Livro I: A Resposta É O Amor - CONCLUÍDO

Capítulo 31 - Plenitude

Adrian

Depois das últimas revelações de Robert e a decisão que tomei de me afastar totalmente do caso dele, deixando na mão do Hudson essa situação, tentei focar toda a minha atenção na baixinha raivosa que tem me ignorado com maestria. Ana tem seus motivos e questionamentos para estar tão silenciosa, mas quero e preciso trazê-la para mim.

Fui um galanteador e um marido esforçado, a propus uma massagem relaxante na banheira e conclui meu objetivo de fazê-la relaxar e de quebra tive minha mulher totalmente entregue em meus braços. Ana não tem noção de como está linda grávida, seus belos seios arredondados, sua barriga volumosa, o tornozelo roliço e o brilho diferente em sua pele, formam um conjunto de tudo o que mais belo já vi em minha esposa.

Os dias que se seguiram eu a mimei e me dediquei totalmente a tranquiliza-la para o que de mais importante viria em nossas vidas, nosso Benjamin. o parto já estava programado e nesse momento minha esposa está deitada a cama de hospital ligada em alguns aparelhos que monitoram seus batimentos e pressão arterial, daqui a pouco estaremos no centro cirúrgico e tudo lá na nossa casa esta preparado para o nosso garoto.

- Como você está se sentindo?

- Estou bem, um pouco ansiosa. - fala medindo com uma distância curta entre indicador e polegar.

- A enfermeira falou que sua pressão está normal, sem sinal de oscilação e estável. Acho que estamos bem.

- Sim, ao menos isso me deixa mais tranquila.

- Vai ser tranquilo o parto, vamos ter fé. - digo e beijo o dorso de sua mão

- Bom dia! - Dr. Pearce nos cumprimenta entrando no quarto. - O grande dia chegou! Vamos trazer esse
meninão para o nosso mundo?

- Sim, Dr. vamos!

- Ai, deu uma pontada no coração. - Ana diz após apertar minha mão levemente.

- É ansiedade. - digo, beijando sua testa tentando passar um pouco de tranquilidade.

O caminho até o centro cirúrgico foi feito comigo segurando a sua mão enquanto uma enfermeira empurrava a cama. Na entrada eu tive que deixar que ela entrasse sozinha para me paramentar, lavei as mãos, coloquei uma roupa própria, touca e máscara no rosto. Quando liberado para entrar, verifiquei a sala fria e todos os aparelhos a que Ana foi ligada.

Os olhos verdes mais lindos e redondos estavam marejados e ela visivelmente tentado se tranquilizar. Mais uma vez segurei em sua mão oferecendo todo o apoio que eu conseguia dar, apesar de não ser o suficiente era o que eu podia fazer, afinal ela quem seria cortada e era dela que nosso filho sairia. Depois de tantos acontecimentos na vida da minha pequena mulher, nosso filho chegaria e eu sei que esse momento para ela é de pura ansiedade, assim como também é para mim.

- Vamos lá! Ana vou colocar uma medicação aqui no seu acesso para que seu corpo entenda que está chegando a hora do bebê nascer. Todos esses aparelhos ligados a você são pra lhe monitorar durante a cirurgia. E por último e não menos importante, você vai sentar um pouco enquanto a anestesista aplica a anestesia nas suas costas,
nessa anestesia você não vai mais sentir do quadril para baixo. Vamos lá. - o Dr diz enquanto Ana senta e é preparada pela anestesista.

Fico observando eles trabalharem, após a aplicação da anestesia, Ana volta a posição inicial.

- Pronto, em alguns minutos a anestesia vai fazer efeito e nós vamos iniciar a cirurgia. Quando você menos esperar Benjamin vai estar chorando nos seus braços.