um tapa na minha cara.

- seu desgraçado cala a boca! E para de falar da nossa mãe.

- correção, sua mãe. Pra mim ela só a minha genitora. Aquela piranha rodada.

Ela vem e me da outro tapa. Me irrito revido o tapa.

- PARA DE ME BATER GABRIELA! EU NÃO SOU SUAS AMIGAS NÃO! EU TE ARREPENDO E TE DEIXO NO CHÃO.

- VOCÊ ME BATEU!- ela chora.

- PARA VOCÊ PARA DE BATER NOS OUTROS!- pego uma xícara de porcelanato que era daquela mulher e jogo no chão. Começo a quebrar todos os pratos e copos da casa.

Gabriela tentava me segurar, mais eu queria quebrar mais.

- ME SOLTA GABRIELA!

- PARA GAEL POR FAVOR, POR FAVOR PARA!

Me irrito mais e pego um outro copo e jogo nela. O vidro bate na sua mão, cortando a mesma.

- OLHA OQUE VOCÊ FEZ! SEU IDIOTA.

- PARA VOCÊ PARAR DE ENXER A PORRA DO MEU SACO.

- VOCÊ ESTÁ IGUAL AO NOSSO PAI. - quando ela diz isso o prato que estava na minha mão cai.

- ENTÃO É ISSO QUE VOCÊ ACHA GABRIELA? - ando para mais perto dela. - É ISSO QUE VOCÊ PENSAR? SABE OQUE O NOSSO PAI FAZIA? - ao mesmo tempo que eu avanço, ela recua. - ELE BATIA NA GENTE! E ISSO QUE VOCÊ GABRIELA!? QUE EU TE BATA? - ela não responde nada. - RESPONDE PORRA! - taco alguma coisa de vidro nela.

Levanto a minha mão para le da um tapa, mas, sou interrompido por uma voz família.

Continua...

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora