destiny - minsung

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desculpe qualquer erro.
(não revisado)

Acordei com uma forte luz em meu rosto, ainda sem entender nada desviei meu rosto piscando diversas vezes para tentar me acostumar com a claridade do lugar.

- Ele acordou chefe - a lanterna foi desligada e um homem que eu não pude reconhecer direito veio até a mim.

- Acorde meu bem - senti mãos enrugadas fazerem carinho em meu rosto.

- Quem é você? Não encoste em mim - fiz uma careta ao sentir fisgadas em meu pulso que estava amarrada por trás da cadeira que eu estava sentado.

- Não seja desse jeito, você sempre me tratou tão bem porque está agindo dessa forma agora? - encarei o rosto a minha frente.

- Jaehyuk? O que eu estou fazendo aqui? O que está acontecendo? - ele sorriu.

- Eu fui te buscar para que a gente pudesse conversar sobre nosso futuro.

- De que futuro você está falando? Não seria melhor você ter entrado em contato comigo? Por que amarrou minhas mãos?

- É por que você meio que veio forçado, mas com o tempo você vai entender que eu fiz isso pro seu bem - sorriu enquanto alisava meu cabelo.

- Me solta - pedi.

- Agora não meu amor talvez depois que a gente conversar eu te solto - alguém veio com uma cadeira e o mesmo se sentou soltando um ar de alívio.

- Conversar sobre o que?

- Sobre tudo que vai acontecer a partir de agora - sorriu - Bom pra começo de conversa você já deve ter percebido que isso é um sequestro né.

Senti meu coração afundar e esquentar ao mesmo tempo, meu estômago embrulhou e eu quis vomitar, minha respiração começou a falhar e eu tentava o olhar normalmente para que ele não desconfiasse do meu desespero.

- E o Lee não vai vir te buscar até porque onde estamos não tem como rastrear - pegou bengala e puxou minha cadeira para mais perto da dele - E também daqui à duas horas estaremos do outro lado do mundo, iremos morar juntos em uma casa linda no outro lado do oceano.

Olhei para o mesmo estático, alguns minutos de silêncio se fez naquele lugar, eu não conseguia dizer nada e queria chorar, espernear, entrar em pânico, surtar mas meu corpo simplesmente não reagia. De acordo com a minhas expressões o sorriso dele ia aumentando e eu não sabia mais o que fazer, Minho não iria vir me buscar e eu iria embora sequestrado, teria que viver minha vida preso com um velho tarado, me vi sem chão e foi quando meu corpo finalmente reagiu e eu comecei a chorar de soluçar de forma descontrolada.

- Não chore, seremos felizes acredite em mim eu vou te fazer o homem mais feliz do mundo - segurou meu rosto com a duas mãos.

- Eu não quero ir por favor me deixe ir pra casa - seu rosto endureceu.

- Coisa nenhuma! Eu lutei muito pra conseguir você Han, eu dei a minha filha para poder conseguir o que eu quero e hoje eu tenho tudo - sorriu orgulhoso - Quase toda a empresa e você.

- Como assim você deu a sua filha? Ela não foi castigada pelo que fez?

- Aquela imprestável? Dei de tudo a ela e fiz a cabeça dela para se casar rapidamente com o Lee, eu pressionava e ela ficou obcecada por ele foi quando ela te ajudou a sequestrar, ela quase estragou tudo fazendo aquilo - disse olhando para trás de mim pensativo - E foi assim que conheci você.

- Ainda não entendi.

- De primeira eu só queria o dinheiro e o poder do Lee mas agora eu quero tudo - olhou pra mim com os olhos cheios de desejo.

- E o que eu tenho haver com isso?

- Desde quando eu te conheci eu não consegui tirar você mais da minha cabeça - sorriu para mim.

- Isso é nojento - quis rir da situação mas as lágrimas ainda insistiam em cair.

- Não é nojento, é normal entre duas pessoas se conhecerem e se gostarem.

- Mas eu não gosto de você.

- Mas vai gostar.

- Parando pra pensar de onde que você tirou que isso seria uma boa ideia? Você realmente acredita que isso vai dar certo? Eu não vacilaria se tivesse a chance de te matar, vai arriscar sua vida assim?

- Como eu disse, você ainda vai gostar de mim é só uma questão de tempo.

- Até você morrer né - dei uma risadinha tentando limpar meu rosto nas minhas mangas.

- Gosto quando você fica abusado assim, me faz pensar em coisas que eu não deveria - riu.

- Você é muito nojento, não acha que tá velho demais pra isso?

- Nunca é tarde demais para o amor.

- Você já está quase em decomposição - ri enquanto algumas lágrimas ainda escorriam.

- Chefe, seu jatin já está a 38km de distância já podemos todos ir ao aeroporto - meu sorriso morreu ao ver ouvir a informação e se virar para mim com uma feição alegre.

- Vamos meu amor - se levantou da cadeira e caminhou com sua bengala lentamente, puxou meu braço para que eu levantasse e afrouxou minha corda para que eu pudesse levantar sem problemas.

Num vacilo vindo do mais velho empurrei o mesmo com meu cotovelo e sai correndo para a primeira porta que eu consegui ver, a distância entre minha cadeira era muito grande mas corri com tanta vontade que a cada passo eu dava mais perto eu chegava, estava quase adentrando ela quando senti algo quente e dolorido atingir minha perna, por conta da dor e ardência acabei caindo com as duas mãos no chão.

Olhei para trás para saber o que havia me atingido e me assustei quando vi minha perna ensanguentada, eu tinha sido baleado e quanto mais tempo eu ficava ali parado observando sair sangue da minha perna mais espantado eu ficava. Encarei Jaehyuk a minha frente ele tinha uma arma em sua mão e o rosto sério.

- Me desculpe amor mas eu não poderia deixar você ir.

E foi a última coisa que ouvi antes de apagar.