Capítulo 28

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(Sabado)

O som da porta sendo batida com força poderia ser ouvida por quase toda a rua…

Uma noite que seria completamente silenciosa se não se contasse aquele baita batida…

Se por um lado, tinha alguém saindo, do outro lado havia alguém, e aquela singela pessoa aparentando extremo nervosismo, poderia se imaginar que algo sério acabava por acontecer…

Se por um lado, tinha alguém saindo, do outro lado havia alguém, e aquela singela pessoa aparentando extremo nervosismo, poderia se imaginar que algo sério acabava por acontecer…

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Porém como não se sabia o que havia acontecido, tudo o que viesse a ser comentado, poderia ser mera especulação…

??? - FILHO DA PUTA!!!

E então o nervosismo tomou conta, deixando as grandes palavras de ódio serem a única forma de comunicação naquele momento.

Logo as forças criadas pela pessoa ao chão, se esvaíram, não sobrando forças pra segurar as lágrimas…

Mas por mais que ela aparentasse ódio, não parecia conseguir dizer mais palavras ofensivas, se mantendo apenas as lágrimas…

Um turbilhão de sentimentos a faziam ir sucumbindo, sendo pouco a pouco completamente consumida pela angústia…

??? - por que… por que…

Hum…

Uhm…

Murmurar não a ajudaria em nada… mas tirava sua atenção…

??? - mamãe…

??? - mamãe…

??? - hum… o… oi, meus… meus amores…

E as duas crianças, tímidas, apenas olharam a quem eles chamaram, logo correndo em sua direção e a abraçando…

??? - tudo bem… tá tudo bem…

As crianças apertavam a jovem, e em resposta, ela as apertava de volta…

??? - A mamãe… a mamãe já não tinha colocado esses bebês na caminha?

??? - não… não consigo dormir…

??? - consegue, meu amor… mamãe te ajuda, tá bom?

As duas crianças não tinham tanta voz naquele momento, preferindo apenas responder o necessário…

[...]

(Domingo)

??? - ele fez de novo, não foi?

??? - não foi nada, mãe…

Mãe - como não foi nada, Gisele, olha pro seu rosto.

Ela apenas tenta disfarçar as marcas que carregava, mas era impossível…

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