CAPÍTULO 34

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   Entro em casa, me livrando dos tênis e seguindo para a cozinha. Gregory vem logo atrás.
   Encontro meus pais sentados à mesa, conversando animadamente. Minha mãe é a primeira a nos notar.

   ㅡ Olá, meninos.

   ㅡ Ei, sogrinha ㅡ Greg cumprimenta, deixando um beijo em seu rosto. ㅡ Eae, Beto?

   ㅡ Ei, garoto ㅡ responde meu pai, sorrindo de forma amigável e apertando a mão que Greg lhe estende.

   Apenas aceno com a cabeça, parando ao lado do meu pai e lhe entregando a chave do carro.

   ㅡ Alie já chegou da casa da Naomi? ㅡ questiono.

   ㅡ Ainda não ㅡ Minha mãe responde, levantando da cadeira e seguindo para a cafeteira sobre o balcão. ㅡ Aceitam um café?

   Greg e eu negamos. Ela serve duas xícaras e volta ao seu lugar, entregando uma ao meu pai.

   ㅡ Vamos subir ㅡ aviso, indicando a sala com a cabeça.

   ㅡ Okay ㅡ Minha mãe assente, tomando um gole da cafeína antes de perguntar: ㅡ Vai ficar para o almoço, Greg?

   ㅡ Vim para isso, Mary ㅡ brinca, piscando um olho para ela.

   ㅡ Achei que tivesse vindo me ver ㅡ diz ela, fingindo estar ofendida.

   ㅡ Isso também ㅡ Greg fala, dando de ombros e fazendo ela rir.

   Minha mãe nega com a cabeça e nos dispensa com um aceno de mão. Subimos pro andar superior e eu fecho a porta assim que Gregory entra em meu quarto, jogando-o contra a mesma e o beijando com força.
   Quanto mais eu tenho desse cara, mais dele eu quero. As coisas que eu faço com ele e ele comigo, as coisas que fazemos juntos... São incríveis.

   ㅡ Ainda não consigo acreditar, sabia? ㅡ sussurro em sua boca, ofegante pelo beijo.

   ㅡ Em quê? ㅡ Ele balbucia, beijando meu pescoço em seguida.

   ㅡ Que temos isso... ㅡ falo, gesticulando entre nós dois. ㅡ Que você é meu. ㅡ Ele arqueia uma sobrancelha, com um sorrisinho sacana brotando no rosto. ㅡ Digo..., meu de uma forma saudável. Não que eu seja seu dono nem nada do tipo. Eu jamais te tornaria uma propriedade minha. Apenas... você é meu por vontade própria. É meu pra amar..., pra cuidar. Você entende?

   ㅡ Eu entendo, amor ㅡ Ele sussurra, sorrindo e acariciando meu rosto com o polegar. O apelido doce me desestabiliza. Não apenas por ser a primeira vez que o ouço, mas pela sensação boa que isso me causa. ㅡ Gosto disso. Gosto de ser seu de uma forma saudável. Assim como você gosta de ser meu.

   Ele roça nossos narizes, me fazendo sorrir lentamente. Levo as mãos até a barra da sua camisa, adentrando a mesma até meus polegares encontrarem as duas cicatrizes pouco acima dos seus quadris. Gregory fica tenso e meus olhos disparam para os seus. Ele me observa atentamente, engolindo em seco no processo, e lhe dou alguns segundos para que ele reaja, esperando que me empurre para longe ou algo do tipo. Mas ele não faz nada, apenas fica parado, as mãos em meu rosto e os olhos vidrados aos meus. Sorrio para ele, tentando parecer confiante.

Sentimento ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora