CAPÍTULO 45

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Dez meses depois

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Dez meses depois...

   ㅡ Amor?! ㅡ grito da cozinha, desligando o interfone. ㅡ Corre aqui rapidinho.

   Cerca de um minuto depois, Dom entra na cozinha usando apenas uma calça moletom e de pés descalços.

   ㅡ O que foi?

   ㅡ O porteiro ligou avisando que tem uma encomenda pra você na portaria ㅡ aviso, indo até ele.

   ㅡ E eu achando que a casa estava pegando fogo ㅡ Ele zomba, segurando em meus ombros quando abraço sua cintura. ㅡ Por que não desceu lá pra pegar?

   ㅡ A encomenda é sua, idiota ㅡ brinco, vendo-o revirar os olhos.

   ㅡ Belo namorado você é, hein? ㅡ Dom ironiza, me dando um selinho antes de se livrar dos meus braços. ㅡ Tô indo lá pegar.

   Antes que eu possa responder algo, ele está saindo da cozinha, me deixando sozinho novamente.
   Dom e eu estamos juntos há um ano, dividindo apartamento há três meses. Pois é, finalmente consegui convencê-lo de que seria uma boa morarmos juntos. Agora, além de estarmos dividindo nossas vidas, também dividimos um apartamento e todas as despesas dele. O lugar fica no condomínio que o Jean mora. Na verdade, fica no mesmo prédio, quatro andares acima.
  
   Às vezes eu paro pra analisar todos os avanços que fiz, desde que conheci Dominick, e só consigo sentir orgulho de mim mesmo. Eu simplesmente mudei da água pro vinho. Fui de um cara que estava morto por dentro há anos, apenas existindo e esperando o dia em que não ia precisar mais lutar por isso, para um cara que tem um desejo imenso de estar vivo, que quer aproveitar cada segundo da vida, ao lado do namorado, da família e dos amigos.
   Dominick me mostrou que eu era capaz de ser feliz. Ele me guiou até a luz no fim do túnel, me tirou da escuridão em que eu vivia. Agora, eu tenho um namorado perfeito, uma vida maravilhosa e um trabalho incrível na agência. E pra completar minha felicidade, Talles continua preso. Minha mãe fez questão de dar um jeito de mantê-lo lá, bem longe da gente.
  
   Acho que, não houve um momento na minha vida, em que eu estive tão feliz quanto agora.

   ㅡ Lindo? ㅡ Dom chama, voltando a entrar na cozinha. ㅡ Minha mãe ligou. Ela quer que a gente vá almoçar lá hoje.

   ㅡ Falou pra ela que a gente vai? ㅡ questiono, abrindo a geladeira e pegando duas cervejas.

   Caminho até Dom e lhe entrego uma, o puxando comigo para a sala.

   ㅡ Você sabe que quando se trata da minha mãe nunca é um convite ㅡ Ele resmunga. ㅡ Ela está nos 'intimando' a almoçar com eles, ponto final.

   ㅡ Mariana é uma graça ㅡ falo, rindo fraco. ㅡ Mas e aí? Você pegou a encomenda na portaria?

   ㅡ Sim ㅡ Ele assente, sentando ao meu lado no sofá e apoiando as costas no descanso de braços, jogando as pernas sobre as minhas coxas.

Sentimento ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora