desculpe qualquer erro.
Já estava começando a me arrepender de ter ido a festa, era como Ten já previa, várias pessoas da minha idade se pegando enquanto eu apenas as observava jogado no sofá. Chan quem se diz meu amigo também sumiu, deve estar se pegando com felix já que o mesmo o chamou para algum lugar minutos atrás.
Deitei minha cabeça no encosto do sofá e tomei mais um gole da minha cerveja entediado.
- Quer ir dançar? - um garoto de cabelos claros se aproximou.
- Eu não danço, foi mal.
- Tudo bem, é melhor assim de qualquer forma eu só quis puxar algum assunto, Hyunjin prazer - disse enquanto virava sua garrafa na boca.
- Jisung - o observei - Nunca te vi na faculdade.
- Ah, eu já sou formado - sorriu - Eu sou primo do felix.
- Entendi.
- Você faz o que?
- Matemática - respondi e o mesmo me encarou surpreso.
- Uau, você parece fazer sei lá, artes ou música.
- Faço músicas como hoobie mas nada sério.
- Legal, namora?
- Sim - sorri sem mostrar os dentes.
- Bom, me passa seu número podemos ser amigos - peguei meu celular preguiçosamente e o entreguei - Tenho que ir agora, chefe tá chamando.
Mostrou a tela de seu celular onde estava escrito "Lee"
- São quase meia noite - eu disse confuso.
- Trabalho a noite - se despreguiçou e levantou - Nos vemos de novo Sung.
E saiu andando de forma apressada, sozinho novamente.
Levantei sentindo leves dores por estar sentado a muito tempo e decidi que iria dar uma volta pelo bairro, larguei minha garrafa na mesinha e sai da casa em passos lentos.
Observei alguns universitários sentados na grama a frente da casa de felix todos caindo de bêbados, alguns dançavam loucamente com copos nas mãos e outros pareciam fumar algo extremamente suspeito. Fingi a não existência deles e comecei a caminhar pela estrada, não havia nenhum movimento estranho apenas os galhos das árvores balançando levemente pela força do vento, respirei fundo e senti um cheiro conhecido.
Parei em meio a estrada e observei a praia completamente vazia, meus pés me levaram automaticamente até ela ou ao menos quis se eu não tivesse sido puxado para a lateral de um carro e em seguida varios disparos e gritos muito próximo foram ouvidos.
- Shh - alguém tampou minha boca enquanto tentava observar a estrada.
- O que está acontecendo porque estão atirando? E quem é você? - o encarei.
- Estamos em meio a um tiroteio e você estava dando mole não posso te explicar agora - disse sério me encarando profundamente.
Apenas assenti nervoso ao depois perceber uma arma em sua mão esquerda, quando o mesmo percebeu negou e riu ladino.
- Não vou fazer mal algum a você, eu só quero.. - interrompeu sua frase com uma breve careta de dor, foi então que percebi que seu ombro estava sangrando.
- Você levou um tiro.
- Não é nada demais, só arde um pouco - disse.
- Você precisa estancar isso - olhei ao redor preocupado procurando algo que pudesse ajudar e parei em minha blusa, sem pensar duas vezes a rasguei e amarrei de forma que pressionasse o ferimento - Aperte com força ok?
Pressionei de forma que ele visse para fazer o mesmo, ele me encarou sério e colocou sua mão por cima da minha a apertando devagar.
Senti meu coração acelerar com seu aperto, uma corrente elétrica invisível como um longo arrepio da nuca a nossas mãos de alguma forma pareceu nos conectar um ao outro e derrepente ele pareceu ser alguém que eu conhecia a muito tempo mas não conseguia me lembrar.
- Faz assim - desviei o olhar e tirei minha mão colocando apenas a dele.
- Obrigado - sorriu ainda me encarando.
Senti arrepios por todo o meu corpo, ele parecia menos assustador sorrindo chegava a ser adorável.
- Não a de quer - engoli seco - Como faço pra sair daqui?
- Simples, não vamos sair - se encostou no carro - Não por agora.
- Ah então você fica porque eu meio que preciso muito ir agora - me preocupei, será que chan está bem?
Ele fez mais uma careta de dor pressionando de forma bruta seu ombro.
- O que foi? Está doendo muito? Você disse que só ardia - ele me encarou sorrindo.
- Eu estava apenas fazendo cena pra você ficar, fui um bom ator em uma peça que fiz quando era pequeno e ai deu certo? - revirei os olhos.
- Seu idiota - apertei sua ferida e ele grunhiu baixo - Espero que sangre até morrer.
- Se quisesse mesmo você não teria me ajudado - respirou fundo deixando sua arma em seu colo.
- Tanto faz, até nunca mais - fiz impulso para sair mas o mesmo me puxou para perto e tampou minha boca.
- Ele só pode estar por aqui, eu tenho certeza que ele veio pra cá - ouvimos vozes que pareciam se aproximar.
- Tá vendo alguém aqui otário? - outro perguntou.
- Então vamos esperar que ele apareça - ouvimos passos.
- Vai pelo lado contrário, corra até sentir que está seguro e saia daqui o mais rápido possível - pegou meu rosto e virou em sua direção, eu apenas assenti sentindo um frio na barriga pelo seu toque repentino - vou te devolver sua blusa.
- Voce tem que viver pra isso acontecer - encarei seu ferimento, meu pedaço de blusa já encharcado de sangue.
- Irei me cuidar - assenti e sai de seu toque indo para a direção contrária dele apenas esperando seu comando - Até mais gatinho.
Ele disse e se levantou atirando perfeitamente três homens armados que já estavam quase no carro que estávamos escondidos, o encarei pela última vez e sai correndo em direção à casa de felix onde ainda rolava a festa.
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destiny - minsung
Fanfictiononde jisung tem sonhos específicos de momentos com sua - como o próprio considera - alma gêmea. ou onde lee know um dos grandes mafiosos do país tem todas as noites sonhos específicos com um garoto desconhecido por si. 1...