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desculpe qualquer erro.

Já estava quase dando 20:00 e eu tinha acabado de sair do banho, encontrei uma peça de roupa em cima da cama e a peguei. Ao analisar fiz uma careta, amarelo não combina comigo.

Fui ao meu guarda roupa e peguei minha calça preta que havia comprado da última vez que tínhamos saído, a vesti junto a uma blusa qualquer e calcei meus tênis. Peguei meu celular e desci arrumando seu cabelo com as mãos.

- Como estou? - ele me encarou com uma cara de bunda.

- Bem sua cara mesmo.

- Não me olha assim hyung - fiz biquinho - Não é que eu não gostei da roupa que você separou pra mim, é porque não combina comigo.

- As roupas que escolho nunca combina com você - revirou os olhos e se levantou - Vem aqui.

Fui em sua direção sorrindo sem mostrar os dentes.

- Você está lindo - mexeu em meu cabelo.

- Obrigado - ouvimos uma buzina e olhamos para a porta.

- Toma, guarda com você - me deu um pequeno vidro que continha algo vermelho nele.

- É sério isso?

- Mais que sério - assenti não querendo ter outra discussão e fui em direção à porta.

- Oi - Minho estava parado em minha porta com um grande sorriso e vestindo um terno com certeza feito a medida.

- Iai, vamos? - ele assentiu.

- Vá com cuidado Jisung - Chris me avisou na porta - Se você fizer qualquer coisa ruim com o meu amigo eu arranco seu pescoço fora.

Um dos seguranças de Minho armado veio em passos apressados ao encontro de bang chan, logo me dando conta do que se tratava entrei na frente do mesmo.

- Pare onde está - Minho mandou e o cara parou segurando sua arma em sua cintura ao lado direito.

- O que pensa que está fazendo? - perguntei ao segurança um pouco exaltado.

-  Cumprindo meu trabalho - respondeu sem expressão alguma.

- Eu quero todos vocês quatro longe daqui, se chegarem perto dessa casa novamente e eu souber eu mato, todos vocês - avisou e o segurança assentiu e saiu se desculpando.

- Olha o cara com que você está saindo - Chris me disse inacreditado passando sua mão pelo rosto.

Por um momento me arrependi de tudo aquilo.

- Não se preocupe bang chan, vamos Jisung - Minho deu as costas e saiu em direção ao carro.

- Eu vou ficar bem, fique bem também - deixei um beijo em sua testa e sai acompanhando minho.

- Entre - entrei no carro e logo depois ele se juntou á mim - Me desculpe pelo seu amigo.

- Não é a mim que você tem que se desculpar - ele assentiu.

- Você tem razão, mas me desculpe eu não queria que isso acontecesse.

- Tudo bem - disse enquanto meus dedos brincavam freneticamente em cima das minhas pernas.

Será que estou fazendo a escolha certa? Saindo com um cara que anda com seguranças armados que por ironia um quase matou meu amigo minutos atrás? Na minha mente se fez confusão, o sentimento de arrependimento tomou conta do meu corpo, já não queria mais ir a esse encontro e estar ali lado a lado com minho.

- Você tomou seu remédio hoje? - assenti.

- Só o da manhã, pera como você sabe que eu tomo remédio?

- Eu sei de tudo Jisung - o encarei assustado - Tudo sobre você.

- Isso é bem assustador.

- Você disse que já tinha uma noção de quem eu possa ser, então não deveria e olha só você está saindo comigo - dei de ombros.

- Bom argumento.

- Posso?

- O que? - ele colocou sua mão por cima das minhas as segurando firmemente - Espero que tenha um bom motivo pra estar fazendo isso.

- Eu poderia mentir que estou te acalmando já que suas mãos não pararam desde que você entrou nesse carro mas não, não tenho nenhum motivo.

Engoli seco e desviei o olhar para a janela onde tudo se passava de forma rápida, tentei ignorar a mão de Minho em cima da minha mmasfracassei, sua mão tão macia em volta da minha me deixou um pouco relaxado ao ponto de talvez eu querer juntar nossas mãos. Mas isso seria muito precipitado da minha parte e eu tenho que manter minha pose firme, não posso me deixar levar por um cara que além de ser um desconhecido é alguém com certeza ativo no mundo do crime.

- Você sente isso? - o encarei confuso - Esse arrepio que vai da nuca a nossa mão?

Olhei para sua mão envolta da minha e então percebi uma linha de meus pelos arrepiados, ao notar senti um enorme frio na barriga, meu coração acelerou e eu o encarei.

- Sinto - ele sorriu me encarando.

- Isso é bom.







.



- Por que não me disse que a gente ia vir em um restaurante tão chique?

Minho já tinha feito uma reserva mais  cedo, ele apenas deu seu nome e conseguimos nossa mesa, já estávamos sentados aguardando o garçom e eu estava simplesmente encantado com tudo aquilo, o restaurante é incrível com vários lustres e luzes achei fantástico.

- Você gostou? - me encarou com uma cara séria, parecia estar bravo comigo.

- Gostei - ele sorriu.

- Ótimo.

- Boa noite senhores, o que querem pedir? - um homem já de idade veio em nossa direção com um caderninho em mãos e um sorriso simpático no rosto.

- Vou querer um risoto de shitake e Baesuk como sobremesa - disse sem se quer olhar o cardápio.

- Vocês têm Tteokbokki? - ele assentiu e eu sorri - Vou querer só isso mesmo.

- Vai querer algo para beber?

- Apenas água por favor - pedi.

- Logo trarei a refeições de vocês, com licença - assenti e voltei meu olhar a minho que estava me encarando.

- O que foi?

- Nada - revirei os olhos.

- Diz logo.

- Seria estranho eu falar isso agora - se aproximou da mesa colocando suas mãos juntas em cima da mesma.

- A gente estar aqui jantando juntos é estranho - ele assentiu.

- Sim mas não será mais estranho daqui pra frente, a gente tem que se conhecer melhor.

- Que tal a gente começar por quem é você? - apoiei meu rosto em minha mão enquanto o encarava.

Ele riu pelo nariz.

- Você é mais esperto do que imaginei.

- Você não viu nada - eu sorri.









destiny - minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora