capítulo 110

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Pov's Gael

Entramos no hospital que marralo pagou, a mais o menos duas horas atrás. O médico informou que o estado da Malia é muito grave, e ela corre risco de vida.

Eu fui o único que fiquei, pois só podia um acompanhante, e o Marralo teve que dar suporte emocional para a Carla.

O médico avisou que a Malia estava com uma Pneumonia, uma bala na perna e fora os seus graves ferimentos.

- oi, alguma notícia? - Marralo aprece desa vez com roupas de frio secas e com bastante sacolas na mão.

- ainda não.

- ai Gael pega. - Victor também aprece e joga um mochila em mim.

Abro a mesma e vejo que tem comida, roupas secas e água.

- não precisa, eu só saio daqui quando tiver notícias da minha loira.

- não vou te contrariar. - ele se senta a cadeira ao lado da minha e Marralo faz o mesmo.

- eu preciso contar uma coisa. - Marralo diz e respira fundo. - quando eu estava a caminho da boca alguém colocou um saco na minha cabeça e me jogou dentro de um carro. Eles me amarram e quando dei por mim, estava preso em um quarto que tinha pregos em toda a parede. Eu me lembro de olhar ao redor e ver Megan desmaiada com um ferimento no rosto. Depois de um tempo ela acodou, e a gente ficou lá por muito tempo, mas uma hora simplesmente a porta abrio e tinha um carro lá. Não havia sinal de ninguém, oque foi bem estranho, mas sem pensar duas vezes, entramos no carro e pelo GPS vimos que estávamos em Niterói. Vinhemos até aqui, e só chegamos agora. Eu deixei Megan no morro, e fui ajudar a resgatar a Malia.

Eles me contam também sobre um tal bolsa e as ameaças. Marralo diz que antes de sair vio um " 3 passa nada" na parede, e acha que pode ter sido os rivais.

- mas por que então eles capturariam o chefe do CV e soltariam assim sem mais nem menos? - questiono

- não faço a menor ideia.

- parentes da senhorita Maria Lina Gomes Guimarães?- um médico aparece e perguntou olhando na prancheta.

- sim. - levantamos rapidamente, deixando nossas coisas na cadeira.

- bom, ela já está bem. Demos remédios para a Pneumonia, e retiramos a bala. Devido a fome e o frio em excesso ela está bem fraca, por isso terá que ficar enternada por mais alguns dias

- podemos ver ela Doutor? - Marralo pergunta.

- no momento não. Está muito cedo, e ela só poderá receber visitas por volta das 14:00. Sugiro que os senhores vão para casa, e voltam mais tarde.

- certo. Vamos Gael. - Victor me chama.

Seguimos para o carro, deixando o hospital. Eu não queria sair daqui, mas não adianta ficar.

É bom que posso resolver ss coisas, e descobrir melhor que história é essa de ameaças e sequestros relâmpago.

[...]

São 9:00 e eu estou organizando toda a papelada da minha sala. A Malia deixou tudo arrumado, mas eu só consigo me encontrar na minha bagunça.

Minha loira é foda, dobrou o faturamento, recuperou a Alta, fez negócios milionários e ainda eliminou um monte de filha da puta.

Só podemos visitar ela as duas horas, e vamos todo mundo. O marralo está querendo registrar a Malia, mas isso só será possível quando ela descobrir que ele é seu pai.

Respiro fundo na cadeira e olho em volta.  Ela é meu mundo, e eu quero construir uma família com ela.

Pode ser cedo, na verdade bem cedo, mas eu quero pedir a mão dela em casamento. Eu não ligo muito para essas formalidades, mas se alguma coisa acontecer comigo, eu preciso saber que ela está bem. E isso só será possível se meu sobrenome, estiver antes do seu nome.

- atrapalho? - Gabi aparece na porta.

- nunca. - sorriu para ela e levanto.

- trouxe café da manhã.  - ela entra e abre uma sacola com várias vasilhas.

-  não tô com fome, maz valeu. Como você está?

- e você se importa?

- Gabriela não  começa. - sento na cadeira de uma forma cansada.

- é sempre a "Malia". Até quando em Gael?

- ela é minha mulher, e você minha irmã. Não confuda as coisas.

- sua mulher é uma vad.... - Gabriela é interrompida por um grito super alto.

Continua...

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora