capítulo 67

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5 dias depois

Pov's Gael

Um dos policiais chatos me algema e vai me tirando do Hospital. Hoje é finalmente o dia que eu vou ser preso.

Tive que da mais dois depoimentos contanto detalhes de tudo que eu fiz nesses 10 anos de crime. Óbvio que omitir muita coisa, mas o importante é eles não saberem.

Eu vou para um presídio masculino até a justiça me denuncia e eu vira réu.
O hospital está todo fechado. Tem polícia pra carai aqui. O medo está estampando na cara deles. Eu ando sorrindo e bem tranquilo.

Não pude receber visitas, mas ontem falei com a Malia. Foi por mensagem mesmo e só deu pra ela manda um audio dizendo que estava bem.
Foi tão bom ouvir a voz dela. Ela parece transmitir calma.

Passamos pela porta do hospital e me colocam no camburão. O carro começa a andar e está indo muito rápido. Eles tem medo de isso ser tudo um plano então, estão tomando muito cuidado.

É, acho que agora a ficha caio. Estou sendo preso. Eu até ficaria triste e com raiva, mas isso tudo é por ela.
Eu sou por ela. Isso é oque importa.

Assim que chegar na cadeia tenho que fazer uma tatuagem. Depois de mais alguns minutos chegamos.

Eles me soltam e me manda tira a roupa. Fasso tudo que eles mandaram ficando completamente nu. Um dos policiais me olha malícia e pisca pra mim. Credo! Nada contra, mas eu não curto isso não.

Desvio meu olhar dele e pego a roupa que eles me deram. Começo a me vestir e pego outra peça de roupa com um kit de higiene.

Eles me conduzem até onde fica as celas. Começamos a caminha por aquele corredor e ouço vários gritos. Não é por nada não, mas todo mundo aqui curte um buraco negro é?

- É O G7 DO ALEMÃO PORRA! CALA O CARALHO DA BOCA. - um dos policiais grita e automaticamente todo mundo para de gritar.

E, cofoi mané? Que dizer que o pai é famoso é?

- você fica aqui. Grupo 10, cela 2. - um dos policiais abre as grades e me joga dentro.

Os caras que estavam ali me olha estranho alisando todo meu corpo. Rapaz eu nunca fui um homem religioso, mas deus me ajude que eu não tenha caido em cela rival.

- Quem é tu mané? - um dos caras que tava na beliche de cima lendo um livro me pergunta.

- pode me chama de G7.  - todos eles se entreolham.

- tu é de onde. - o outro que estava fumando no canto me pergunta.

- Complexo. - eles me olham com um olhar de bravo. - não vai me dizer to em área errada? - pergunto.

Eles se entreolham de novo e começam a ri. Um deles tira o lençol que estava cobrindo uma parte da parede e faz um sinal para eu ler. " Paz, justiça e liberdade. Tudo 2."

- tá em casa parceiro. - respiro aliviado e boto minhas coisas na cama vazia.

- ai se liga, me chamo poc. - o cara que estava lendo o livro se apresenta. - esse é o Dennis- ele aponta para o cara que tinha puxado o lençol. - e aquele fumante fudido ali é o Cobra.

- achei que ia ter mais gente na sela.

- e normalmente tem, aqui é área Vip parceiro.

- hum, entendi.

- ai, se tá ligado que vai ter que fazer uma tatuagem né?

- é, eu sei. Tô pensando em  um lanço vermelho com um 2 no meio. Como funciona as coisas por aqui?

- acorda, fuma, dorme e come. Essa é a rotina, não necessariamente nessa ordem.

- ai, tu Curte um cu? - o Dennis pergunta

- sou Hetero, valeu. - eles riem

- aqui todo mundo é Hetero meu parceiro. A questão é que temos necessidade e os caras que não tem facção tem um bumbum gostosinho.

- passo.

- no começo é assim mesmo, todo machão, com o tempo vai se soltando mais. Mas, por enquanto tem umas policiais gostosas que semprem vem cuida de nós. Posso ageita um horário pra você?. - Poc diz.

- Sou casada Mané.

- Todos nós somos. Não seja Fiel. Lá fora ela não vai esperar você fica 10, 20 ou 30 anos trancado, então também não espere por ela. - ele me diz. Assinto com a cabeça só pra encerrar a discussão.

Não troco minha loira por nada. Linda, fechamento, inteligente, sexy, forte, cheirosa, tem coisa melhor?

Deito na cama e fecho meus olhos tentando relaxar. Será que isso tudo vai da certo? Vou arrumar um telefone e manda a Malia vim me ver.

Continua...



𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora