As Deixar Saírem

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Depois de ter sugado todo o sangue de dois ursos e um cervo, estava sentada sobre uma grande rocha, juntamente a Carlisle, Esme, Alice e Jasper

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Depois de ter sugado todo o sangue de dois ursos e um cervo, estava sentada sobre uma grande rocha, juntamente a Carlisle, Esme, Alice e Jasper. Eu estava mais próxima de Alice e seu marido. Eles haviam me convidado para se sentar juntamente a eles, para sentir os pingos finos de chuva que caíam sobre nós, depois da tempestade que já nos molhara enquanto caçávamos. A pedra em que permanecíamos sentados era alta, parcialmente plana e extensa o suficiente para caberem o que eu calculava serem umas dez pessoas, significantemente afastadas. Durante minhas expedições a aquela floresta, nunca havia encontrado aquele lugar.

Olhei de soslaio para Carlisle e Esme que estavam um pouco mais a frente de mim e o casal próximo a mim. O doutor abraçava sua esposa e ambos olhavam para o restante da floresta, apreciando a perfeita natureza noturna e chuvosa. Por um instante, me permiti pensar neles como minhas figuras paternas e percebi sentir algo bom em relação aquilo.

-Eles são incríveis. –ouvi a voz de Alice sussurrar para mim. A mesma se encontrava sentada no colo de Jasper.

-Obrigada Alice. –Esme falou, sem se movimentar.

-Pelo que? –Alice perguntou, sorrindo debochadamente para mim.

Olhei para Jasper e o mesmo revirou os olhos, também sorrindo.

-Por você nos amar. –Carlisle respondeu.

Então eu sorri instantaneamente pelo decorrer daquela cena.

-Como eu adoro um banho de chuva. –ouvi a voz em tom irônico, de Rosalie, se aproximando do local, com Emmett.

-Meu anjo, às vezes se molhar é bom. –retrucou o marido desta última.

Assim que o casal que havia chegado recentemente, se sentou, eu constatei que poderia me considerar uma boa “vela”, na forma moderna de falar. Ao invés de me afligir, sorri com aquilo. Por uma razão desconhecida, achei as circunstâncias em que me encontrava, burlescas (engraçadas).

Contudo, afastei os últimos pensamentos indevidos e me concentrei na escolha que deveria fazer: ficar com os Cullen ou ir embora. Se Aro tivesse acesso aos pensamentos de Carlisle, ou qualquer outro membro da família, exceto Bella, saberia que mesmo depois de terem conhecimento sobre minha espécie e sua perseguição a mim, eles haviam me oferecido abrigo. No entanto, eu poderia fazer com que cada Cullen se esquecesse da minha existência. “Leve em consideração os seus sentimentos” era o que minha mente me dizia. E quais eram? Ansiava ficar, do mesmo modo em que o medo pedia para fugir. Então acolhi a alternativa mais plausível.

-Eu poderia ficar por um tempo? –perguntei receosa a todos que estavam ali e em seguida fui sincera –É a escolha mais verossímil que posso fazer agora.

Todos se olharam entre si e depois para mim. Aquilo me deixara, de fato, constrangida.

-Claro que pode. –respondeu-me Esme, sorrindo amavelmente.

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