(Segunda-feira)
Sthef - ok... Tá pronto pra ir pra cama?Arthur - não... Não posso ficar acordado só mais um pouquinho?
Sthef - bom, eu tava pensando da gente acordar cedo amanhã pra poder comprar algumas coisas pra você.
Arthur procurava envolta um relógio, pra que pudesse ver as horas, mas não teve muito sucesso. Sthef por sua vez, já teve um pouco mais, olhando a hora em seu celular.
Sthef - já são 21:30, vamos dormir?
Arthur acabou concordando, mesmo que não estivesse com sono. E como estava sentado no colo de Sthef, ela só precisou seguralo em seus braços, antes de se levantar e poder seguir.
Caminhou com ele assim até perto do quarto...
Arthur - tia, onde é o banheiro?
Sthef praticamente a frente dele, lhe explicou.
Sthef - a primeira porta a direita é o banheiro, a segunda é um armário com alguns lençóis e toalhas e o terceiro é o meu quarto...
O 4⁰ quarto era onde Arthur ficaria, mas então... O que tinha atrás da quinta porta?
Arthur - e esse aqui? É o que?
Sthef - nada, um quarto vazio...
Arthur - eu posso entrar...
Sthef - não entre nesse quarto! A porta está trancada.
Ser tão rápida na resposta, basicamente cortando qualquer chance de Arthur falar, acabou por dar um pequeno susto nele...
Arthur - eu...
Sthef - desculpe... Eu não quis te assustar...
E seguiu com ele, acabando por entrar no quarto dele e logo o pondo no chão.
Sthef - melhor ir dormir…
Arthur - uhum…
E seguiu com ele até a cama, ajudou ele a subir, o deitou e o cobriu.
Arthur - tia…
Sthef - o que?
Arthur quis dizer algo, mas acabou parando, se deixando acanhar.
Sthef - er… boa noite, tá bem.
Arthur - boa noite…
O clima havia ficado difícil depois de Sthef proibir o sobrinho, não sobrando muito espaço pra diálogo. Então acabou que o momento entre eles dois se encerraria ali.
Sthef, ainda manteve seus olhos grudados no pequeno garotinho, mas acabaram de desprendendo após ela sair do quarto…
Arthur parecia esperar por momentos melhores com sua tia, aparentemente. Mas se ouvir em tom mais sério, a voz de quem parecia ser muito doce, poderia acabar complicando o relacionamento.
E claro que Sthef não iria conseguir não se culpar por deixar seus sentimentos falarem, ela se sentia mal pela resposta dada a Arthur, que apenas tinha curiosidade…
Sthef - que idiota…
Se culpar, não era algo extremo, não na situação em que ambos se encontravam, mas… Sthef sabia que teria que ter mais compaixão pelo sobrinho, perder a mãe assim, sem ter alguém em quem pudesse se apoiar, dizer o que sentia na hora, era de extrema tristeza.