CAPÍTULO 33

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   Desligo o chuveiro e pego a toalha que deixei pendurada no gancho ao lado da porta, enrolando-a na cintura. Pego uma toalha menor no armário em baixo da pia e deixo o banheiro, secando meus cabelos ainda molhados.
   Dom estar no mesmo lugar, sentado aos pés da cama e mexendo no celular. Ele ergue a cabeça quando nota minha presença, passando a me analisar.

   ㅡ Meus olhos ficam aqui em cima, cara ㅡ brinco quando seu olhar se demora na região coberta pela toalha.

   Ele ri, inclinando a cabeça para trás e encostando-a no colchão.

   ㅡ Como se sente? ㅡ questiona, sorrindo de canto.

   ㅡ Depois de uma boa chupada e um banho quente? Me sinto ótimo. ㅡ Dou de ombros, seguindo até o cômodo pequeno onde ficam meus armários de roupas. Me livro da toalha, visto uma boxer branca, uma calça cargo com estampa de camuflagem e pego uma camisa preta, jogando-a sobre um ombro e voltando para o quarto. ㅡ Vamos na casa do Jean comigo?

   ㅡ Agora? ㅡ Dom indaga, se erguendo do chão e enfiando o celular no bolso frontal do jeans.

   ㅡ Sim. Eu saí com o Max e ele ontem à noite, depois do episódio com o Talles, e acabei esquecendo minha carteira no apartamento dele ㅡ explico. ㅡ Fiquei de ir buscar hoje.

   ㅡ Okay ㅡ Ele assente, lançando um olhar para o meu torso nu.

   Seus olhos exploram cada canto despido do meu corpo e sei que ele analisa minhas cicatrizes. A lembrança do primeiro dia em que ele às viu passa pela minha mente. Lembro que eu cheguei a pensar que Dominick tinha repulsa delas. Mas hoje sei que não. Ele faz questão de provar isso sempre que pode, beijando e traçando cada uma delas com a língua.
   Ele ergue a mão para tocar a cicatriz abaixo do meu ombro direito e eu agarro seu pulso, por instinto. Sei que o gesto dele também foi por instinto quando ele ergue a cabeça e engole seco, me olhando um pouco assustado.
   Ele tenta puxar a mão de volta mas eu o impeço, a levando até a cicatriz e pousando-a sobre a mesma, com a palma aberta. Dom desvia o olhar para sua mão em meu corpo e fica imóvel, como se temesse uma reação negativa da minha parte. Quando nota que não faço nada, ele ergue o olhar novamente, encontrando meus olhos e me lançando um sorriso doce, fazendo todo o meu corpo relaxar.
   Percebo que não estou entrando em pânico e exalo, soltando o ar que eu nem sabia estar prendendo. Mas quando Dom move a mão um pouco para baixo, sinto meu corpo ficando tenso. Talvez meu corpo não esteja cem por cento preparado para ser tocado por completo. Dominick parece notar isso também, já que se apressa em me tranquilizar.

   ㅡ Não vou sair daqui ㅡ diz ele, referindo-se a parte onde está me tocando. ㅡ Não sem a sua permissão.

   Ergo os olhos para ele, assentindo e o puxando levemente pela nuca, beijando seus lábios. Dom traça minha pele com o polegar, enviando uma onda de arrepios pelo meu corpo.

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