Capítulo 07 - Quer que eu a mate?

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Última de hoje
Até a próxima semana!

Gizelly

Caramba não pensei que seria tão difícil convencer alguém a se casar comigo, que merda! rolei os olhos internamente com esse pensamento, achei que 10 milhões fosse incentivo o suficiente, mas
aquela grandona é dura na queda e ainda por cima têm a língua afiada.
Vou ter que me esforçar muito pra mantê-la calma e do meu lado, preciso que ela seja minha aliada, só espero que esse plano não dê errado senão eu estou fodida.

- Você sumiu por horas o que aconteceu? minha irmã pareceu preocupada ao questionar-me.

Assim que sai da casa de minha assistente, mandei uma mensagem para o Talles falando do casamento e pedindo para fazer o bendito contrato, obviamente omiti alguns detalhes, não queria ter que ouvir um sermão dele agora.

- Precisei sair pra resolver umas coisas - lhe dei uma meia verdade.

- Precisamos falar sobre esse testamento! não sei se você percebeu mas nós duas estamos nas mãos daquela vadia da Isabel! ainda não acredito que nosso pai fez isso com a gente - Manu estava inconformada. Estamos nas mãos daquela mulher horrorosa Gizelly.

- E é melhor se acostumarem por que em três dias serei dona de tudo - Isabel entrou na sala rastejando feito uma cobra, um sorriso vitorioso dançava em seus lábios.

- Nem morta vou deixar isso acontecer! esbravejei furiosa.

- Acha mesmo que vai conseguir se casar em três dias? questionou venenosa.

- Não só acho como já tenho uma noiva! gritei em sua cara e na mesma hora me arrependi, não deveria ter lhe dado essa informação.

-  Eu não vou deixar você se casar com uma dessas vadias com quem você desfila por aí sem averiguar direito! o casamento precisa ser real caso contrário não terá nenhum valor para o testamento, e mesmo que você se case com uma estúpida qualquer, fique sabendo que farei da vida dela um inferno! Isabel soltava fogo pelas ventas - É melhor você desistir querida e aceite que daqui a três dias eu serei a dona de toda a sua fortuna - ela fala e percebo seus olhos negros brilharem.

- Não vou perder meu tempo discutindo com você! vêm Manu - puxei minha irmã pela mão subindo até o meu quarto.

- Seja lá o que estiver aprontando Gizelly não vai dar certo! Isabel gritou e eu tive que conter a vontade de apertar seu pescoço - Vou estar no seu encalço! continuou gritando feito louca, lhe ignorei propositalmente.

                                   ****

- Como assim você já têm uma noiva Gi? Manu questionou assim que entrei em meu quarto com ela logo atrás de mim.

- Eu estou resolvendo nossos problemas pequena - falei sentando na cama.

- Não devia ter dito nada a Isabel ela pode tentar fazer alguma coisa para atrapalhar.

- Eu sei, mas só percebi isso depois que falei - suspirei pesado - Essa desgraçada me tira do sério.

- Eu tenho até medo de perguntar quem é sua futura esposa, não gosto de nenhuma das suas namoradas - Manu fez aspas com as mãos arrancando de mim um meio sorriso.

- Essa é nova você não a conhece, mas vou precisar muito da sua ajuda, preciso que ela se sinta bem aqui e que permaneça casada comigo pelo menos por um ano.

- Titchela o que você está tramando? Manu indagou curiosa e preocupada ao mesmo tempo que pronunciava o apelido carinhoso que só ela me chamava.

- Nada de mais pequena, você vai ter que confiar em mim e me ajudar com minha  esposa quando ela vier morar aqui e nada de fazer perguntas hem por favor - pedi cansada e ela assentiu encarando-me desconfiada.
Joguei-me na cama fechando os olhos, eu que sempre rejeitei a idéia de casamento estou tendo que me casar as pressas e ainda mais com uma desconhecida que ao que parece é uma fera indomável.

Isabel

Se Gizelly acha que vai dar uma de esperta pra cima de mim está muito enganada, não fiz tudo o que fiz pra não receber nada em troca. Se ela soubesse que fui a responsável pela morte de sua mãe e também do seu pai... sorri ao lembrar do dia que dei a Márcia uma boa dose do meu veneno.
Coitadinha implorou para não morrer, quem mandou ela se meter comigo! Tive que fingir ser sua amiga apenas para me aproximar de César, nos tornamos amantes e é claro que eu queria muito mais que isso e Márcia era um problema.

- Você me assusta quando sorri desse jeito
- Felipe me tira dos meus pensamentos, levanto da cama me vestindo em seguida.

- Tenho um trabalho pra você - digo séria e sem encara-lo.

- Vou ter que matar quem dessa vez? sorri diabolicamente - Já me livrei do seu marido qual das filhas vai primeiro?

- Não pode ser nenhuma das duas infelizmente - suspiro frustrada - Pra todos os efeitos Márcia morreu de ataque cardíaco e o idiota do meu marido sofreu um terrível acidente de barco - finjo uma cara de triste.
- Se acontecer algo com qualquer uma das duas podemos ter problemas e isso não é bom.

- E o que quer que eu faça?

- Gizelly disse que vai se casar, preciso que descubra com quem e antes que isso aconteça dê um sumiço na mulher, você têm três dias pra fazer isso.

- Quer que eu a mate?

- Quero que ela não se torne um problema para mim, o que vai fazer não me interessa.

Continua...

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