capítulo 81

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Pov's Gael

Ela me olha curiosa mais ainda com aquela carinha de brava. Puxo seu corpo para mais perto e aliso seus cabelos.

Eu fiz um acordo com o direitor só pra ver ela. Não quero que muita gente saiba, não quero problema, e não quero pensar em tráfico agora.
Também nem posso subir pro morro, estou de tornozeleira.

Falando nisso essa porra aperta pra cacete! O motorista informa que chegamos e chamo a Malia para sair. É tão bom sentir esse ar puro, que da até vontade de virar uma planta.

- onde a gente está.

- no parque ué. - falo óbvio observado a entrada.

- eu sei seu grosso! Eu quero saber porque a gente tá aqui. - ela me abraça de lado colocando sua cabeça em meu peito.

- nesses dois dias, vamos ser um casal normal! Vamos fazer coisas de casais chatos e esquecer todo o pecado que é nossa vida.

- sério? - ela me olha com os olhos brilhando. - posso comprar pipoca doce? - assinto e ela entra correndo no parque.

Sabia que ela precisava disso. É tudo muito pesado na nossas vidas. Um minuto fora da radiação faz bem.

Entro no parque também e sento em um branquinho, esperando ela.
Depois de um minuto ela vem com sua pipoca na mão.

Assim que ela chega até mim tiro a xuxa que prendia seu cabelo deixando ele solto e limpo seu vestido preto que está um pouco sujo de poeira.

Ela sorri e tenta me da um pipoca babada dela. Fasso cara de nojo e ela ri.

Uma menina passa vendendo várias pulseiras e eu chamo ela. Pergunto se a Malia quer e é óbvio que ela fala que sim.

- oque esse símbolo significa? - ela aponta para uma pulseira, que tinha um pingente bem pequeno.

- é o símbolo que representa as pessoas do signo de câncer.  - ela responde.

- nossa é do meu signo. Eu quero. - pego a pulseira e tento colocar no meu braço sozinho

- você nunca me falou seu signo.

- você nunca perguntou. - consigo por a pulseira bo meu braço.

Malia escolher um colar bem bonito e eu pego a moça, que vai embora.

- esse colar ficou bonito em você, mas minha correntinha fica mil vezes mais. Você não perdeu ela não né?

- como você sabe que está comigo?

- porque eu te dei, quando você tava no hospital.  - ela faz uma cara de surpresa e certeza.

- eu vou amanhã fazer o exame de sangue.

- Malia deixa isso pra lá. Eu posso te dar tudo que você quiser, não precisa do dinheiro desse homem.

- mas eu quero Gael,  Nem que eu der para minha mãe.

- deixa isso pra sua irmã. Oque você quer? Uma joia? Um carro? Uma casa nova? Uma bolsa?

- não quero nada disso amor. Eu quero oque é meu por direito.  Eu sou filha dele, e esse dinheiro é meu.

- eu te dou dinheiro se esse for o problema. Te dou 3x mais o valor da herança.

- porque eu to sentido que você não quer que eu fassa esse exame?

- tá ficando maluca. Eu não nem ligo, só não acho necessário se submeter a esse tipo de situação por dinheiro.

- tanto faz.

Droga! A Malia não pode fazer esse teste nem fudendo. Tem chaces de dar negativo e ai ela vai surta. Ela tá em uma fase boa com a mãe dela, quando ela descobrir tudo, é capaz dela até mata a veia.

- você já me traio? - Malia pergunta depois de um segundos em silêncio.

- Oque? Tá doida? É claro que não! Da onde você tirou isso Maluca?

- quando o homem diz que uma mulher tá doida, ela nunca está.  E se você não quer que eu fassa o exame e porque esse exame vai da alguma coisa, que você não quer que eu descubra. Então eu pensei que, você pode ter me traido, tranzando sem camisinha com alguma vagabunda, e ai quando a gente tranzou sem camisinha na visita íntima  você pode ter me passado alguma merda e agora tá com medo de eu descobrir. E também, já fazia tempo que a gente não tranzava, e você gozou pouco e trasparente.

Meu deus do céu! Que mulher paranoica da porra é essa? Olho para ela assustado enquanto ela me olha séria

- Malia? Para de ser doida! Eu nunca ia te trair. Como eu disse eu só acho desperdício de tempo fazer essa porra, mas se você quiser faz. E sobre >MEU< gozo, fica dentro daquela prisão sem nada pra fazer é chato. Então eu tenho que me divertir sozinho né?
E outra, lá só tem homem, e eu não gosto daquilo...

-hum... Ok, eu acredito em você. Oque vamos fazer hoje?

- que tal uma balada? Eu e você, sozinho... - beijo seu pescoço.

- e você pode?

- dou meu geito. Tenho muitos contatos amor.  Como anda as coisas no morro?

- tudo indo. Você vai ficar pra invadir a Alta?

- não posso amor. Mas, você vai está lá no meu lugar. Como tá minha irmã? O felipe está te ajudando? E o Victor?

- calma, a Gabi tá bem, o Felipe está me ajudando e o Victor tá do mesmo geito. Ele comanda bem as coisas, quando não está dormindo ou transando.

- ótimo. Está tudo caminhando muito bem...

Continua...

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora