Capítulo 34

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Empurro a última carta para dentro do quarto do Thomas e suspiro

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Empurro a última carta para dentro do quarto do Thomas e suspiro. Me levantando e encarando o corredor.

Pego minha mala e desço lentamente as escadas, esperando não ser ouvida.

Assim que chego perto da porta, olho ao meu redor. Sentindo saudades me banhar ao encarar aquela casa.

Sentirei tantas saudades deste lugar, desta família.

Suspiro e abro a mesma, pegando o táxi que chamei não tem muito tempo.

[...]

- Oh, minha Megan... - Tia Miquinhas me abraça aos prantos. - Vou sentir tanto a sua saudade... Vem me visitar, tá bom?

- Claro, tia Miquinhas. - Beijo sua testa. - Nunca deixaria você...

- Vai... tem que ir. Sabe que odeio despedidas. - Ela limpa suas lágrimas e sorri.

- Eu amo você. - Beijo sua testa. - Amo demais.

Dou-lhe mais um abraço e encaro o meu melhor amigo.

- Você... - Sorrio. - Seu tonto. Pede logo em namoro aquela louca. - Abraço ele apertado. - E se for visitar a sua futura namorada na casa dos Hossler, fala para as crianças que os amo.

- Claro que falarei. - Sorrio e beijo sua bochecha.

- Amo vocês. - Vou para a fila do avião e fico à espera de poder entrar.

Desço as escadas, torcendo para que a conversa com Megan fosse mentira e quando entro na cozinha, só vejo meus filhos falando tristemente e sem a Megan do lado

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Desço as escadas, torcendo para que a conversa com Megan fosse mentira e quando entro na cozinha, só vejo meus filhos falando tristemente e sem a Megan do lado.

Nem a Matilde está ali.

- Bom dia... - Falo esgotado e me sento na mesa.

- Bom dia, pai... - Any sussurra e morde sua sanduíche.

- O que dizia em sua carta, pai? - Olho o Thomas confuso.

- A minha carta? - Franzo o cenho. Dobrando um pouco as mangas da minha camisa. - Que carta?

- A Megan nos deixou uma carta antes de se ir embora... - Ele se explica e trinco o maxilar.

- Pelos vistos fui o único que não recebeu. - Sussurro pegando o suco de laranja e derramando em meu copo.

Comemos em silêncio e eu quando termino suspiro.

- Alexa, deixa meus filhos na escola. Com a Megan fora, preciso de alguém que faça o que ela fazia.

- Claro, senhor Raphael. - Suspiro e me levanto.

Beijo a testa dos meus filhos e saio da cozinha, pego meu paletó e fecho um botão e assim saio para a oficina.

[...]

Massageio minhas têmporas e escuto meu celular tocar. Pego o mesmo e vejo o nome da Megan na tela.

Abro a mensagem imediatamente e releio ela diversas vezes.

[Mensagem On]

Megan: Vou partir agora. Desculpa não ter me despedido de você, mas foi melhor assim. Segue com a sua vida, que eu sigo com a minha. E por favor... faça o que tiver que fazer para que aquela família fique unida.

[Mensagem Off]

-Olá... - Assusto-me com uma voz no meu ouvido e umas mãos nos meus ombros e suspiro, vendo que é a Mara. - Já sei que você mandou a garota embora... - Ela morde o lóbulo da minha orelha, enquanto acaricia o meu peito. - Vim agora de sua casa.

- Você conseguiu o que queria... - Falo sem energia e ela ri em minha orelha.

- Uhumm... - Ela começa a beijar e morder meu rosto e suspiro sem paciência. - No fundo eu sei que era isso que você queria também. - Ela me solta e vira a minha cadeira, se sentando no meu colo.

Desvio o meu olhar do seu e logo ela segura meu pescoço, me forçando a lhe encarar.

- Agora... - Ela sorri, olhando meus lábios. - É só você deixar que eu te faça feliz. - Beija meus lábios à força, mas não correspondo.

Quem me faria feliz foi embora e não se designou a se despedir de mim.

- Agora que já está tudo como você queria. - Falo sério. - Vai fechar o processo da minha cliente.

- Você está com muita pressa. - Ela fala desconfiada.

- Claro que estou, Mara. - Tiro ela do meu colo e me levanto, indo para a frente da minha secretária. - A garota sem a tutela geral dos sobrinhos mal pode gerir as contas da casa. Ela não pode responder legalmente por eles. - Suspiro cansado. - É tudo muito complicado como você deve imaginar.

- Sim, eu sei... - Ela caminha até mim calmamente. - Mas eu também quero ter a certeza que você não mudaria de ideias assim que o processo fosse fechado.

- Eu não acredito nisso. VOCÊ ESTÁ A BRINCAR COM A VIDA DE DUAS CRIANÇAS, COMO SE FOSSEM FANTOCHES! - Ela me olha magoada. - É assim que você mostra que quer o melhor para meus filhos? Sendo que está sendo assim para outras duas crianças? Que grande exemplo!

- Calma... - Ela se aproxima mais de mim. - Eu só quero ter a certeza que você irá cumprir o que prometeu. - Ela acaricia meu braço. - Precisamente porque me preocupo com as crianças. - Solto uma risada nasalada e nego com a cabeça. - Mas é legítimo... ou não é? Eu sei que se ficar com você a cuidar deles, eles ficam bem. - Aproxima seu rosto do meu e viro o rosto. - Mas para deixar a sua cliente ficar com as crianças... - A mesma começa a apertar mais o nó de minha gravata. - Eu tenho que ficar com você.

- O que você quer que eu faça mais, Mara? - Nego sem entender.

- Oh, meu bebê. - Beija meu queixo. - Você ainda tem tanto para fazer. - Morde meu lábio. - Jantamos hoje? - Circula meu pescoço com seus braços. - Vamos ao nosso japonês? - Suspiro e aceno, tentando me afastar dela, mas ela novamente me puxa. - E amanhã... Se tudo correr bem, eu dou o parecer positivo para a sua cliente ficar com a tutela das crianças. - Pressiona meus lábios com os seus e suspiro assim que ela me solta. - Vou ter a sua casa antes de jantar.

Pego meu celular e releio a mensagem da Megan. Suspiro e decido mandar uma mensagem.

[Mensagem On]

Raphael: Diz-me só que você chegou bem.

Megan: Tudo ok.

[Mensagem Off]

Suspiro e olho para a parede.

Droga... porque você foi me deixar, Megan.

Pego meu paletó e decido ir para casa.

De repente, babá | Família Hossler - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora