destiny - minsung

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desculpe qualquer erro.

Mais uma vez eu me encontrava naquela praia deserta.

Observei o oceano azul a minha frente e respirei fundo tentando me lembrar da sensação ruim que eu sempre sentia quando estava aqui. Olhei para os lados e vi nada, apenas areia em abundância fui surpreendido quando braços me cercaram por trás. No susto me virei e dei de cara com um Minho sorrindo para mim, ele parecia divino todo seu corpo parecia brilhar.

- Você precisa voltar - o encarei confuso.

- Voltar para o que?

- Estamos juntos agora - eu não conseguia entender nada do que ele falava, nada fazia sentido na minha cabeça.

- Como assim?

- Sempre foi você - continuou me encarando com aquele sorriso no rosto - Mas você precisa ir agora.

- Ir para aonde? - Me senti sendo puxado pelo vento.

- Vamos nos ver do outro lado - fez um breve carinho em meu rosto antes de me soltar e deixar que o vento me levasse.

Assustado comecei a me debater  tentando de alguma forma impedir que o vento me levasse mas não deu muito certo já que eu simplesmente apaguei, desmaiado pela força do vento.

Despertei quase pulando da cama enquanto balançava meus braços no ar, ofegante observei tudo que estava na minha frente já aliviado por estar conseguindo ver tudo claramente e não estar mais naquele lugar.

- Ei esta tudo bem? - Minho que estava sentado em uma poltrona ao lado se levantou e veio ao meu encontro.

- Eu tive um sonho estranho - praguejei sentindo areia entre meus dedos.

- Esta tudo bem agora meu bem - me abraçou e eu retribui soltando um ar de alívio.

- O que aconteceu? Onde eu estou? - olhei para os lados desconfiado.

- Estamos na minha casa no quarto de hospedes, você estava desacordado há dois dias - abri minha boca chocado com sua fala.

- Eu dormi por dois dias? - ele assentiu com uma expressão cansada, pareceu lento ao se mexer a minha frente.

- Você teve ferimentos leves, dois tiros em cada uma perna e um de raspão no ombro, pode ficar tranquilo que nenhum atingiu algum lugar que poderia  te deixar com sequelas - franzi o cenho.

- Mas eu ouvi quatro tiros... - o mesmo me olhou com os lábios espremidos, tirou seu braço do colo e levantou a blusa para que eu pudesse ver de forma clara seu curativo - Atingiu sua barriga?

- Foi de raspão, ele é muito ruim de mira que sorte a minha não? Mais um pouquinho pra cima e poderia atravessar meu coração.

- Ainda bem que não foi nada muito preocupante - o mais velho abaixou a camisa olhando pra mim.

- Eu fiquei preocupado com você, eu fiquei com medo de que você não acordasse mais.

- Desculpe, eu nem sei o que aconteceu direito, não estou conseguindo processar nada esta tudo muito confuso na minha cabeça - ele sorriu pouco assentindo.