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desculpe qualquer erro.

Entrei desesperado na festa atrás de bang chan, fui em direção à cozinha mas não havia ninguém então voltei ao andar de cima onde o vi correndo entre os corredores parecendo procurar alguém.

- Channie - o gritei e ele virou no mesmo segundo.

- Ainda bem que você está bem, onde você estava? - verificou todo meu rosto em busca de algum machucado.

- É uma longa história a gente tem que ir tipo agora - o avisei sentindo o desespero me invadindo.

- Tá tudo bem, vamos lá - pegou sua jaqueta.

- Cadê todo mundo?

- Escondidos, todo mundo ficou assustado com o barulho dos tiros - caminhamos rapidamente a garagem onde o carro de chan estava.

Com pressa entramos no carro e ele logo ligou o carro iniciando a partida para sua casa.

- Por que sua camisa está rasgada? Você se machucou?

- Não, é só.... - me lembrei de seu sorriso  e tive que me conter pra não sorrir com a lembrança.

- É só que? - me encarou preocupado.

- Quando chegarmos eu explico, eu preciso urgentemente de um banho.

Ele assentiu e voltou sua atenção para a estrada, um silêncio desconfortável estabeleceu no carro, cortei minhas unhas que cresciam por puro nervoso, eu não soube o que fazer, eu deveria contar para o chan? eu tinha salvado um bandido? Perguntas e mais perguntas se fez em minha cabeça. Encarei Chris enquanto o mesmo dirigia e percebi várias marcas vermelhas em seu pescoço, pareciam pequenos chupões e seu cabelo estava horrívelmente bagunçado.

- O que foi? - perguntou me tirando os pensamentos.

- Como o felix está?

- Bem, ele estava trancado em seu quarto com mais dois amigos dele de confiança.

- Que bom - sorri sem mostrar os dentes.

Depois de um curto tempo chegamos a sua casa, ele estacionou calmamente seu carro e fechou a garagem, assim que saímos eu soltei um longo suspiro de alívio que nem sabia estar segurando.

- Acho que vou ter uma crise - disse enquanto passava as mãos pelo meu rosto.

- Ei olha pra mim - o encarei - Respira e expira, faça como eu.

Ele segurou minhas duas mãos e fez o processo para que eu pudesse repetir, senti meus olhos encherem de água e comecei a fazer como o mesmo.

- Vai ficar tudo bem, eu estou aqui estamos seguros - ele me abraçou e eu assenti.

- Obrigado.

- Você precisa de um banho e seus comprimidos - nos soltamos e subimos para seu apartamento.

Assim que ele abriu a porta me levou ao banheiro e me obrigou a deixar uma fresta da porta aberta para caso de alguma emergência, me despir e não perdi tempo indo rapidamente para debaixo do chuveiro. Tomei banho rapidamente para evitar pensamentos  esem seguida um ataque de pânico.

Assim que sai do banheiro encontrei algumas peças de roupa na cama e logo as vesti, fui atrás do meu celular e o encontrei em cima da cabeceira da cama carregando, mandei uma mensagem para Ten e me deitei.

- Coma isso para tomar seu remédio - Chan apareceu com dois sanduíches, ele parecia bem melhor mas ainda com marcas vermelhas pelo pescoço.

- Obrigado de novo, pai - peguei um sanduíche e mordi.

Ele sentou em minha frente e fez o mesmo com o outro sanduíche.

- Já pode me contar o que houve lá - respirei fundo.

- Eu fui caminhar pela estrada na hora do tiroteio.

- Você foi o que? - abriu a boca chocado.

-Mas um cara me ajudou, ele tinha uma arma - ele passou sua mão por seu rosto - Ele foi baleado ai eu ajudei ele, estavam indo atrás dele, ele era a causa daquele tiroteio.

- Que ótimo, você foi salvo pelo cara que estava sendo procurado - bebeu o suco.

- Ele não me ameaçou nem nada, ele até foi engraçado? - chan pareceu curioso - E chan você vai me achar doido se eu disser que eu senti algo estranho por ele?

- Um criminoso que você ajudou em meio a um tiroteio que durou apenas alguns minutos? Claro que não - ele se levantou e saiu do quarto.

Suspirei frustrado.

- Doido não seria a palavra exata, Jisung você correu muito perigo - ele veio com três pequenos comprimidos em sua mão - Me arrependo de ter te deixado sozinho, me desculpa.

- Chan eu entendo, não se culpe e eu estou bem, amanhã é outro dia - tentei me enganar colocando todos os comprimidos na boca e engolindo com pouca água que ele havia trago.

- Tá certo - deixou um breve beijo em minha testa e se levantou - Quer que eu durma com você?

- Quero - ele assentiu e deixou meu copo em cima de sua escrivaninha  apagou as luzes, ligou o ar e deitou ao meu lado.










destiny - minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora