Bianca
Fiquei sem ver Rafaella por uns quatro dias desde que fizemos aquele acordo. Foi como tirar férias: não tinha muita coisa para me preocupar sobre o casamento porque tinha que esperar Ivy voltar para Nova York e escolher os detalhes de acordo com sua preferência. Ela tinha que escolher as flores da igreja, dos buquês, as cores da ornamentação, o bolo, o topo do bolo e todas essas coisas. Tudo que deveria ser feito por agora precisava da presença física dela, então eu não podia adiantar muita coisa.
Estava tomando meu café da manhã, pensando na montanha russa que era a minha vida pessoal quando meu celular tocou, retomando minha atenção. Era Rafaella e ela parecia irritada e impaciente.
- Estou indo pro seu apartamento. - Ela disse.
- Hã? Por que? - Perguntei, não entendendo bulhufas.
- Porque quero fazer você gozar. - Ela respondeu, num ar de riso. - Olha só, já estou quase chegando. -Aquilo me fez rir, mas eu não contestei ou hesitei.
Rafaella chegou e já foi direto pro meu quarto, tirando toda a roupa pelo caminho. Não contive o riso diante de toda aquela pressa, mas não disse absolutamente nada. Ela ficou só de calcinha e sutiã e mordeu o lábio inferior com aquele sorrisinho de canto. Não precisei pensar muito para começar a tirar a minha roupa e ficar no mesmo estado que ela, deixando que ela me puxasse pela cintura e colasse nossos corpos, iniciando um beijo voraz onde competíamos pelo domínio. Sem descolar nossos lábios, fomos andando desajeitadamente em direção a cama, apertando, apalpando e instigando uma a outra. Ela tirou meu sutiã e o jogou no chão, e apertou minha bunda com as duas mãos, colando mais os nossos corpos e soltando um riso satisfeito.
- Calma aí, apressadinha. - Disse, me desvenciliando de seus braços. Abri o fecho frontal do seu sutiã e o joguei longe, mordendo o lábio inferior para me conter diante dos seus fartos e já rígidos seios. Ela me fitava impaciente, com os olhos verdes esmeralda já refletindo sua excitação. Tirei sua calcinha bem devagar, tentando parecer um pouco sensual e ela resmungou, empurrei-a com força pelo abdômen logo em seguida, fazendo com que ela sentasse na cama. Me ajoelhei na sua frente e afastei suas pernas com uma brutalidade desnecessária, fitando seu sexo com um misto de curiosidade e vontade. Rafaella respirou pesadamente e me olhou com a testa franzida.
- Você vai me chupar?
- O que você acha? -Rebati, com um sorrisinho vulgar.
Não deixei que Rafaella respondesse e sem pensar muito passei a língua por toda a extensão de seu sexo. Ela se inclinou pra trás e apoiou as mãos na cama, pude ouvir um gemido fraco escapar de sua garganta. Segurei em suas coxas e passei a língua pelo seu clítoris, fazendo alguns movimentos circulares e o chupando devagar, do mesmo jeito que ela havia feito comigo. Eu nunca havia feito aquilo antes, mas era melhor do que eu imaginava. Rafaella entrelaçou os dedos em meus cabelos enquanto eu chupava seu sexo, penetrei com minha língua e a chupei com a maior intensidade que conseguia.
- Você... não precisa fazer isso se não quiser. - Ela disse num gemido e eu pude perceber que ela tinha reunido todas as suas forças para dizer aquilo.
Passei a língua seguidas vezes por todo seu sexo, com os movimentos mais ágeis que conseguia. Rafaella gemia baixo e empurrava minha cabeça contra seu sexo, deixando claro o que ela realmente queria. Não parei e não conseguia parar, o agridoce já havia se tornado prazeroso pra mim. Chupei seu clítoris e todo seu sexo, a ouvindo gemer meu nome enquando puxava meus cabelos. Desfiz um pouco aquele contato e a penetrei com um dedo, ouvindo seu gemido rouco junto de sua respiração pesada. Enquanto deixava meu dedo indicador ir e vir dentro dela, estimulava seu clítoris com o polegar e deixava minha língua trabalhar naquela área.
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A Cerimonialista
Fiksi PenggemarRafaella Kalimann vai se casar. E quem melhor do que a família Andrade pra organizar o casamento? A tarefa de cerimonial passa a ser de Bianca Andrade e ela tem que planejar todos os detalhes do casamento perfeito de Rafaella Kalimann e Ivy Moraes...