capítulo 40

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Pov's Malia

Já se passaram dois dias des quele dia no hospital. Eu já tive alta, e já pude vim pra casa. Como o final do mês já esta chegando eu preciso ter dinheiro para pagar as contas e arruma um carro já que o dinheiro da rescisão não vai cobrir tudo.

Então eu implorei para o médico deixar eu trabalhar e ele liberou, mais nada de trabalho pesado. Então eu resolvi aceita a proposta de trabalho do Ruan. Como ele e dono e já me conhece, fez uma entrevista formal ontem e disse que hoje mesmo já posso começar a trabalhar. Eu pego trabalho as 16:00 da tarde e solto as 22:00.

Ruan vem me ajudando muito. Ele cozinha e até limpa a casa pra mim. As meninas foram para a casa da mãe novamente mais me ligam e mandam mensagem toda hora.

A correntinha que eu achei do Gael eu ainda não tive coragem de devolver. Quando meu pais ligaram e ficaram falando um monte de coisa, foi como se ela pudesse me controlar para não fazer besteira. Eu sei que isso e bobo, mas quando eu olho para ela eu fico mais tranquila.

Ruan também me disse que um homem estranho entrou no meu quarto mais ele disse que eu poderia ficar tranquila que provavelmente o cara só deve ter errado o quarto.

Provavelmente terei que me mudar desse apartamento e começar a minha vida. Eu sei que parece meio idiota, mas por mais que eu trabalhe meus pais davam uma boa ajuda na parte financeira.

Termino de ajeitar meu uniforme me olhando no espelho.  Estou pronta pra sair quando sinto um forte enjoo. Corro para o vazo e ponho todo o almoço pra fora.

Começo a vomitar até sentir mais aliviada. Levanto, dou descarga e começo a escovar meus dentes. Droga eu sabia que não deveria ter comido aquele peixe!

Antes de ir para o hospital eu deixei um peixe descongelando na geladeira. Hoje por volta de meio dia eu resolvir comer para não ter que encomodar o Ruan.

Quando termino, enxugo meu rosto, pego minhas coisas e saio de casa.

Vou a pé até o restaurante porque não é tão longe.  Assim que entro pela porta dos fundos obviamente, uma mulher que diz ser a gerente começar a me mostrar tudo.

O meu trabalho seria basicamente atender as pessoas do lado " bar" do restaurante. Acontece que o espaço era dividido. Em cima onde a gente entra era um restaurante. Em baixo era um bar, tipo um inferninho.

Tinha uma entrada exclusiva para os clientes do bar. Desço e começo a atender. Está cedo e o movimento não é tão grande.

Entra um homem e uma mulher no bar. A mulher me parece Famíliar, não sei porque.

Eles estão muito bem vestidos e não parecem um casal.

- Olá, boa tarde, gostariam de uma mesa?- pergunto gentilmente. A mulher me analisa de um geito parecendo que vio fantasma.

- sim. Aquela ali está bom. - ele aponta para uma do canto. - fassa seu pedido eu vou ao banheiro. - ele diz rudemente a mulher do seu lado.

Acompanho a mesma até a mesa e preparo para anotar seu pedido.

- então, oque vai querer?

- um gin por favor. - enquanto anoto sinto um cutucada por de baixo da mesa. Olho para a mulher sem entender e ela me estende a mão que está marcada com um X vermelho.

Entendo rapidamente e me retiro indo direto para o balcão. Uma mulher com um X vermelho na mão significa que ela precisa de ajuda e provavelmente está em um relacionamento abusivo.

Passo pela parte de trás do balcão e disco o número da polícia. Informo a eles o ocorrido e eles disseram que estão a caminho.

O restaurante do Ruan não deve ser cadastrado naquele programa de proteção a mulher então fica um pouco mais difícil.

O cara já está na mesa de novo e a mulher parece desconfortável. Ela volta e meia me da um olhares disfarçadamente como se estivesse pedindo para a ajudar logo.

Depois de mais alguns segundos a polícia chega e eu aponto para a mesa do casal. A mulher começa a gritar e pedir ajudar para os polícias. O cara tenta fugir mais e pego. Ele diz que não fez nada mais acho que terá que explicar isso na delegacia.

Quando os polícias finalmente conseguem algemar ele e o levar, ele começar a gritar e dizer que vai matar a mulher.

Pego um copo de água e sirvo a mesma.

- muito obrigado. - ele bebe a água se tremendo.

- não precisa agradecer ele era seu marido?

- não. Meu namorado. Ele me batia e me estrupava toda noite. Ele me comprou em uma boate que vendia mulheres traficadas. Ele é bem rico e é da marfia. Eu nem acredito que conseguir me livrar daqule traste.

Antes que eu possa dizer algo um policial vem até nós e pede para a mulher acompanhar ele. Ela vai precisar presta queixa e testemunha contra ele. Antes de ir, ela me disse que seu nome era Carla.

Depois de toda confusão continuou o meu trabalho.

Continuoa...

Calma gente, a Malia não está grávida. Tem muita coisa pra rola e eu acho plot de gravidez uma merda.

Irei posta uma maratona bem grande, por isso talvez amanhã não tenha cap.

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora