Capítulo 40 - Ele é só um bebê

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Hello pescoçudas, tudo bem?
Antes de tudo, peço desculpas pela demora. Estava muito atarefada com o trabalho mas agora finalmente as férias chegaram e vamos voltar a nos encontrar semanalmente.

Pra compensar a ausência desses dias, vamos ter uma maratona essa semana, com um ou dois capítulos diários ok?

Boa leitura!


Narrador

O dia nem tinha começado direito quando uma ameaça nada sútil tirou a paz e a tranquilidade de Gizelly e Rafaella, o pequeno inocente dormia tranquilamente nos braços da mãe enquanto essa encarava horrorizada o objeto caído no chão.
Quando o telefone foi desligado, a caixa que estava na mão de Gizelly caiu e o que elas viram tirou-lhes a paz imediatamente, aquilo era um aviso de que as coisas ficariam tensas nos próximos dias.

- Gizelly o que significa isso? Que brincadeira de mal gosto é essa? - abraçou o filho como se sua vida dependesse disso enquanto sua esposa pegava do chão a miniatura de um caixão que tinha o nome de seu filho na tampa, as deixando totalmente assustadas, aterrorizadas era a palavra certa.

- Quem era no telefone e o que disseram?

Rafaella perguntou temerosa mas Gizelly não conseguia falar nada.

- Gizelly? Tá me assustando quem era no telefone? Era Isabel não era? Essa desgraçada não vai parar de nos atormentar nunca? Como ela conseguiu ligar para nossa casa de onde está? - Rafaella sentiu vontade de chorar diante do medo que sentia mas se conteve.

- Desculpa, eu não sei quem era mas sei que não é uma boa pessoa, nos ameaçou e tenho certeza que é a mesma pessoa responsável por isso aqui - Gizelly ergueu o caixão mostrando a Rafaella.
- Ele disse que você devia um filho a ele e que por isso estava vindo buscar o nosso, eu não entendo o que ele quis dizer com isso Rafa mas te prometo que ninguém fará nenhum mal a vocês dois. - Rafaella prendeu o fôlego ao ouvir o que Gizelly dizia e na mesma hora lembrou-se do que Fred disse sobre um novo inimigo.

- É o cavaleiro branco... - Rafaella sussurrou ao soltar o ar de seus pulmões. - Eu acho que sei quem é ele Gizelly... uma vida por outra vida foi isso o que o Fred disse, ele quer vingança e não vai desistir até tirar nosso filho - dessa vez não conseguiu conter as lágrimas, o medo de que algo ruim pudesse acontecer a seu filho falou mais alto.

- Amor fica calma não vamos nos desesperar tá bom? - Gizelly correu para abraça-la. - Que papo é esse de cavaleiro branco? O que o Fred tem a ver com essa história e por que você disse que ele quer vingança, o que temos a ver com isso? - Gizelly lhe deu um beijo rápido nos lábios, Rafaella estava muito nervosa.

- Lembra do infeliz que meu irmão matou para me defender? O pai dele quer vingança Gizelly, me culpa pela morte do filho e agora quer tomar o nosso, tenho certeza disso - Rafaella se desesperou.

Apesar de estar confusa com tudo que a esposa dizia, Gizelly finalmente parecia estar entendendo onde Rafaella queria chegar e que talvez fizesse sentido com a ameaça do estranho ao telefone, encarou o caixão com o nome de seu filho e foi como se seu coração tivesse se quebrado em vários pedaços, mas pensou primeiro em acalmar a esposa aflita.

- Ei? Ainda não sabemos se é ele mesmo mas de qualquer forma, isso não vai acontecer ok? Não vou permitir que nada aconteça com você e nosso filho ouviu - segurou o rosto de Rafaella e com carinho secou suas lágrimas.
- Amor, confie em mim tá bom? Vai dar tudo certo, vou encontrar uma forma de proteger vocês dois e colocar esse desgraçado ou quem quer que seja na cadeia, ninguém ameaça minha família e fica por isso mesmo - Sua confiança em falar trouxe um pouco de calma e alívio para Rafaella.

- Eu só quero viver em paz é pedir muito? - Rafaella subiu as escadas indo em direção ao seu quarto fazendo Gizelly segui-la.

- Amor eu sei que está assustada, vou reforçar a segurança e falar com o Daniel para não sair de perto de vocês.

- Não Gizelly! - Rafaella pôs o filho no berço e sentou na cama, Gizelly fez o mesmo e sentou ao seu lado.
- Eu não vou viver como uma prisioneira dentro da minha própria casa. Se tem alguém nos ameaçando vamos revidar, denunciar a polícia e fazer com que seja preso, achei que com a Isabel e Felipe na cadeia, nossa vida voltaria ao normal e viveríamos em paz, estou cansada de ter sempre alguém tentando destruir nossa felicidade e eu não quero viver com medo de tudo para sempre! -Rafaella respirou fundo.
- Nosso filho é só um bebê Gizelly, eu não vou suportar se o levarem.

- Isso não vai acontecer, vem cá, fica calma tá bom - Gizelly a abraçou tentando confortá-la e lhe passar confiança.
- O que acha de esquecer os problemas por hora hein? Hoje é sábado, vamos passar um dia agradável e especial com nossos amigos e nossa família?

- Não sei se consigo fazer isso estou preocupada demais.

- Ah consegue sim, você é a mulher mais forte e corajosa que eu já conheci Sra.Kalimann - fez um carinho no rosto da esposa e depositou um beijo casto em seus lábios onde a mais alta finalmente exibiu um sorriso tímido.
- Tivemos uma noite maravilhosa ontem, não quero que nada estrague nosso momento. Aliás por falar em ontem, eu acho que nunca mais vou olhar para um pote de mel do mesmo jeito graças a você.

Dessa vez Rafaella gargalhou ao ouvir Gizelly falar como se tivesse contando um segredo.

- Você é uma safada mesmo - Rafaella levantou se sentando no colo de Gizelly e lhe deu algumas mordidinhas em seus lábios. - Mas você tem razão, eu também quero mais momentos assim, não vou permitir que nada nem ninguém tire isso da gente. Vamos esquecer os problemas por hora e focar em nós um pouco, o que tem em mente? - Rafaella perguntou sorridente, apesar de assustada Gizelly conseguia distrai-la um pouco.

- Eu tive uma idéia, vem comigo. - Gizelly levantou-se da cama puxando Rafaella pelas mãos e foi em direção ao quarto do filho onde Manu e Tato estavam dormindo, quer dizer, dormindo não era exatamente o que eles estavam fazendo.

- Caramba! Vocês não batem na porta antes de entrar? Estão fazendo o que aqui no meu quarto? - Manu mesmo sem graça e sentindo-se envergonhada por ter sido pega em flagrante, questionou encarando as duas de olhos arregalados.

- Amor...acho que chegou a hora de termos aquela conversa com os dois né? - Rafaella cochichou no ouvido de Gizelly que assentiu com a cabeça.

Continua...

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