Notas:
Tem um fato nesse capítulo, que vocês vão odiar :>
E outro que é muito confuso. Mas, esse é o final, e me desculpem por não postar no dia que falei :'3
Obrigada por tudo pessoas~*
Os olhos despertaram. O corpo dolorido dando sinais de vida. Onde ele estava? Onde estavam seus amigos? E Sal?...
— Aqui está ele, pessoal! — exclamou alguém.
Passos viam em sua direção, e agora ele estava notando que tinham destroços em cima de si. Olhou de relance para o lado, uma capa negra e uma máscara estavam jogadas entre uma espada neon.
— Pai… — sussurrou, tentou esticar a mão até os pertences do homem, mas seus membros não mexiam.
Logo a dona da voz apareceu, acompanhada de seu amigo ruivo e cambaleante. Ela brilhava em azul, e um dos seus olhos estava completamente banhado em branco leitoso.
— Travis! — gritou, se agachando ao lado dele.
Ele escutava outra voz gritar dentro dela também, uma voz que ele conhecia muito bem. Como não conheceria?
Sua visão estava turva, e seu corpo não queria seguir os comandos do seu cérebro e nem do coração. Sal estava ali, mas ao mesmo tempo não estava. O Sal que ele conhecia não era aquele em Ashley, era um que ele nem mesmo sabia se existia de verdade.
— Como se sente? Você caiu de uma altura absurda! — ela disse, tentando tirar cada pedaço do templo de cima dele.
Estava perdendo os sentidos, mal conseguia assimilar o que estava acontecendo e se sentia péssimo fisicamente e mentalmente. O Sal que conhecia estava bem? Ele tinha acabado de desmaiar na sua frente… em seus braços. E os demônios? E Larry? Vic e Karin? As duas ficariam bem sem ele? Vic era sua amada irmã.
— Vic… — chamou rouco.
Ela provavelmente não escutaria. Não passava de algo que viu enquanto estava desacordado nas ruínas.
— Pronto! Todd nos ajude a tirar ele daqui, você consegue?
O homem balançou a cabeça em afirmativo, ele podia estar fraco e perdido, mas pelo jeito, muito menos que Travis. Os dois levantaram o corpo sem movimentos do traidor do culto, e o levaram para fora dos destroços. Com o cansaço e a dor, os olhos negros voltaram a se fechar.
Travis estava de volta onde ele melhor conhecia: o mundo onde Sal era seu, e somente seu. Um mundo louco onde ele não entendia o que acontecia, mas amava mesmo assim. Porém, talvez não fosse seu mundo, porque se fosse, ele estava diferente. Agora eram memórias do que havia passado com eles, e vozes e mais vozes dos seus demônios dizendo que ele tinha que voltar para a realidade.
— Eu não quero! — exclamou, com toda a força dos seus pulmões.
O lugar tinha pouca luz, e essa mínima luz vinha das memórias do outro mundo. Os demônios ocupavam muito espaço no vazio da mente de Travis, ecoando com suas vozes tenebrosas.
— Você tem que voltar…
— Se quer tanto vê-lo…
— Tem que voltar…
O vazio o engoliu por inteiro, e então ele pode ressurgir na superfície. No mundo real, sem pessoas que ele amava e que o amavam. Ashley estava sentada ao seu lado, sorrindo radiante por vê-lo acordado de novo. Estavam em algum quarto, cheio de posters antigos de filmes e séries de televisão. O quarto de Sal.
— Você está vivo — disse a voz dentro de Ash, a mão brilhante deslizou delicadamente no rosto pálido e doente de Travis. — Pensei que havia morrido quando se jogou com seu pai…
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A Cor do Pecado é Azul
FanfictionTravis Phelps é um padre noviço que prega no velho ministério de seu pai, Kenneth, que está fora da cidade temporariamente. Sua vida nunca foi um mar de rosas, longe disso, sempre foi a mais bizarra possível e isso pareceu piorar cada vez mais com a...