Faça-me Feliz

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-Ele se considera meu pai, Ethan. –constatei. Eu já havia contado para Ethan sobre os últimos acontecimentos. –Se isto não for a mais bem oculta mentira que já ouvi, ele realmente me vê como uma filha.

Estávamos deitados na cama do nosso quarto e eu olhava para a porta do mesmo, a qual dava acesso ao corredor. Deitava minha cabeça sobre o peito de Ethan, minha perna direita se flexionava acima das pernas dele e a mão direita do vampiro acariciava meus cabelos.

-Isso é... Diferente.

-Você quis dizer inacreditável? –perguntei.

-Também... Anne... Meu sogro é Aro Volturi.

-Ethan! –ri e dei um tapinha um no peito do “meu travesseiro preferido”.

-Não, Anne. É sério. Ele é muito difícil de agradar. –ri ainda mais com esta ironia.

-Na verdade é bem fácil. Beba sangue humano, o obedeça, o reverencie, seja útil, e tenha todas as regras estabelecidas pelos Volturi, gravadas em sua cabeça... Ah! E é claro. Um clichê... Faça-me feliz... –logo virei-me cruzando meus dedos e apoiando meu queixo nos mesmos sobre o tórax de Ethan, assim fitando os olhos do vampiro. –Mas não precisa se esforçar muito com este último detalhe, pois ele vem sendo cumprido indubitavelmente.

O sorriso caloroso que o vampiro de olhos azuis acinzentados me lançou, provou ainda mais meu último comentário.

-Anne. –senti o toque das pontas dos dedos gelados de Ethan percorrerem suavemente o lado esquerdo do meu rosto, desde a altura dos meus olhos até meu queixo, enquanto seu olhar seguia cuidadosamente aquele delicado movimento. E mais uma vez senti uma corrente elétrica conhecida percorrer meu corpo. –Você não tem ideia do quanto é bom ouvir isso.

-Eu... –então observei cada detalhe do rosto de Ethan carinhosamente, antes de continuar minha fala, com veracidade absoluta e um sorriso apaixonado. –Tenho sim.


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