Bianca
Desnecessário dizer que só de ouvir Rafaella falar daquele jeito comigo, eu já fiquei excitada. Desnecessário dizer que eu esperei e cruzei os dedos para que todos os sinais de trânsito estivesse abertos. Mais desnecessário ainda dizer que eu rezava para que o elevador do Four Seasons já estivesse funcionando normalmente.
Rafaella não disse uma só palavra durante o caminho todo e eu também não abri a boca para dizer nada, mesmo assim, havia uma tensão sexual ali. Nós duas estávamos ansiosas, o que era muito estranho porque já transamos várias vezes antes, mas não daquele jeito, não com aquela expectativa.
Assim que o carro parou na frente do Four Seasons, Rafaella me encarou com aquele sorriso malicioso. Nós saímos do carro e entramos no prédio como se nada demais tivesse acontecido ou fosse acontecer. Mas aquela ansiedade, aquele nó na garganta, aquela coisa estranha, não deixava com que eu parasse de sorrir. Graças à Deus o elevador estava funcionando novamente e nós estramos, na companhia de quatro trogloditas enormes, vulgo seguranças de Rafaella. Assim que as portas se fecharam, Rafaella me puxou para perto de si e apoiou as mãos em minha cintura com uma certa delicadeza, e eu sorri. Ela piscou em resposta e apoiou o queixo em meu ombro.
Chegamos no andar da suíte presidencial, tentando agir o mais naturalmente possível. Rafaella me puxou para dentro da suíte e os grandalhões ficaram pra trás, fazendo com que eu ficasse muito mais a vontade. Ela me guiou pela suíte até o quarto, como se eu não soubesse o caminho e selou nossos lábios rapidamente antes de me empurrar para que eu caísse sentada na cama.
-Quer beber alguma coisa? -Ela perguntou com naturalidade.
-Não. -Respondi no automático, mas dei um sorriso malicioso ao pensar melhor.- Hm, na verdade, até quero sim. -Rafaella me olhou com uma cara de espanto divertida e eu comecei a rir.
Me levantei da cama e a puxei na minha direção pelo vestido, colando nossos lábios. Rafaella deixou com que eu dominasse o beijo e envolveu meu corpo com seus braços. Desci os lábios pelo seu pescoço, chupando-o devagar e pude escutar alguns gemidos fracos e baixos. Ela desceu as mãos pelas minhas costas e apertou minha bunda com força. Sorri entre o beijo ao sentir nossos quadris pressionados um contra o outro.
-Você sempre sabe o que fazer comigo. -Rafaella sussurrou numa voz rouca e sexy.
-Sou boa em tudo que faço, meu amor. -Sorri maliciosamente e ela abriu um sorriso vulgar de excitar qualquer pessoa.
Fui descendo a mão pelo seu corpo, até adentrá-la em seu vestido e massagear seu sexo por cima da calcinha. Ela soltou mais alguns gemidos fracos e eu levantei todo o seu vestido, jogando-o no chão. Desci meus beijos de seu pescoço para os seus seios e desabotoei seu sutiã com facilidade, passando a língua demoradamente em seus mamilos. Empurrei-a na cama e ela já tirou a calcinha, deixando a pequena peça cair no chão. Ri e me ajoelhei, abrindo suas pernas e passando os dedos pelo seu sexo constatando a umidade que eu queria. Rafaella arfou e eu ergui o rosto, vendo-a morder o lábio inferior e me olhar com desejo.
Passei a língua por toda a extensão de seu sexo devagar, só pra provocar um pouco mais. Rafaella sussurrou meu nome naquele tom rouco e minha calcinha ficou toda molhada. Eu tinha tanto poder sobre ela como ela tinha sobre mim e naquele momento, tudo que eu queria era lhe dar prazer.
Passei a língua em volta do seu clítoris e deixei-a trabalhar naquela região, fazendo os movimentos mais rápidos que conseguia. Circulares e pra cima e baixo. Chupava os lábios com força e passava minha língua por toda a região. Rafaella soltava gemidos descontrolados o que deixava claro o seu prazer. Resolvi adentrá-la com minha língua enquanto esfregava e apertava seu clítoris, fazia movimentos rápidos com meus dedos e vai vem com minha língua, todos os movimentos que fiz em seu clítoris, tentava reproduzir dentro dela. Aquilo fez Rafaella entrelaçar a mão nos meus cabelos para que eu me afundasse ainda mais em seu sexo. Quanto mais rápidos eram os movimentos dos meus dedos e língua, mais ela apertava e puxava meus cabelos.
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A Cerimonialista
FanfictionRafaella Kalimann vai se casar. E quem melhor do que a família Andrade pra organizar o casamento? A tarefa de cerimonial passa a ser de Bianca Andrade e ela tem que planejar todos os detalhes do casamento perfeito de Rafaella Kalimann e Ivy Moraes...