Capítulo 38

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Estou esperando o Raphael faz tempo na porta de seu prédio

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Estou esperando o Raphael faz tempo na porta de seu prédio. Reviro os olhos e pego o celular.

Não acredito que ele se esqueceu. Espero que tenha pegado no sono e não se esquecido.

[Mensagem On]

Megan: Onde você está, dorminhoco? Já estou esperando você aqui de fora.

[Mensagem Off]

Espero ele responder e sorrio ao ver seu nome aparecer soando ao som do apito de meu celular.

[Mensagem On]

Raphael: Meu despertador não tocou. Mas já desço.

Raphael: Não fuja daí!

Megan: Pois então se apresse. 😉

[Mensagem Off]

Sorrio e depois de uns minutos vejo o mesmo vestindo um casaco de couro ao sair pela porta.

Rio vendo seu cabelo todo despenteado e caminho até ele.

- Finalmente, bela adormecida. - Pisco o olho para ele e me coloco no bico dos pés, penteando o seu cabelo com os dedos.

- Não vai fazer meu cabelo ficar todo penteadinho, se não vou ter de agir como o doutorzinho. - Rio e nego com a cabeça.

- Certo, certo. - O mesmo sorri e encaro seus olhos azuis. - Para onde quer me levar?

- Isso é surpresa, mas antes temos que apanhar um táxi. - Ele ri. - Mesmo que nesse local aqui seja quase impossível.

- Vou ter que esperar mais? - Levanto uma sobrancelha. - Vou ficar sem pernas, Raphael. - Ele solta uma gargalhada e passa um braço por debaixo das minhas coxas. - O que está a fazer? Raphael, coloca-me no chão.

- Não... Você falou que não quer esperar por conta das pernas, então eu seguro você.

- Mas eu não falei isso. - Reviro os olhos. - Apenas perguntei se iria esperar mais. Agora me coloc...

- Sem mais mimimi. - Ele sorri. - Não vou soltar você.

Reviro os olhos e ficamos esperando um táxi passar. Sim.. com o Raphael me segurando.

[...]

- Tivemos sorte de ter apanhado um tão cedo. - Ele fala me abraçando pela cintura e caminhamos para o restaurante surpresa dele. - E também pelo dia. Está uma manhã linda.

- Tivemos sorte sim. - Sorrio, abraçando ele também.

- E eu nem acredito que só negociei com você um dia. Não dá para ser dois? - Ele fala com malícia. - Não podemos negociar? Era bom..

- Raphael... - Reclamo e ele se cala. - Você não abuse. As crianças precisam de você.

Me sento em uma das mesas e ele vem em seguida, tirando os óculos de sol.

- Eles também precisam de você. Porém você está aqui. - Suspiro e tiro também meus óculos, pousando na mesa. - E se ficarem sozinhos um pouco com a Alexa e a senhora L. não fará mal nenhum.

- Sim, mas... Você é responsável por eles. E eles precisam de um pai que não os falhe. Que esteja lá sempre para eles.

- Mas não está a ser fácil, Megan. - Ele suspira. - A semana passada por exemplo... - Ele suspira. - Aquilo foi de fugir.

- Como assim?

- Como assim? Vamos lá, o Thomas decidiu adormecer nas aulas e também esteve às turras com a Alexa. A Any esteve envolvida em alguns problemas com uma amiga. - Ele suspira. - Já para não falar da Matilde.

- A Matilde? - Franzo o cenho. - Mas você falou que ela estava melhor. Sendo acompanhada por um pedopsiquiatra.

- E ela está, continua com saudades dos meus irmãos e mãe. Eles fizeram uma chamada de vídeo outro dia com ela, mas não está a ser fácil. E para piorar... - Ele reluta um pouco em falar, mas logo suspira. - Ela passa o dia a chamar por você.

Fico sem entender e bato na mesa confusa.

- Por mim?

- Eu se calhar nem devia falar isso para você não se sentir mal. Mas a verdade é que nesse momento ela está a rejeitar todos nós. Diz que só quer você. - Engulo em seco e um sentimento de culpa me preenche. - Ela pensa que todos um dia vão abandonar ela como você fez... atenção que ela é que falou isso para o pedopsiquiatra. Ela até já tentou fugir de casa... só para ir à sua procura.

- Então e só agora é que você me fala isso? - Olho sem acreditar para ele e passo a mão no rosto. - Vamos embora daqui.

- Megan, eu...

- Vamos para Chicago, Raphael! - Ele arregala os olhos e me levanto. - Eu quero ver a minha Matilde. Quero que ela entenda que não a abandonei. Vem, rápido.

Ele se levanta e pegamos um táxi na direção do meu apartamento. Pego minhas coisas, ele para no seu e pega nas suas e fomos diretos para Chicago.

De repente, babá | Família Hossler - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora