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Inara falando comigo e eu calada porque eu não tinha reação, nem cara, eu tava chocada mesmo. Tá maluco? Que escrotice é essa? Qual a necessidade?

Papo reto... Eu esperei pegar ele em bar, encontrar em uma mesa regrada de mulheres ou ate ele com uma do lado, mas não esperava isso aqui não!

Me chifrar com prostituta? Mulher de rua? Putaaa?Vsf... Bagulho que é só sexo e pronto com mulher de brega? Não aceito, muito escroto, que fetiche estranho... ele não presta.

Pessoa tendo tudo em casa, eu dando a vida por esse safado na cama e na vida e ele me recompensa com essa humilhação?

Samara: Eu vou lá! - falei bolada, dei logo revertério.

Eu ia lá, queria olhar bem a cara desse escroto e dizer umas verdades também, acabar com a racinha dele. Tava irritadíssima, que inferno!

Inara: Vai lá pra que mana? Você acha que vale a pena? - segurou meu braço.

Samara: Eu vou, me deixa! - puxei o braço, abrir a porta e desci.

Fui lá andando cuspindo fogo, já pensando na minha cena, mas fui logo barrada, o segurança que tava na porta disse que não entrava mulheres.

Daí eu surtei mais ainda, né? E até com ele comecei a discutir! Bofe dois de meses, Inara me segurando e eu batendo boca, nem tava me reconhecendo.

Sai da casinha de uma forma surreal e nem foi pelos chifres, mas sim pela forma e com quem estava sendo. Aí que tava a minha indignação, supresa e o problema!!!

Samara: Meu marido tá aí dentro, eu vou entrar! - dei de maluca na hora da raiva e ele me empurrou pra trás.

Inara: Samara! - me puxou, arrastou mesmo. - Você vai procurar problema? Deixa lá, cara... não vale a pena, não se rebaixa.

Samara: Palhaçada, palhaçada! - falei enquanto saia.

Procurar treta não era do meu feitio... não sou assim de fazer escândalo no meio da rua, me expor ao ridículo desse jeito, mas a vergonha foi tanta que eu senti que devia tomar alguma atitude.

Eu ia receber esse tapa sem mão, dar meia volta e ir embora? Pra mim ficaria mais feio! Então eu fui, iria atrás, mas nem deu. Entrei no carro arrasada, sem condições mesmo...

Samara: ESSE FILHO DA PUTA NÃO ME ATENDE!!! - falei com o celular no ouvido. - FILHO DA PUTA!!! FILHO DE UMA PUTAAAAAAAAA!!! - gritei.

Inara: Calma, garota... deixa lá, vai ficar insistindo? Ele não vai atender, tu acha mesmo? Tá sendo boba você, já viu que mente, ele não vai dar mole assim. - eu joguei a cabeça pra trás porque realmente...

Samara: Eu não aceito, não aceito mesmo! Eu sou linda pra caralho, bonita e fodo bem! - ela riu de mim e eu continuei falando. - Que ele me traísse com quem fosse, com quem fosse... eu preferia pegar ele no bar com uma mulher do lado... eu preferia po, mas com puta? Mulher suja? Tá maluco! - falei balançando a cabeça em negativa. - Escroto demais, cara... tá doido, ele é um escroto!!!

Tava inconformada mesmo, sério. Nem voltei pra casa, fui com Inara pra minha vó lá na Vk. Tava muito atordoada com isso que chega não sabia o que fazer, nem como proceder daqui em diante.

Dormi bem pouco pensando, pois ainda passei a madrugada insistindo e ligando. Última vez que vi ele online foi umas três e pouca da manhã, mas nem pra procurar saber qual o motivo das minhas ligações ele serviu... me deu o cool como resposta!

Apaguei né? Dormi, mas quando deu nove e pouca da manhã acordei com ligação dele. Boy ligou eu rejeitei, ligou de novo e eu fiz o mesmo!

Tava com mensagem no wpp, ainda mentindo essa praga... sonso! Dizendo ele que tinha deixado o celular carregando em outra sala no serviço e que não viu as minhas ligações.

BANGU CITY 🧨 (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora