Capítulo 39

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Abro a porta de casa e deixo que a Megan passe primeiro

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Abro a porta de casa e deixo que a Megan passe primeiro. Ela entra na mesma com um sorriso no rosto, como se estivesse a ver tudo de novo e com nostalgia no olhar.

Trago nossas malas para dentro e suspiro, sorrindo para a mesma.

- Bem-vinda de volta. - Fecho a porta e a mesma ri, olhando ao seu redor.

- É bom estar aqui outra vez. Mal posso esperar para ver as crianças e dar nelas um abraço gigante! - Fala animada, e isso só me deixa mais contente.

- Obrigado, Megan. - Mordo o lábio, encarando seus olhos. - Obrigado por colocar novamente o seu sonho de lado para me ajudar. - A mesma franze o cenho e ri.

- Eu não coloquei o meu sonho de lado.. Eu apenas o adiei. - Ela se aproxima mais de mim, negando com a cabeça. - E depois quem foi que falou que estou a fazer isso por você, hein? Estou a fazer pelos teus filhos, que precisam de mim. Certo? - Sorrio convencido e me levanto os braços em redenção. - Bem, vou dar um grande beijinho na Matilde e dizer para eles que cheguei. - Ela passa por mim rindo e vejo a senhora L. descer as escadas rapidamente.

- Ah, minha querida Megan, ainda bem que chegaste. - Abraça a mesma e me olha assustada. - Menino Raphael... a Matilde... A menina Matilde desapareceu outra vez.

Meu sorriso desaparece e igualmente acontece o mesmo com a Megan. O pavor me toma e engulo em seco.

- Mas desapareceu como? - Arregalo os olhos. - Já viram nos quartos?

- E-eu não sei. - A mesma dá de ombros confusa. - A porta estava trancada... Como aconteceu não sei, mas que desapareceu. Fugiu... eu tenho a certeza! - Ela fala assustada e respiro fundo, encontrando o olhar da Megan.

- Ah... - Passo a mão no rosto. - Senhora Linda, vê melhor nos quartos, nos banheiros. Megan você fica aqui com o andar de baixo... E-eu... - Tento controlar a respiração. - Eu vou ver no jardim.

Levo a mão aos cabelos e tento olhar algum lugar que ela possa estar

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Levo a mão aos cabelos e tento olhar algum lugar que ela possa estar.

Estamos todos do lado de fora agora, visto que dentro de casa não tivemos sinais da mesma.

Estamos cada vez mais apavorados. Já passou da hora do seu medicamento e ela está desaparecida. Simples assim.

- Você não faz ideia de onde sua irmã possa ter se enfiado? - Pergunto nervosa para o Thomas e ele nega com o rosto preocupado.

- Não... - Ele dá de ombros e a Any se aproxima.

- Ela tem andado tão em baixo... - A mesma sussurra tristemente e trinco o maxilar.

Eu ainda não me conformei que nem eles, as crianças, me avisaram o que estava se passando. Droga, a menina tem se arriscado por minha culpa e ninguém me avisa? Mas que merda!

- Pois, eu já sei. Vocês deviam ter me contado. - Suspiro e eles ficam em silêncio. - A minha moto ainda está aí?

- Sim, está onde a deixaste. - Thomas sussurra e eu aceno.

- Tudo bem. - Aceno. - Eu vou dar uma volta à sua procura. Se ela aparecer vocês que me avisem imediatamente.

- Megan? - Escuto uma voz conhecida e o Simon me segura feliz. - O que foi que aconteceu? - Ele franze o cenho ao ver me olhar apavorado.

- A Matilde desapareceu.

- Desapareceu?

- Sim... - Olho o Raphael sair de trás do jardim e corro até ele. - Vem, vamos procurar ela na minha moto. Vem comigo.

- Calma, Meg. - Ele acaricia minha bochecha. - Vamos no meu carro. - Aceno e ele olha para os outros.

- Simon, pode ir procurar por ela também?

- Claro... - O mesmo fala nos fitando.

- Vem, anda lá. - Puxo o Raphael e entramos em seu carro.

[...]

- Eu acho melhor nós ligarmos para a polícia. - Falo para o mesmo que conduz tenso.

Já percorremos todos os lugares e ainda nada de Matilde. Estou completamente apavorada e acredito que ele também esteja.

- Não adianta, Megan... - O mesmo suspira cansado. - A polícia não fará nada, pelo menos para já. A não ser que seja por conta da doença... entende?

Aceno com angústia e o mesmo suspira novamente.

- PARE AQUI! - Ele se assusta e olha na mesma direção que eu. - Ela pode ter visto o parque e vindo brincar.

O mesmo estaciona o carro sem pensar em mais nada e saímos os dois apressados. Nos separamos cada um para seu lado e corro pelo parque, olhando para todos os cantos. Logo vejo um cabelo loiro balançando num baloiço e levo a mão à boca com alívio.

- MATILDE! - A mesma me olha sem entender e corro até ela a toda a velocidade. - Matilde, meu amor. Que susto! - Pego a mesma em meu colo e abraço ela fortemente contra mim. - Que susto, meu amor. Que susto.

- MATILDE! - Raphael corre até mim e circula os braços ao meu redor e da Matilde. - Você não pode sair sozinha, amor. Sabe disso... - Aperto ela contra mim e sinto os braços do Raphael fazerem o mesmo no meu corpo. - Minha filha, nunca mais faça isso. - Ficamos abraçando a menina no meio do parque e logo nos separamos.

- O que deu em sua cabeça para fazer isso? - Olho assustada para ela, enquanto vejo o Raphael mexer no celular.

Provavelmente avisando a todos que ela está a salvo.

- Vamos para casa. - Raphael nos abraça de novo e pega a filha no colo. - Nunca mais faça isso com o pai, tá ouvindo? Quase morri do coração.

Andamos até ao carro e fico abraçada na mesma dentro do carro.

De repente, babá | Família Hossler - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora