Capítulo 22

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Nada pra fazer então resolvi att..é isto
Boa leitura ♡

Natasha acenou com a cabeça nos momentos apropriados, tentando muito, muito mesmo parecer interessada no que Maria Hill estava dizendo a ela. 

- O freio de mão não segurou, alguém tentou impedir o carro de rolar empurrando-o, mas acabou machucando o joelho, fez uma cirurgia, e com o precesso ganhou muito dinheiro.

Ela estava se esforçando para ouvir Maria falar, mas ela realmente não ouviu a maior parte.


- Adoro casos como esse,- continuou Maria. - Fácil. A seguradora não teve escolha.


Natasha sorriu e acenou com a cabeça educadamente.- Eu acho que não.- Ela tomou um gole de sua taça de vinho enquanto Maria começava outra história. Foi o segundo encontro delas. Jantar fora de novo. O restaurante era bom, um em que Natasha já tinha ido antes.

 Descobriu-se que Maria era uma conhecedora de vinhos, chegando a falar francês com o garçom enquanto selecionava uma garrafa. Ao mesmo tempo, Natasha teria ficado completamente impressionada com isso. Esta noite, porém, ela sentiu que foi encenado e tudo para mostrar. Enquanto Maria continuava seu monólogo, a Romanoff teve que se lembrar que ela tinha sorte de estar com a mulher. Maria Hill era uma bela mulher de cabelos escuros e considerada um bom partido. Ela lembrou a si mesma que alguns de seus amigos estavam com muito ciúme por estarem namorando.


Claro, ela não tinha certeza se chamaria isso de namoro. O segundo encontro aconteceu quase um mês depois do primeiro. E o primeiro terminou com um beijo rápido na bochecha, nada mais. Na verdade, por causa disso, Natasha ficou brevemente suspresa quando Maria ligou e a chamou para sair novamente.


- Eu gostaria que você visse.


Natasha piscou várias vezes, perguntando-se do que Maria estava falando. Ela realmente precisava prestar mais atenção.


- Claro, vou esperar até me mudar,-  disse Maria com uma risada rápida.- Provavelmente farei uma pequena reunião. Gastei tanto dinheiro, realmente deveria exibi-la.


Oh. Sua nova casa. A casa feita sob medida que era 'fabulosa' e 'custava uma fortuna'. A casa que levou quase um ano para ser concluída. 

Natasha sorriu e acenou com a cabeça.- Vou esperar por isso. Parece bastante notável.


- Oh, é. Eu tive sorte com o designer também. Eu iria contratar Colson e Banner, disse Maria.- Eles são os maiores em Austin e a maioria dos construtores personalizados os usa. Mas eu simplesmente não tive uma boa sensação quando os entrevistei. Em vez disso, escolhi Darcy Lewis. Ela é muito talentosa. E bastante atraente,- disse com uma risada. - Mas a parceira dela é dona da Rambeau Landscaping. Tudo orgânico, o que é uma vantagem. Acabei contratando as duas e não poderia estar mais feliz.

Sim, eu mesma usei o paisagismo da  Rambeau Landscaping,- disse Natasha sem muita emoção.


- Sério? Bem, talvez você gostaria de me acompanhar até a festa delas.


- Que festa?


- Elas têm uma festa anual, uma espécie de agradecimento, suponho. Elas convidam seus clientes mais atuais. Eu não tinha ouvido falar disso antes, mas fiz algumas perguntas. Aparentemente, todos os grandes construtores comparecem.- Maria sorriu novamente.- Sinto-me obrigada a ir. Quer dizer, estou muito satisfeita com o trabalho delas.


Natasha acenou com a cabeça.- É claro.


- É no próximo sábado, às sete horas. Interessada?


A Romanoff se perguntou o quão rude seria dizer não, ela não estava nem remotamente interessada. Mas sua vida social era quase inexistente. Além de sair com Maria Hill, ela almoçou algumas vezes com amigos e teve três encontros às cegas, todos eles esquecíveis. Ela não diria desastroso, mas sabia nos primeiros cinco minutos de cada encontro que nunca mais sairia com nenhuma delas. Para piorar as coisas, uma delas era na verdade amiga de Sharon e sua novo parceira. O que tornou ainda mais estranho. Então agora ela colocou um sorriso no rosto e acenou com a cabeça com tanto entusiasmo quanto ela pôde reunir.- Eu adoraria ir.


- Ótimo.- Maria sorriu para ela, então se esticou sobre a mesa e pegou sua mão. - Ouça, depois do jantar, você gostaria de fazer algo divertido?


Natasha acenou com a cabeça.- Claro. Ainda é cedo,- disse ela tentando sorrir.


- Tenho ingressos para a série de palestras na universidade. A palestra desta noite é sobre desenvolvimento urbano e arquitetura moderna. Quando comecei na faculdade, esse era o meu sonho.


- Palestrar?


- Não,- riu Maria. - Ser uma arquiteta. Eu teria sido uma boa arquiteta.


- Tenho certeza que você teria.- Natasha tentou não engasgar com o vinho enquanto pensava em uma noite 'divertida' assistindo a uma palestra sobre arquitetura. A única coisa pior em que ela poderia pensar seria uma ida ao dentista para fazer um tratamento de canal.


Mais tarde, enquanto estava sentada ao lado de Maria Hill no luxuoso teatro, as luzes apenas escuras o suficiente para que elas permanecessem anônimas na multidão, ela teve um tempo para refletir sobre seus sentimentos naquele momento, seus verdadeiros sentimentos mais íntimos. Ela ficou surpresa ao admitir para si mesma que o que estava sentindo era depressão.

 Não a depressão do desespero ou desesperança. Em vez disso, uma profunda infelicidade caiu sobre ela. Tanto que ela queria se enrolar em uma bola e chorar. Isso a atordoou ainda mais. Ela não era emocional; ela não chorou. Ela olhou para Maria, notando sua atenção extasiada no alto-falante. A mulher olhou para ela brevemente e sorriu, então voltou sua atenção para o palco.


Natasha não tinha certeza do que havia de errado com ela. Maria Hill era exatamente seu tipo. Ela era uma mulher profissional, estava bem estabelecida, era estável. E ela era atraente. Elas também tinham vários amigos em comum, o que sempre era um bônus. Infelizmente, não havia nem mesmo uma sugestão de faísca entre elas. Pelo menos no que dizia respeito a Natasha. Mas talvez ela estivesse sendo precipitada. Este foi apenas o segundo encontro delas.


Ela suspirou, desejando que a noite acabasse. Ela queria ir para casa, vestir roupas confortáveis ​​... e ficar deprimida sozinha, em vez de ficar sentada em uma sala cheia de estranhos.

Chance Of Fate (wantasha)Onde histórias criam vida. Descubra agora