27#-Tenho uma condição!.

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Alice:🥰

Depois que ele me beijou eu fiquei lembrando o quanto eu amo esse homem,era um tanto egocêntrico as vezes e se achava de mais,mas mesmo assim era o homem que eu amava,amava tanto...as vezes ele nem parece o mesmo Zeus de antes,mudou tanto,melhorou tanto,eu sei que só houve mudanças por causa do amor,um amor que ele sentia e sente por mim,assim como eu sinto por ele um amor imenso.

-Vai dormir minha filha,deixa pra sonhar na cama,amanhã tem que conversa com o Felipe e resolver tudo logo.

-Sim senhora-entro e fecho a porta,vou andando até aonde tinha o quarto de hóspedes,mas paro na porta e olho pra ela-,mãe?.

-Oi meu bem?-ela responde com seu típico sorriso feliz.

-Como consegue ficar 20 e poucos anos com meu pai e nunca ter separado?.

-Nós já separamos,duas vezes...você era muito pequena,não deve lembrar...mas não ficamos muito tempo longe,seu pai antes era menos paciente que hoje em dia,sempre ficava atrás de mim,dizia que era pra te ver,mas eu sabia que não,ele ia pra saber com quem eu estava e andava e se eu estivesse com algum homem,ele arrumava briga e eu me sentia culpada quando os rapazes saiam machucados por minha causa.

-Nem parece meu pai...

-Seu pai foi aprendendo com o tempo,fomos nos adaptando a várias coisas,fomos suportando mais,ele queria criar você juntamente comigo,eu também queria,então retornamos e fomos evitando brigas sempre,discussões,focamos mais na família,na gente,no trabalho,acho que a mudança pra Suíça também nos ajudou bastante.

-Entendo...

-Sei que está pensativa de mais com o que houve,mas se ele nunca fez nada pra te ferir a esse ponto,tenta passar por cima,vocês têm 3 filhos juntos,a Laura mesmo não sendo sua filha,ela te ama muito e pra ela que é pequena,você é a mãe dela.

-Eu sei mãe,vou tentar conversar tranquila com ele,não quero ter que separar,ele disse que também não,então será bom uma conversa de adultos,esclarecendo as coisas e mudando algumas coisas.

-Isso meu bem-ela sorri largo e beija minha testa-,vai dormir,descansa e amanhã depois do café,te levo de carro até em casa,aproveito e vejo meus bebês.

-Sim senhora-sorrio e cada uma foi para seu quarto e então eu dormi.

Dia seguinte:

  No outro dia acordei mais disposta,tomei um banho quente e me arrumei pra ir pra casa,depois fomos tomar café todos juntos,conversamos bastante e sorrimos também,depois fui escovar os dentes e esperar minha mãe.

-Eai?-pergunta meu pai sorrindo e arqueando a sobrancelha.

-Eai?!-eu gargalho por causa da sua fala-,desde de quando fala desse jeito pai?.

-Estou aprendendo algumas coisas com meus novos amigos,jogamos pôquer toda segunda a noite.

-Não está jogando valendo não né?,isso é um perigo!!.

-Não senhora,não quero ser um viciado em jogos,só jogo valendo com o Felipe,gosto de vê-lo perder-ele sorri largo-,e vocês,vão se resolver?.

-Acho que sim,estou com esse intuito...temos filhos então...

-Isso aí,melhor é cuidar das crianças junto com o pai,eu não tive um pai presente,me dei bem na vida depois de conhecer a família rica da sua mãe,se não iria continuar um zé ninguém,até porque escola não anda garantindo muita coisa,mas é bom o estudo...

-Entendi pai-sorrio-,nunca encontrou seu pai?-agora falo séria.

-Não,mas sei que já morreu,morreu antes de você nascer,era um viciado,um homem que não queria ajuda.

-Triste...

-Muito,mas tá bom,cada um colhe o que planta,então plante coisas boas.

-Sim senhor.

-Vamos filha?-pergunta minha mãe aparecendo no nosso meio.

-Vamos-falo sorrindo-,tchau pai,bença,fica com Deus,logo nos vemos-beijo seu rosto e o abraço.

-Tchau querido-minha mãe beija sua boca e então saímos.

  Descemos até o estacionamento e entramos em seu carro,depois saímos do prédio em uma velocidade normal,fomos para a comunidade conversando sobre assuntos aleatórios,paramos na casa da babá das crianças,mas ela disse que o Felipe buscou eles ontem de madrugada,então fomos pra minha casa.

Assim que chego abro a porta e estava destrancada,o que quer dizer que o Felipe estava em casa,então eu entro e depois minha mãe,eu tranco a porta e fomos procurar as crianças,já que não tinha ninguém na sala,fomos na cozinha e estava tudo limpo e vazio.  Tudo arrumado(limpo) com crianças em casa,não é algo normal,então algo de errado não está certo.

Abri a porta do banheiro e estava vazio,limpo e organizado,fomos para os quartos das crianças e estava vazio também,também estava limpo e arrumado como todos os outros cômodos,então fomos até meu quarto pra vê se estavam lá e sim,acertamos,esse era o único lugar bagunçado,mas uma bagunça fofa.
  Estavam os quatro desenhando,tinham bolas de coração espalhadas pelo quarto,tinham nas paredes grudadas e no teto,eles comiam biscoitos e tinham já várias folhas com desenhos de todos nós e outros só com corações.

-Mamãe!!!!!!-gritam e vêem ao meu encontro-,te amamos!!!!.

-Oie meus amores-beijo o rosto de cada um e fico de joelhos pra abraçar todos-,eu que amo muito vocês,amo de mais.

  Abraço eles com toda força,então quando solto eles me dão os desenhos que fizeram e depois pegam os que estavam no chão também,teve um último que a Laura quem me deu,tinha algumas coisas escritas,então eu olho pro Lipe e ele levanta do chão.

-Sogra,tem como a senhora leva as crias pra vê desenho,brincar,sei lá,fazer alguma coisa pra eu conversar com a Barbie?.

-Tem sim meu filho,vamos meus amores?!!-ela diz toda feliz e então saem do quarto fechando a porta.

-Pra que isso tudo?-falo olhando para os corações e desenhos.

-Quero perdão,por algo que eu não fiz,mas sei que tu anda pensando que sim.

-Senta...por favor.

  Ele senta na cama e me olha,então sento do lado dele,encaro os corações no teto e suspiro.

-O que aconteceu no dia do baile no Dendê?-olho em seus olhos,pois assim eu sabia se ele mentia ou não.

-Eu não sei,eu tava de boa,bebendo como sempre,fumando e só,depois do nada a mina veio pra perto de mim,começou a falar um monte,depois brotou o Lutador me chamando pra ir pra casa,eu tava irritado com nosso lance,então falei que não ia,a mina falou que eu ia leva ela em casa,eu confirmei mas não ia fazer isso,depois continuei bebendo e bebendo e do nada já não controlava meu corpo,era conduzido por ela e me sentia pesado,então do nada eu apaguei,acordei sem lembrar mais de nada,quase nada.

-Ta me dizendo que não lembra se rolou alguma coisa?.

-Tô te falando que não fiquei com ninguém,eu tava chapado de mais pra fazer alguma coisa,eu apaguei,apaguei mérmo,se tivesse rolado eu ia lembrar de alguma coisa,a gente sempre lembra,não de tudo,mas de alguma coisa.

-Eu pensei muito entende,depois dormir e descansei bastante a mente...eu queria ser forte ao seguir minha vida sem você,mas eu te amo muito,eu quero criar nossos filhos com nós dois juntos,eu sei que não faria isso,mas a esse ponto todos já sabem o que houve,ou o que a Vitória quis que parecesse,então eu queria ser forte pra te deixar e não levar o título de "corna",mas também sei que nossos filhos merecem crescer sabendo que tem um pai pronto pra cuidar deles e ajudar sempre,que tem um pai que pode contar,então eu quero passar por cima de tudo isso,passar uma borracha no que houve...

-Então passamos já uma borracha em tudo,te amo e eu não fiz nada,te amo muito-ele me abraça e me beija frenético,já tentando tirar minha roupa.

-Calma-falo afastando seu corpo de mim-,ainda não passamos...

-Qual foi Alice!!!-fala irritado e sério.

-Tenho uma condição!.

Não toca é do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora