CAPÍTULO 39

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   Desligo o alarme do carro, abrindo a porta do mesmo, mas quando estou prestes a entrar no veículo para ir embora, a voz carregada de sarcasmo me faz congelar no lugar:

   ㅡ Então quer dizer que agora você trabalha, pirralho? ㅡ zomba. ㅡ Papai tão orgulhoso.

   Viro a cabeça, vendo Talles sair de um canto mais escuro do estacionamento e caminhar até mim.

   ㅡ O que está fazendo aqui? ㅡ rosno entre dentes.

   ㅡ Reunião de negócios ㅡ diz ele, sorrindo com sarcasmo. ㅡ Uma adorável coincidência te encontrar aqui, não acha?

   ㅡ Não acredito em coincidências ㅡ resmungo, lhe dando um sorriso falso. ㅡ Não quando você envolvido.

   ㅡ Bom... De qualquer forma, é ótimo te encontrar aqui, já que precisamos ter uma conversinha ㅡ fala, ignorando o que eu disse.

   ㅡ Não tenho nada pra conversar com você ㅡ rosno.

   Faço menção de entrar no carro, mas Talles me impede, agarrando meu braço com firmeza. O toque automaticamente me envia uma onda de pânico e eu tento me livrar do seu aperto. Mas Talles não facilita para mim, aumentando a pressão em meu braço. Evito olhar em seus olhos e foco em tentar não surtar. Seu toque me remete à coisas ruins, à coisas das quais eu venho tentando há anos me livrar.

   ㅡ Eu falei que precisamos conversar ㅡ diz ele, seco e impaciente.

   ㅡ E eu falei que não tenho nada pra conversar com você ㅡ rebato, minha voz exalando todo o ódio que estou sentindo no momento.

   Tento novamente, dessa vez conseguindo, me livrar do seu aperto. Inalo fundo, tentando controlar meu fluxo respiratório, e me viro para entrar no carro. A sensação que tenho é de que existe algo pesado esmagando meu peito, e isso é assustador. Não me sinto como se estivesse sufocando há um bom tempo.

   ㅡ Já que você se recusa a conversar comigo, acho que o seu namorado vai receber uma bela visita hoje à noite ㅡ Ele fala, me fazendo paralisar pela segunda vez na noite.

   Ele está mesmo ameaçando o Dom? Apenas a ideia disso me deixa em pânico. Quando me recupero do choque, diminuo a distância entre nós rapidamente, erguendo um dedo em riste na sua direção.

   ㅡ Olha aqui, seu babaca de merda ㅡ rosno. ㅡ Se você encostar um dedo no Dominick, eu acabo com você.

   Ele ri de forma sádica, intercalando o olhar entre meus olhos e o meu indicador.

   ㅡ Calma, pirralho. Eu não falei que ia encostar no rapaz, falei que ia visitá-lo ㅡ Ele zomba. ㅡ Agora, se você insistir em não querer conversar comigo, eu posso mudar de ideia.

Sentimento ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora