capítulo 145

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(2 dias depois)

Pov's Gael

Hoje é o enterro da Gabriela e do Felipe e ninguém quis vim. Eu não culpo eles. Eu vim sozinho com a Marina, pois querendo ou não são os pais dela.

Ela parece ter sentido muito a morte deles, pois não quis ri nem comigo. Seguro ela no braço esquerdo e jogo duas rosas nos caixão antes de enterrarem.

Sinto a presença de alguém e olho para trás vendo Victor, com um buquê de flores e um carinho velho.

Meus olhos se enxem de lágrimas novamente, assim como o do Victor. Ele acaminha até mim e me da um abraço.

- onde achou isso? - pergunto me referindo ao carinho. Esse era o brinquedo preferido do Felipe, e ele tinha ele até os 15 anos, quando sumio do nada e ele chorou igual um bebe.

- tava comigo. - ele ri fraco. - eu robei dele porque ele tinha Beijando a Gabriela. Eu tinha enterrado naquela praça onde meus pais me levaram e pelo incrível que pareça estava lá até hoje. - ele diz e jogo o carrinho em cima do caixão.

A Marina que estava sonolenta, desperta por completo e sorri pra Victor. Ele da um beijo nela e eu respiro fundo antes de mandar jogarem a terra.

Enquanto enterram eles, eu e o Victor seguramos ao máximo ao choro. É muito difícil acreditar que eles fizeram tudo isso. 

A custo de quer? No final eles dois morreram, e não valeu de nada tudo aquilo.

- oque será da Marina agora? - Victor pergunta segurando na maozinha dela.

- vai ficar comigo. Ela é minha sobrinha, e faz parte de mim agora. Ela é só um bebê, e não merece pagar pelos erros dos pais.

- vai ficar com a gente. Oque você precisar eu to aqui.

- a Malia sai do Hospital hoje, mas Liv ainda vai ter que ficar lá. - suspiro. - a nossa nova casa está em construção.

- vai morrar no morro mesmo?

- claro. Eu prometir, haja oque houver, eu nunca vou sair de lá. Agora o morro tá so seu comando, eu só dou as ordens.

- você sabe que eu só vou ficar lá por causa de você, se não eu saia dessa porra.

- eu sei.

Terminam de enterra eles e saimos dali.

A marina agora está comigo, e eu vou proteger ela assim, como a Liv.

Falando na Li, ainda não da pra saber com quem ela se parece, mas seus fio loiros e seus olhos claros são claramente dedo da Malia.

A Marina por incrível que pareça não tem um lado mais forte. Ela é uma mistura perfeita. Seus cabelos pretos e grossos, seus olhos e sua pele clara, são exatamente características tanto da gabi, quanto do Felipe.

Entramos no meu carro e o Victor vai dirigindo, enquanto eu coloco a Marina no bebê conforto.

[...]

Chegamos no hospital, e entramos no quarto onde a Malia e Liv estão.
Liv está dormindo, e a Malia está arrumando as coisinhas dela.

- olha quem está aqui. - digo e Malia sorrir ao ver a marina.

Ainda não conversamos sobre aquela noite, e nem queremos. Ainda está tudo muito cedo, e só estamos tentando esquecer isso.

- oi coisa linda da titia. - Malia senta na cama e pega a Marina.

- Malia cuidado, você ainda está se recuperando. - Victor diz.

- ele está certo amor. A marina é pesada comparado a Liv.

- está tudo bem. Eu consigo. Como foi lá?

- difícil. Ainda não consigo acreditar por completo. A casa já foi vendida com tudo dentro. Vamos comprar tudo novo, não quero ter lembrança daquele noite.

- vamos tentar esquecer isso. Já passou. O importante é que estamos bem e a Liv e a Marina estão em segurança.

- você tem razão. Minhas duas sobrinhas estão bem, então eu também estou. - Victor diz.

A malia começa a amamentar a Marina e o Victor sair para comer alguma coisa. A Malia tem muito leite, e está alimentando a Marina, para que ela tenha que tomar aqueles leites industrializados.

Sobre o Victor, eu deveria desconfia dele,mas eu não consigo. Obviamente eu tenho medo, mas enfim. Seja oque deus quiser.

Continua...

𝐩𝐞𝐫𝐟𝐮𝐦𝐞 𝐃𝐞 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora