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desculpe qualquer erro e a demora, estou sem Internet.

lee know pov's.

Já estava anoitecendo quando eu estava arrumando minhas coisas para ir embora, não exatamente indo embora já que eu teria que ir para a mansão resolver assuntos como recrutamento de seguranças e com grandes chefes ao redor.

Talvez eu teria que fazer uma outra reunião para conversamos sobre a morte do Jisoo, eu teria que esclarecer os motivos de ter feito isso e com provas. Passei uma boa parte do meu tempo fazendo isso hoje, encontrei muitas pérolas daquele cara e até mesmo o endereço de onde ele embarcava suas mercadorias sujas.

Arrumando minhas papeladas dentro da minha gaveta ouvi minha porta ser aberta, logo em defesa coloquei minha mão debaixo de minha mesa onde estava uma pequena pistola para horríveis surpresas.

- O que está fazendo aqui? Minha secretária não me informou que você viria - meu rosto relaxou ao ver o senhorzinho entrar pela porta, era apenas o pai de Soora, apenas.

- Ela não estava na recepção - riu calmamente vindo em minha direção dessa vez sem sua preciosa bengala.

- Ah mas ela irá ouvir e muito.

- Não fique chateado vai ver ela foi no banheiro.

Assenti o vendo arrastar a cadeira em minha frente e se sentar, confuso voltei a sentar na minha também arrumando os papéis dessa vez de forma mais preguiçosa.

- Então, o que traz o senhor aqui? - ele suspirou e me encarou sorrindo.

- Apenas quero saber se você está bem, como anda o Jisung? - arquiei uma sobrancelha.

- Como sabe o nome dele?

- Você me contou - dei de ombros.

Tentei não ligar muito.

- Estamos ótimos, onde está sua filha?

- Mandei para a América, ela está do outro lado do mundo.

- Fico feliz e aliviado.

- Me desculpe pelas coisas que ela fez para vocês dois.

- O Jisung está bem, não tenho que me preocupar.

- Sim com certeza - coçou a garganta - E então, você e o Jisung tem um relacionamento sério?

- Temos sim, até moramos juntos.

- Oh é mesmo? - sua expressão mudou.

- Me diz o ponto exato que quer chegar, não tenho todo o tempo do mundo - o encarei impaciente.

- É que... - pensou e pensou antes de falar - Sabe filho, homens como nós não vale a pena se relacionar com pessoas por muito tempo, porque sempre estamos ocupados e você é tão jovem, tem tanto trabalho pela frente.

- E?

- E o Jisung também é um garoto cheio de saúde, provavelmente sente muito a sua falta quando esta sozinho em casa,  ele precisa de alguém mais presente na vida dele - passei minha mão pelos meus cabelos pensando lentamente em suas falas.

- E você propõem que eu faça o que?

- Que deixe ele viver a vida dele, ele precisa de alguém que tenha tempo para ele.

- Não estou gostando muito do rumo dessa conversa, acho melhor pararmos por aqui.

- É apenas um conselho de alguém que gosta de você.

- Isso já é demais, eu não quero que você goste de mim.

- Minho, me escuta...

- Não me chame de Minho você não é meu amigo e agora por favor muito obrigado por ter vindo viu - me levantei pegando minhas coisas.

- Senhor Lee know escute o que eu estou te falando.

- Estou te escutando e não concordo, eu não vou deixar o meu garoto e você é ninguém para palpitar o meu relacionamento, agora por favor saia.

O velho suspirou e se levantou devagar para sair, ainda abrindo a porta para o mesmo ele passou por mim. Tranquei a mesma e resolvi descer as escadas ao invés pegar o elevador, eu teria que passar segundos com ele ali dentro e isso já era demais para mim.

Começando a raciocinar sobre o que aquele homem havia dito eu ri de nervoso, ele foi com alguma intenção e eu sei bem qual é, e eu não vou fingir que isso é coisa da minha cabeça.

Ele virou um suspeito para mim nesse exato momento.

Andando pelo estacionamento liguei meu carro e entrei dentro dele rapidamente, peguei meu celular e liguei de imediato para Jisung.


- Meu bem!

- Oi minho, tá tudo bem? Por que está me ligando a essa hora?

- Você já saiu da faculdade?

- Daqui a alguns minutos, por quê?

- Estou indo te buscar.

E desliguei o celular me ajeitando em meu assento, dentro do carro pude perceber uma movimentação estranha a minha frente, uma van muito suspeita parou um pouco longe do meu carro e de lá saiu alguns caras desarmados.

Os observei por uns instantes mas decidi ir logo embora, se eles estivessem a minha procura é uma pena, chegaram tarde demais.

Com meu carro já em movimento sai da empresa, dirigi alguns quilômetros e parei em um sinal, peguei em meu celular novamente e digitei o número de changbin.

- Senhor Lee?

- Chan mande homens para Pandora por favor, tem homens suspeitos pelo estacionamento.

- O senhor ainda está ai?

- Sai a alguns minutos já.

- Está bem, eles já estão a caminho, só isso?

- Não.... mande homens para a casa de Jisung também, mas não deixe ele saber e nem ver.

- Sim senhor.

- Só isso por enquanto.

Desliguei o celular e suspirei, lá vamos nós de novo.

Frustrado lamentei, nunca terei paz e nunca conseguirei fazer com que meu relacionamento fique em paz, sempre que eu sinto que as coisas estão indo acontece algo.

A voz do pai de Soora se fez presente em meus pensamentos me  fazendo mudar de expressão, nunca fui alguém tão inseguro mas segurança é tudo e eu não posso dar ao Jisung, ele sempre correrá perigo e passará por coisas ruins. E eu não quero isso pra ele.

Mas eu também não posso o deixar por insegurança, é imaturo e ridículo. Senti uma forte vontade de chorar, sentindo meu corpo todo relaxar, lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto e quando eu fui perceber já estava soluçando alto.


















destiny - minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora