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desculpe qualquer erro.

lee know pov's

não revisado.

Já fazia meia hora que Jisung estava sentado assistindo as gravações das câmeras, eu estava em outro sofá o observando enquanto ele mudava de expressões de minuto em minuto.

Estava estressado, talvez se sentindo culpado por ter tirado conclusões precipitadas, ja era a décima quarta vez que ele mordia o lábio superior.

- Acabou? - ele me encarou e se encostou no sofá.

- Hum - assentiu bloqueando a tela do celular.

- E então?

- Desculpe ter duvidado de você.

- Está tudo bem - respiramos fundo ao mesmo tempo enquanto nos encaravamos  - Vem aqui.

Levantou preguiçoso do sofá e se aconchegou ao meu lado, perto demais descansou sua cabeça na curva do meu pescoço.

- Eu nunca vou mentir pra você Jisung, confie em mim.

- Vou me lembrar disso - o abracei apertado.

- Vamos para a minha casa?

- Não - o encarei sério.

- Ainda está chateado? - ele me encarou franzindo a testa.

- Não claro que não, só não quero ir - me ajeitei de forma que eu pudesse encarar seus olhos.

Tinha algo de errado...

- Por que?

- Tem que ter um por que? - perguntou confuso, cocei minha nuca um pouco confuso pela rejeição.

- Você perdeu o interesse em mim? - continuou me encarando sério até pocar na risada.

- O que você tá falando?

- Você não quer ir pra minha casa Jisung, você não quer ficar comigo? Não gosta de mim é isso?

Dizer essas palavras em voz alta me deixou pensativo, eu e Jisung não tínhamos nada oficialmente, eu teria que pensar em algo rapidamente acho que já passou da hora.

- Não é nada disso bobinho - colocou sua mão em minha bochecha.

- Não faça isso comigo, eu sou carente - ele sorriu me fazendo um leve carinho.

- Eu não disse que você não poderia ficar aqui comigo - sorri.

O mesmo se levantou e foi até a cozinha, minutos depois voltou com uma garrafa de vinho e duas taças, fiquei um pouco surpreso mas logo me animei, já fazia uns dias que não tomava nada alcoólico. Evitei me embebedar em Paris para não causar nenhum problema já estava sentindo falta.

- O meu preferido - me mostrou um sangiovese toscana 2006, sorri.

- Você tem um gosto exótico - ele se sentou ao meu lado.

- Está dizendo que o meu gosto é ruim? - eu sorri.

- Claro que não se não como você iria gostar de mim? - ele revirou os olhos enquanto tentava abrir a garrafa.

- Ridículo - riu de leve.

- Onde esta o bang chan?

- Você não odiava ele?

- Eu não odeio ninguém - peguei meu celular que vibrava em meu bolso.

- Ele está na casa do namoradinho dele - disse em um tom debochado.

- Você está com ciúmes dele? - olhei em minha barra de notificações e observei algumas mensagens de hyunjin perguntando onde estava a massa dos pastéis.

Folgado, revirei os olhos.

- Estou um pouco, poxa agora ele me deixa aqui sozinho - o encarei surpreso.

- Agora eu que estou com ciúmes, como assim sozinho?

- Eu não quis dizer dessa forma, é só que sei lá... essa casa é tão grande e eu me sinto só - apoiei meu cotovelo na ponta do sofá para o encarar enquanto abria o vinho sem sujar o chão.

- Você pensa nele?

- Nele quem? - pegou sua taça.

- Ten, Chittaphon Leechaiyapornkul - eu disse em um murmúrio mas ele ouviu bem.

- Não sinto, não sinto nada na verdade - pegou minha taça - Não faz tanta diferença.

- Como assim? - pousou a garrafa na mesinha e se ajeitou na minha frente.

- Ele ter ido embora não mudou nada em mim, tantos anos e eu não sinto falta de nada no final parece que ele nunca esteve aqui - coloquei minha mão em sua perna.

- Venha morar comigo - ele me encarou confuso.

Eu quis rir de nervoso, de onde eu tirei isso? Saiu no automático. Mas se bem que seria ótimo ter Jisung morando comigo e assim eu poderia cuidar dele melhor, minha casa é super segura e tem várias coisas lá que poderia o distrair.

Como eu não pensei nisso antes?

- Por que eu moraria com você? - bebi um gole do vinho criando coragem para argumentar.

- Você disse que está se sentindo só.

- Eu consigo aguentar isso, não é tão ruim - fiz uma careta.

- E por que não morar comigo? - ele riu.

- Não, não, estou bem na minha casinha - encheu novamente seu copo.

- Vai devagar - ele assentiu.

- Não quero que você me prenda, eu sei que você vai fazer isso - bebeu metade da taça e eu já estava começando a ficar preocupado - Com toda essa sua obsessão em me proteger.

- O que aconteceu pra estar tocando nisso? - coloquei minha taça na mesa.

- Nada é só que as vezes eu fico incomodado, ter pessoas me vigiando e me seguindo eu não gosto disso minho - bufou - Eu não quero viver assim.

- Desculpe, eu não posso deixar que ninguém te machuque - ele riu - Mas eu vou ver isso denovo, não quero que fique incomodado.

- Muito obrigado - agradeceu.

- Desculpe.

- Tudo bem, é o preço que eu pago por ter me apaixonado por você.

Senti meu rosto corar, como assim ele é apaixonado por mim? não acredito que isso está realmente acontecendo.

- Vo..Você disse o que? - meu coração derrepente acelerou e eu senti arrepios.

- O que?

- Não naquela hora você disse que era o preço que você pagava..

- Por ser apaixonado por você? - me encarou.

- Você é apaixonado por mim?

- Não está óbvio? A gente até transou - desviei meu olhar surpreso, ele é sincero até demais.

- Mas eu pensei que você não se importasse, não achei que fosse fazer diferença para você.

- Credo, eu não sou sem sentimento - chegou mais perto de mim.

- E então?

- Eu sou apaixonado por você Minho - mordi meu lábio tentando parecer sério - Suas orelhas parecem que vão explodir.

Merda, estou totalmente tocado não sei como reagir.

- Eu sei que você também gosta de mim - disse deitando sua cabeça em meu ombro - Boas notícias, agora é recíproco.

















destiny - minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora