capítulo 115

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Pov's Victor

Terminamos de comer e nem sinal da Malia ou do Gael. Certeza que aqueles dois estão.... a vocês sabem...

Os empregados tiram os pratos, e todos levantam. Agora vai ter tipo um festa na outra parte da casa, mas muita gente já está indo embora.

A megan parece cansada, então acho melhor irmos. Guio ela até a parte de fora da casa e não vimos o carro do Gael. Eu não acredito nisso!

- cadê o carro dele? - Megan pergunta.

- aqueles idiotas devem ter saído e ainda levam o carro.

- como a gente faz agora? Eu nunca vim pra esses lados.

- as vezes eu esqueço que você não é do Rio. Se bem que eu não tenho culpa já que Seu sotaque é fraco, comparado o da Malia.

- a Malia passou mais tempo com nossa família em Salvador. Por isso ela tem mais sotaque.

- entendi. Você quer ir pra casa, ou algum outro lugar?

- que lugar?

- surpresa.

- hum, ok. Vamos.

Sorrio e puxo ela até um taxi que estava parado ali perto.
Entramos e dou o endereço ao motorista.

Mas cedo eu estava bem bravo, porque a Megan está muito linda. Ela recebeu muitos olhares, até do do Felipe. Eu não sei oque eu sinto, mas tenho uma leve atração por ela. Ver outras pessoas a olhando daquela forma me deu muita raiva.

Ela foi a primeira mulher que eu senti alguma coisa depois da Gabi. E com ela ainda é diferente. Não é a mesma coisa, é algo mais intenso.

Não quero me precipitar, até porque ela não gosta de mim da mesma forma.
Eu vou levar ela em um lugar que eu acho que ela vai gosta muito.

[....]

Chegamos no local e eu pago o motorista. Olho ao redor e vejo que continua igual. Nem parece que se passaram anos.

- onde estamos? - Megan pergunta olhando em volta.

- em uma praça ue. - digo óbvio.

- eu sei eu não sou burra, estou perguntando porque especificamente essa. Tinha uma bem próxima onde estávamos.

- esse é a praça onde meus pais custumavam me trazer.

- aqui é bem bonito.

- vem vamos sentar ali. - puxo ela até um banquinho, debaixo de um poste de luz. - quer comer alguma coisa?

- não, enchi minha barriga naquele jantar. Posso te fazer uma pergunta?

- claro.

- por que me trouxe aqui? E não diga "por nada", porque você não ia trazer qualquer um em um lugar especial como esse.

- é porque você não é qualquer um Meg. Sei lá, eu sentir vontade e te troxe. Eu achei que você fosse gostar.

- E eu gostei. É muito bonito.

- foi aqui que meus pais se conheceram e se beijram pela primeira vez. Eles me troxeram aqui no meu aniversário de um ano. Minhas melhores memórias estão aqui.

- eu sei bem como é perde os pais jovem. Quando a minha mãe biológica morreu eu fiquei devastada. É tudo tão rápido. Uma hora ela estava aqui comigo sorridente, e na outra dentro de um caixão sendo coberta com terra.

- a vida é um sopro. Não podemos deixar para amanhã oque podemos fazer hoje. - a encaro com desejo e desço meu olhar para sua boca.

- oque você quer dizer?- ela também desçer seu olhar.

- isso. - puxo sua nuca para próximo de mim, e inicio um beijo calmo e incomparável.

Suas unhas deslizam pela minha nuca, e as minhas fortemente seguram sua cintura.

Seu beijo encaixa perfeitamente com o meu e sinto como se tudo a nossa volta não existisse.

Continua...

Aproveitem esse clima calmo porque logo a chapa vai esquentar e vocês não estão preparados para oque eu estou aprontando.

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora