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desculpe qualquer erro.

Quando acordei fui recebido com uma luz forte em meu rosto o que me deixou em alerta assim que a vi.

Levantei atento e percebi estar em uma cama de hospital, olhei atentamente em volta e vi minho sentado em uma poltrona ao meu lado esquerdo, ele me encarava com uma expressão vazia e não piscava.

- Como se sente? - se levantou e ficou em pé a minha frente.

- Me sinto um pouco confuso - passei minha mão sobre meu peito sentindo meu coração dar uma fisgada - Como eu vim parar aqui?

- Você desmaiou.

- É eu lembro dessa parte, são que horas?

- São 3 da manhã - o encarei e assenti - Por que não me disse que você sofre com ataques de pânico?

- Você não sabe tudo sobre mim?

- Não olhei seu lado psicológico - passou sua mão por seu cabelo e me encarou novamente - O que aconteceu pra você ter ficado tão agitado?

- Nada, eu quero ir embora por favor - tentei sair da cama mas o mesmo se pos a minha frente e segurou minhas mãos.

- Jisung fala comigo, eu fiz algo de errado? - tentei esconder minhas mãos fugindo do seu toque mas o mesmo puxou meu pulso e juntou nossas mãos de uma forma que eu não pudesse soltar.

- Não, é só que isso acontece as vezes - encarei o chão um pouco tímido.

- Olha pra mim - levantei o olhar - Você trata isso?

- Sim - assenti e ele me encarou preocupado.

O mesmo me abraçou e fez um breve carinho em meus cabelos.

- Fiquei preocupado, você quer ir pra casa agora? - assenti ainda no abraço.

- Estou com fome - ele se afastou e me puxou devagar para que eu saísse da cama.

- Vamos parar em algum lugar pra comer - sorri sem mostrar os dentes e o segui.

- Licença, Senhor Lee preciso conversar com o senhor - um homem enorme parou ao nosso lado chamando a atenção de minho, ele concordou e me pediu para que eu ficasse ali por alguns segundos.

Soltou minha mão e se distanciou para conversar com aquele homem, ele parecia um pouco nervoso, de vez enquando minho me dava algumas encaradas sérias e voltava ao assunto, por fim eu entendi que aquele homem era um dos seguranças do minho já que em meio a conversa o mesmo tirou um radinho escondido de trás do seu terno e deu para minho escutar alguma coisa, depois desse momento todo o rosto de minho se endereceu, ele deu algumas ordens ao segurança e veio em minha direção.

- Vamos comer na minha casa - chegou ao meu lado e segurou minha mão.

- Aconteceu alguma coisa?

- Tem pessoas aqui - andamos de pressa ao estacionamento - Pessoas que querem me matar.

- Isso é assustador - ele abriu o carro e eu entrei.

- Já estou acostumado eu não ligo tanto, mas hoje eu não estou sozinho, e eu não posso deixar que alguém te machuque - ajeitou meu cabelo delicadamente.

Depois de minho ter dito aquilo fiquei apreensivo, coloquei o cinto e ele ligou o carro dando partida.

o silêncio se estabeleceu por lá até pararmos em um sinal, ele batucava seus dedos no volante de acordo com alguma música que se passava em sua cabeça, e balançava sua perna freneticamente.

Por seu rosto parecia estar calmo mas seu corpo denunciava que ele estava nervoso.

- Você tem que se acalmar, conte até dez e respire fundo - ele me encarou confuso - É pra você fazer.

- Não estou nervoso, só quero logo chegar em casa aqui não é seguro pra você - o encarei.

- Eu quero ir pra minha casa.

- Não é seguro por agora, amanhã você vai - respirei fundo e assenti não querendo iniciar uma discussão.

- Eu me senti nervoso quando você disse pra dormir naquela casa - o sinal abriu e ele continuou o trajeto - Acho que foi isso que causou o ataque de pânico.

- Você pensou que eu fosse fazer alguma coisa com você?

Sim.

- Não, eu só fiquei nervoso e me perguntei o porque estava lá e aí começou toda a paranoia.

- Você tem que me dizer quando você se sentir desconfortável, eu vou saber se estou passando do limite - deu uma breve pausa - Eu sou uma pessoa que pode ser considerada perigosa mas eu não vou deixar nada acontecer com você, e eu realmente quero te conhecer, eu quero.... ficar mais próximo de você.

- O que quer dizer com isso?

- Eu quero dizer que estou interessado em você - fiquei chocado com o que ouvi.

Eu não esperava ouvir aquilo mas isso explicava muita coisa, o aproximo repentino.

- Como? a gente se conhece a pouco tempo.

- Eu não sei - me encarou e sorriu sem mostrar os dentes.

- Ah.

- Não quero te pressionar, você tem o seu espaço - assenti tentando disfarçar um pequeno sorriso que ia crescendo em meu rosto.

- Tudo bem.

Chegamos a um local um pouco distante aonde tinha um enorme portão e vários seguranças em frente a ele armados, olhei para minho assustado e ele colocou sua mão por cima da minha perna como um sinal de que não havia perigo, um dos homens abriu o portão e enquanto minho passava todos se curvavam em respeito.

Fiquei um pouco surpreso com aquilo já que a maioria era mais velho que ele, com certeza minho não era um qualquer. O carro foi estacionado e saímos agora mais calmos.

- Vamos, já está tarde e precisamos dormir - bocejou me chamando com o olhar.

Me senti um pouco culpado, ele parecia ter ficado acordado a noite toda enquanto estávamos no hospital.

- Bem vindo de volta Senhor Lee - uma empregada abriu a porta se curvando gentilmente - Oh, temos visitas.

Ela parecia surpresa.

- Esse é o Jisung, ele vai dormir aqui hoje, leve a suíte principal pra ele tomar um banho - ela assentiu.

- Por aqui senhor jisung - ela foi andando e eu a segui.

Subimos a escada principal e andamos por diversos corredores, a casa é um absurdo de grande eu com toda a certeza vou me perder nesse lugar. Paramos em um quarto onde ela pegou de um guarda-roupa algumas peças de roupas para mim e me levou por fim até o banheiro que tinha uma enorme janela com uma vista incrível.

Estendi minha roupa em um lugar próprio para isso e olhei ao redor, tirei minha roupa sem prévia e fui para debaixo do chuveiro.

Mais tarde já tomado banho desci as escadas em busca de algo que pudesse me guiar, ainda com a toalha em meus ombros fui até a cozinha onde encontrei minho sentado no balcão e um homem mexendo em algo no fogo.

- Olá senhor Han - o homem sorriu para mim - Sou o chef da casa, Jungsoo.

- Oi - sorri me curvando em forma de respeito.

- Está com fome? - minho tirou sua atenção do celular e veio em minha direção.

- Um pouco - pegou a toalha e enxugou um pouco meu cabelo.

- Jungsoo está fazendo sua janta, coma e depois vá dormir tá bom? a Kira vai te levar para um quarto de hospedes depois - assenti - Boa noite.

Pegou a toalha pra si e saiu andando em direção às escadas principais sumindo rapidamente da minha vista.

destiny - minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora